Derrotada copiosamente em 2012 nas eleições regionais nos Açores - derrotada para para Vasco Cordeiro que substituiu Carlos César que abandonou as funções - foi entretanto eleito Presidente do PS e líder parlamentar socialista na Assembleia da República - devido a uma colagem excessiva e inadmissível a Passos Coelho, Berta Cabral foi "recompensada" com a chamada a Lisboa para ser secretária de estado da defesa, onde pouco ou nada de útil fez. Aliás nunca justificou tal promoção.
A ex-líder do PSD dos Açores chegou a ter, no Verão de 2012 - ano das eleições regionais - entre 8 a 10 pontos de vantagem sobre os socialistas, acabando por deitar no lixo tudo isso quando adoptou uma posição de submissão total em relação a Passos Coelho, algo que deveria servir de lição na política. Neste governo faz-de-conta, e mesmo tratando-se de uma potencial encenação, não deixa de ser esclarecedor que tenha sido afastada dos secretários de estado hoje empossados em Lisboa, já que tendo sido eleita deputada à Assembleia da República poderia muito bem fazer figura orçamental.
O problema é que Berta Cabral, que se auto-propôs para liderar a lista de candidatos do PSD-Açores à Assembleia da República, promovendo pela surdina e nos bastidores o saneamento político de Mota Amaral, voltou a somar outra derrota, já que o PSD açoriano perdeu um deputado, perdeu as eleições para o PS - e a lista liderada por Carlos César. Berta Cabral em situações normais depois deste acumular de derrotas e do triste e deprimente espectáculo dado na secretaria de estado da defesa, deveria inclusivamente abandonar a função parlamentar e dedicar-se à sua actividade profissional. Uma realidade tão mais polémica quando é sabido que Passos chamou Costa Neves, ex-ministro, ex-deputado e ex-Presidente do PSD dos Açores, para o exercício de funções ministeriais...(LFM)
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