Sondagem: PSD lidera doze pontos acima do PS, que ultrapassa o Chega. Livre e IL empatados

Na sondagem da Pitagórica para TSF/JN/TVI/CNN Portugal, a coligação no Governo cresce em relação às legislativas. O PS recupera o segundo lugar ao Chega que tem a maior perda. Outra reviravolta: os liberais são ultrapassados pelo Livre, embora dentro da margem de erro. Sem legislativas no horizonte próximo e oito meses depois das eleições que devolveram o Governo a Luís Montenegro, a AD reforça as intenções de voto. Com distribuição de indecisos, são agora 38,5%, cerca de cinco pontos acima do que obteve em maio.

A coligação PSD/CDS no Governo leva 12 pontos (pp) de vantagem sobre o Partido Socialista. Os socialistas recuperam cerca de três pp e embora estejam no Parlamento atrás do Chega, em número de deputados, nesta sondagem regressam ao segundo lugar com 26,4%. O partido político de André Ventura surge em terceiro lugar com 16,7%, sendo aquele que mais desce: são sete pontos abaixo dos resultados que fizeram crescer o grupo parlamentar em maio. Logo a seguir, outra das novidades desta sondagem: embora estejam empatados dentro da margem de erro, o Livre, com 5,7%, surge em vantagem em relação à Iniciativa Liberal, que tem 5,3% de intenções de voto. Em quebra e no fundo da tabela estão a CDU (2,4%), o PAN (0,9%) e o Bloco de Esquerda (0,7%).

A AD ganha em todos os segmentos, exceto junto dos mais velhos onde o PS ainda tem uma ligeira vantagem. Pelo contrário, junto dos mais jovens a intenção de voto na AD é o dobro daquela obtida pelo Chega e pelo PS. Se a AD e o PS seguram quem neles votou nas últimas legislativas, o Chega parece perder para o bloco dos indecisos. Aliás, o Chega, a Iniciativa Liberal e o Bloco de Esquerda são os partidos que apresentam maior número de indecisos.

Ficha Técnica

Sondagem realizada pela Pitagórica para a TSF/JN/TVI/CNN Portugal, com o objetivo de avaliar a opinião dos portugueses sobre temas relacionados com eleições legislativas. O trabalho de campo decorreu entre os dias 5 e 14 de novembro. A amostra foi recolhida de forma aleatória junto de eleitores recenseados em Portugal e foi devidamente estratificada por género, idade e região. A taxa de resposta foi de 52,47%. As 1000 entrevistas telefónicas recolhidas correspondem a uma margem de erro máxima de +/- 3,16% para um nível de confiança de 95,5%. A direção técnica do estudo é da responsabilidade de Rita Marques da Silva (Jornal de Notícias)