Financiamento garantido para 2016 - A notícia demonstra que o secretário regional das finanças, Rui Gonçalves, continua a trabalhar nos bastidores e a encontrar as melhores decisões furtando-se ao mediatismo na comunicação social, aliás como foi sempre seu timbre, desde que foi director regional. Esta notícia de que a RAM encontrou nalguns bancos a disponibilidade para viabilizar o financiamento necessário para 2016 - depois do PAEF deixar de estar em vigência - demonstra que este membro do governo continua no caminho certo, apesar de temer que possa encontrar obstáculos inesperados caso se confirmem a convulsão política nacional em termos de governação.
Madeira à espera de Radar Meteorológico há 5 anos - uma notícia que dispensa comentários. Depois de tudo o que se passou, depois de tudo o que com regularidade se passa nesta zona do Atlântico, depois dos milhares de milhões espatifados na banca para tapar corruptos, gatunos e aldrabões, custa-me muito pensar, porque nem quero admitir, que isto tenha alguma coisa a ver com uma espécie de ajuste de contas com contornos políticos.
FERRO RODRIGUES - a eleição para Presidente da Assembleia da República foi o primeiro soco no estômago da coligação. Quando a esquerda que tem maioria absoluta de uniu e depois da asneirada de Cavaco naquele discurso idiota - que acabou por unir algumas pontas soltas à esquerdas - a eleição do antigo Vice-Presidente da Assembleia e ex-líder parlamentar do PS, acabou por ser inevitável, natural e esperada.
CAVACO SILVA - abaixo - Se tivesse convidado Passos para formar governo - opção acertada - tivesse justificado a sua escolha pelos resultados eleitorais, tudo estaria bem. Mas Cavaco como é habitual, resolveu inventar - e quantas vezes inventou ele neste mandato presidencial - acabando por dar uma enorme barracada e por fazer um favor grande exactamente a quem ele atacou - a maioria parlamentar de esquerda. Mais um episódio desastroso de Cavaco a acelerar a necessidade de sair rapidamente de Belém mantendo - se é que isso possível - ainda alguma dignidade mínima.
MARCO FERREIRA - em vésperas do Benfica-Sporting uma entrevista que agitou as águas. Só não entendo duas coisas nesta decisão: qual a lógica da data escolhida para fazer as acusações ao presidente dos árbitros que o despromoveu? O que é que afinal despromoveu Marco Ferreira, depois de ficar baralhado com as acusações de um comentador do Benfica que o acusou de incompetente? Como é que Marco Ferreira, despromovido na arbitragem, estranhamente chega ao AS um dos mais conhecidos jornais desportivos de Espanha? Hás muita coisa por explicar e Marco Ferreira é quem tem que dar respostas.
AVIÃO - Começa a chatear - porque desconfio que há muita coisa por contar, diga-se, a verdade, neste processo com contornos esquisitos - o avanço e recuo constante da entrada em linha deste avião cargueiro. Obviamente que foi uma aposta de Miguel Albuquerque enquanto desejo. Porque se trata de uma iniciativa privada, MA não pode ser responsabilizado pela demora ou mesmo pelo fracasso que eventualmente este projecto empresarial possa vir a ter já ou mais tarde. Uma recomendação: calem-se, não digam mais nada. Quando tiverem o avião, quando tiverem os problemas financeiros todos, repito, todos resolvidos, quando o aparelho aterra no Funchal trazendo pela primeira vez carga para o Funchal, então sim, falem e digam tudo.
DÍVIDAS E INSOLVÊNCIAS - Ficamos a saber na semana passada que num balanço à actividade anual na Comarca do Funchal, as dívidas e insolvências, devido ao seu crescimento, acabaram por penalizar as estatísticas finais divulgadas. O problema não está em saber se essa triste realidade social prejudica ou não as estatísticas. O problema é que os madeirenses continuam a sofrer a dupla penalização a que foram submetidos, pelo que é importante e urgente que sejam tomadas medidas rapidamente para que que o nosso povo volte a sorrir. E que volte a ter o direito a sonhar bem como a liberdade a ter esperança.
