quinta-feira, setembro 29, 2022

Dionísio Pestana já passou sete crises e espera no seu grupo atingir receitas-recorde de 500 milhões de euros em 2022

 

“Nunca desistrir e ter sempre um plano B”, é a fórmula do maior hoteleiro português para “sobreviver a crises”, apesar de reconhecer que está “preocupado com o que aí vem”. “É preciso ter sempre um plano B, ter confiança e nunca desistir”, enfatizou Dionísio Pestana, fundador e presidente do maior grupo hoteleiro português, na cimeira em Lisboa promovida pela Confederação do Turismo de Portugal (CTP).

Ao longo dos 50 anos do grupo Pestana, “já passámos por sete crises” e “quando se fala da inflação poder atingir 4%, eu já vivi tempos após o 25 de abril em que estava a 20%”, realçou.

“O modelo repete-se, quando o investimento está feito e se começa a consolidar, vem uma crise”, explicita Dionísio Pestana. “Acredito que é preciso ter sempre um plano B, com tesourarias alternativas se algo corre mal”. A crise da covid foi forte “e houve uma altura em que tivemos 100 hotéis fechados, com cinco mil trabalhadores à espera de salário, e conseguimos”. Em 2022, Dionísio Pestana espera atingir no seu grupo com 107 hotéis “um ano recorde, com 500 milhões de euros de receitas”. Com a atual crise aberta com a guerra na Ucrânia, Dionísio Pestana diz-se “preocupado com o que aí vem”, mas também “confortável com a solidez” do seu grupo (Expresso, texto da jornalista Conceição Antunes)

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