quarta-feira, novembro 12, 2025

IA: “O maior erro da humanidade”, a previsão de Stephen Hawking que está muito perto de se tornar realidade


Embora à época os seus avisos de que ela representava uma ameaça para a raça humana parecessem ficção científica, o rápido avanço dessa tecnologia fez com que as palavras de Hawking ressoassem ainda mais fortemente. Se há algo que distingue os génios, é a capacidade de ver – e entender… – as coisas antes das outras pessoas. É por isso que, mesmo tendo falecido em 2018, anos antes da chegada da Inteligência Artificial, Stephen Hawking já previa o caminho que essa tecnologia iria seguir.

Mais especificamente, foi em 2014, há mais de 10 anos, que o físico teórico alertou sobre os potenciais perigos da IA ​​totalmente autónoma. Embora à época os seus avisos de que ela representava uma ameaça para a raça humana parecessem ficção científica, o rápido avanço dessa tecnologia fez com que as palavras de Hawking ressoassem ainda mais fortemente. O receio de Hawking, lembrou a publicação ‘El Economista’, residia no potencial das máquinas adquirirem capacidades avançadas, o que lhes permitiria redesenharem-se e evoluírem sem intervenção humana, potencialmente ultrapassando os humanos. Isto porque a IA pode expandir as suas capacidades intelectuais a um ritmo acelerado, sendo capaz de compreender e comprimir grandes quantidades de informações em questão de segundos, enquanto os humanos são limitados pela lenta evolução biológica. Por causa disso, os humanos podem enfrentar uma situação sem precedentes, onde existe um elemento mais inteligente do que nós, deixando as pessoas numa posição vulnerável.

“Ignorar esses riscos seria o maior erro da humanidade”

Ao mesmo tempo, o físico teórico também alertou sobre as consequências sociais e económicas de uma expansão descontrolada da IA, observando que a automação em massa levaria ao desaparecimento transversal de empregos e à concentração de poder nas mãos daqueles que controlam essas máquinas inteligentes. É surpreendente que Hawking tenha dito tudo isso em 2014, quando a IA era uma tecnologia muito limitada e o mundo era muito diferente do que é hoje. Mas, se observarmos a situação atual e a direção que nós, como sociedade, estamos a tomar, não devemos ignorar os alertas do teórico (Executive Digest)

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