FAMA - a notícia da extinção da FAMA não me surpreende. Num país que não permite, por proibição constitucional, partidos regionais - ao contrário de Espanha e Itália, por exemplo - o futuro da FAMA, muito ligada a Alberto João Jardim, ao discurso político e à dialéctica de uma determinada conjuntura, estava irremediavelmente posto em causa. Um movimento que nasceu num determinado contexto, apostado em fomentar o debate desligado institucionalmente do PSD-M, e em, ter alguma intervenção pública, começou a perder razão de existir, por razões que não vale a pena enumerar neste momento, acabando por ter uma acção muito limitada, até perder qualquer razão de ser. Aliás a exemplo de uma "concorrente", a FALA que teve em João Carlos Gouveia, ex-líder do PS, um dos seus mentores, associação esta que praticamente se eclipsou. A prova que os partidos, digam o que disseram, continuam a ter o seu espaço próprio e que os ataques feitos aos partidos e a devassa na praça pública dos problemas que naturalmente neles existem e que precisam de ser resolvidos internamente, além de os enfraquecerem, enfraquecem a própria democracia.
José Sócrates - Estou convencido que, apesar de não convencer os portugueses da sua inocência - porque ninguém acredita que a justiça portuguesa faça o que fez até este momento sem ter fundamentos que o julgamento depois vai confirmar ou não - e de ter contra ele alguma comunicação social que vai agora desvendar tudo o que consta do que foi divulgado do processo, depois de acabarem com o "segredo de justiça" que o trancava, José Sócrates vai causar alguma mossa. A políticos e a magistrados. Ele continua a negar tudo e afirma-se como vítima de ajustes de contas numa teia estranha de interesses que envolvem a justiça, a política e a comunicação social. A evolução mais recente dos acontecimentos veio lançar alguma confusão junto das pessoas que ficam ser perceber afinal do que é acusado o ex-primeiro-ministro socialista, rosto da falência do país, da austeridade e da troika, e do que foi a justiça capaz de apurar na sua fase de investigação.
DÍVIDAS E INSOLVÊNCIAS - Ficamos a saber na semana passada que num balanço à actividade anual na Comarca do Funchal, as dívidas e insolvências, devido ao seu crescimento, acabaram por penalizar as estatísticas finais divulgadas. O problema não está em saber se essa triste realidade social prejudica ou não as estatísticas. O problema é que os madeirenses continuam a sofrer a dupla penalização a que foram submetidos, pelo que é importante e urgente que sejam tomadas medidas rapidamente para que que o nosso povo volte a sorrir. E que volte a ter o direito a sonhar bem como a liberdade a ter esperança.
FAMA - a notícia da extinção da FAMA não me surpreende. Num país que não permite, por proibição constitucional, partidos regionais - ao contrário de Espanha e Itália, por exemplo - o futuro da FAMA, muito ligada a Alberto João Jardim, ao discurso político e à dialéctica de uma determinada conjuntura, estava irremediavelmente posto em causa. Um movimento que nasceu num determinado contexto, apostado em fomentar o debate desligado institucionalmente do PSD-M, e em, ter alguma intervenção pública, começou a perder razão de existir, por razões que não vale a pena enumerar neste momento, acabando por ter uma acção muito limitada, até perder qualquer razão de ser. Aliás a exemplo de uma "concorrente", a FALA que teve em João Carlos Gouveia, ex-líder do PS, um dos seus mentores, associação esta que praticamente se eclipsou. A prova que os partidos, digam o que disseram, continuam a ter o seu espaço próprio e que os ataques feitos aos partidos e a devassa na praça pública dos problemas que naturalmente neles existem e que precisam de ser resolvidos internamente, além de os enfraquecerem, enfraquecem a própria democracia.
José Sócrates - Estou convencido que, apesar de não convencer os portugueses da sua inocência - porque ninguém acredita que a justiça portuguesa faça o que fez até este momento sem ter fundamentos que o julgamento depois vai confirmar ou não - e de ter contra ele alguma comunicação social que vai agora desvendar tudo o que consta do que foi divulgado do processo, depois de acabarem com o "segredo de justiça" que o trancava, José Sócrates vai causar alguma mossa. A políticos e a magistrados. Ele continua a negar tudo e afirma-se como vítima de ajustes de contas numa teia estranha de interesses que envolvem a justiça, a política e a comunicação social. A evolução mais recente dos acontecimentos veio lançar alguma confusão junto das pessoas que ficam ser perceber afinal do que é acusado o ex-primeiro-ministro socialista, rosto da falência do país, da austeridade e da troika, e do que foi a justiça capaz de apurar na sua fase de investigação.
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