domingo, outubro 18, 2015

Passos convida PS para negociações e para integrar o Governo!!!

Escreveu hoje no início da tarde a jornalista do Público São José Almeida que o "líder da coligação já respondeu ao secretário-geral do PS. Diz que a carta deste "frustra as expectativas", mas desafia-o a entregar nova proposta negocial para um acordo de Governo. O presidente do PSD e líder da coligação Portugal à Frente, Pedro Passos Coelho, afirma em carta enviada este domingo ao secretário-geral do PS, que a coligação “mantém a sua inteira disponibilidade para negociar” com os socialistas com quem “comungam dos objectivos associados” à integração europeia e ao euro e “aos princípios da economia social de mercado”. E lança o desafio para negociações e para que os socialistas integrem o Governo.
Na resposta à carta que lhe foi enviada sexta-feira ao fim da tarde por António Costa, Passos sublinha que se o PS “está verdadeiramente empenhado em chegar a um acordo de princípio que propicie estabilidade e governabilidade, então deverá apresentar uma contraproposta objectiva, que inclua uma base programática e medidas concretas, bem como uma proposta de metodologia alternativa à que a coligação apresentou”.
E acrescenta o convite para que os socialistas se sentem na mesa do Conselho de Ministros: Se “o PS prefere discutir estas matérias enquanto futuro membro de uma coligação de governo mais alargada, que inclua, além do PSD e do CDS, o próprio PS, então que o diga também com clareza” e esclarece que a coligação nunca excluiu tal hipótese.
Começando por dizer que a carta de Costa “frustra as expectativas de todos aqueles que contavam com a prossecução das conversas entre o PS, o PSD e o CDS com vista a um entendimento que pudesse garantir a estabilidade e a governabilidade”, o líder da coligação considera que “é sintomático que não haja um sentido construtivo discernível no conteúdo da carta” que recebeu do secretário-geral socialista.
Passos sublinha que leu o “ostensivo reparo e crítica” feitos à proposta de negociação entregue ao PS pelo PSD e CDS no dia 12 de Outubro, mas não vê na carta que recebeu na sexta-feira, 16 de Outubro, “resposta objectiva traduzida numa contraproposta como seria de esperar num interlocutor empenhado num entendimento”. E defende que, “de facto, a carta não faz mais do que repetir a linha que o PS tem usado para evitar esse entendimento com a coligação Portugal à Frente”. Lembrando que “a coligação venceu inequívoca e expressivamente as eleições e que o PS as perdeu”, Passos conclui que “o programa eleitoral que foi sufragado maioritariamente pelos portugueses foi o da coligação”. Considera, por isso, “incompreensível que o PS responda às propostas da coligação enunciando exaustivamente medidas do seu próprio programa eleitoral, sem sequer as hierarquizar”.

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