O mapa político autárquico português sofreu mudanças significativas entre as eleições autárquicas de 2021 e de 2025. O PSD reforçou a sua presença e passou de 114 para 136 câmaras municipais, conquistando 24 autarquias ao PS, 9 a candidatos independentes e 2 à CDU. Perdeu 9 para o PS, 2 para independentes e 2 para o Chega. Já o PS registou uma quebra expressiva, descendo de 148 para 127 câmaras. Para além das 24 que perdeu para o PSD, perdeu também 9 para candidatos independentes, 4 para a CDU, uma para o Nós Cidadãos e uma para o Chega. Para além das 9 que ganhou ao PSD, ganhou 7 à CDU e 2 a independentes.
A CDU perdeu sete autarquias, mantendo 12, enquanto há agora mais um independente (passou de 19 para 20). CDS mantém os 6 presidentes de câmara, tal como o Livre e o JPP mantêm as suas únicas autarquias. Surgiram também novas forças políticas a governar câmaras municipais, como o Chega, que conquista três câmaras, e o Nós Cidadãos, com duas. Este movimento traduz uma reconfiguração do poder local, com um reforço do centro-direita e um recuo do PS após 15 anos de predominância autárquica. Ainda assim, o PS mantém a maioria das câmaras nas áreas urbanas e no sul do país (Mais Liberdade, Mais Factos)

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