A diminuição da poluição do ar tem sido uma das histórias de sucesso ambiental dos últimos anos. Graças a políticas ambientais, como os "tetos nacionais" às emissões de gases com efeito de estufa, e a investimentos em tecnologias mais limpas para a indústria e transportes, as concentrações médias de poluentes atmosféricos críticos, como o dióxido de azoto (NO2) e as partículas finas (PM2.5), têm vindo a cair consistentemente.
De acordo com dados da plataforma IQAir, entre os países com dados disponíveis para a média anual de concentração de PM2.5, em 2019 e 2024, houve uma redução da concentração das partículas finas em 86% dos casos, nesse período. Apenas em 13, dos 93 países analisados, houve um aumento da concentração média de PM2.5. Destacam-se pela positiva países como a China ou a Índia, amplamente conhecidos pela sua elevada poluição atmosférica. Portugal também foi um dos países que reduziu a concentração de PM2.5 entre 2019 e 2024, sendo atualmente o 13.º menos poluído, numa lista liderada pelas Bahamas. No entanto, apesar das melhorias significativas, a poluição do ar continua a ser um grave problema de saúde pública, contribuindo para milhares de mortes prematuras anualmente (Mais Liberdade, Mais Factos)

Sem comentários:
Enviar um comentário