Cavaco Silva não pode ser cúmplice de uma fraude política. Se o governo da coligação for chumbado pelos golpistas de esquerda, a única resposta democrática são novas eleições.
Os golpistas de esquerda andam todos contentes em cimeiras e reuniões técnicas na esperança de formarem um governo que seria a maior fraude, o maior golpe, a maior mentira da história da democracia portuguesa.
Socialistas, bloquistas e comunistas revelam bem o que pensam da democracia e o que pensam dos eleitores que ainda votam neste sítio cada vez mais mal frequentado. O chefe da trupe, o inenarrável António Costa, não olha a meios para salvar a pele e o pescoço.
Todos os portugueses já perceberam que o homem está disposto a tudo para não ser corrido da liderança do Partido Socialista. Sacrifica tudo, o partido, o país e os portugueses.
A fantochada em curso, com Jerónimo Sousa e Catarina Martins a desempenharam na perfeição o papel de coveiros do Partido Socialista, da democracia e dos portugueses, só acabará numa tragédia se Cavaco Silva quiser, no fim da sua longa carreira política, ser cúmplice dos golpistas de esquerda, ser cúmplice de uma fraude, ser cúmplice da maior mentira da democracia portuguesa. Jerónimo de Sousa e Catarina Martins repetem até à exaustão que o PS só não será governo se não quiser. Estão obviamente a mentir aos portugueses.
O PS só será governo se Cavaco Silva quiser. O Presidente da República vai indigitar Passos Coelho primeiro-ministro e a coligação vencedora das eleições de 4 de Outubro irá legitimamente formar governo. Os golpistas de esquerda já anunciaram que vão chumbar o executivo e andam por aí a clamar que o Presidente da República só tem uma alternativa: chamar o golpista Costa a formar governo com o apoio parlamentar dos comunistas e dos bloquistas.
Mentira, mais uma a juntar a todas as outras mentiras e ilusões que estes vendedores de banha da cobra andam a espalhar por este pobre sítio cada vez mais mal frequentado. Cavaco Silva, em nome da decência e da democracia, pode e deve recusar tal solução, manter o governo legítimo da coligação em gestão e deixar para o próximo inquilino de Belém a solução do impasse político. Graças à bizarra Constituição portuguesa, nem Cavaco pode dissolver já o parlamento eleito a 4 de Outubro nem os deputados podem ser despedidos nos próximos seis meses.
O próximo Presidente, seja Marcelo Rebelo de Sousa ou Maria de Belém, deve esperar por Abril, dissolver de imediato a Assembleia da República e marcar novas eleições legislativas para Maio. Os golpistas Costa, Jerónimo e Catarina devem, em nome da verdade e da democracia, ser julgados pelo povo. Julgados pelo golpe, pela fraude, pela mentira e pelo maior atentado alguma vez cometido contra a democracia portuguesa.
É verdade que o golpista Costa, falhada a sua desesperada tentativa de ser primeiro-ministro e impedido de comprar uns tantos camaradas com lugares, prebendas e mordomias do Estado, pode ser imediatamente corrido a pontapé da liderança do PS. Espera-se, também a bem da verdade e da justiça democráticas, que os socialistas o deixem ficar até às eleições para servir de vacina para eventuais futuros golpistas que ponham em causa não só os princípios do Partido Socialista como da própria democracia. E as almas de esquerda, que andam tão excitadas com o golpe, podem ficar sossegadas.
O país sobrevive muito bem com um governo de gestão durante seis meses e sem um novo Orçamento do Estado. Viver em duodécimos tem enormes vantagens. Evita mais despesa pública e novos aumentos de impostos. E, sinceramente, os portugueses, que estão em pânico com a tentativa de golpe das esquerdas, vão respirar de alívio quando Cavaco atirar António Costa para a arena e assistirem à sua merecida morte política (texto do jornalista António Ribeiro Ferreira, Jornal I)
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