sexta-feira, março 12, 2021

Queda da economia portuguesa agravou-se no início de março, indica o Banco de Portugal


Com o país em confinamento e à espera do plano do Governo para começar a reabrir, tudo indica que o recuo da atividade económica em Portugal se acentuou no início de março. É esse o sinal dado pelo Indicador Diário de Atividade Económica (DEI), publicado pelo Banco de Portugal (BdP), e cujos dados foram atualizados esta quinta-feira.

"Na primeira semana de março, o indicador diário de atividade económica (DEI) apresentou uma queda homóloga mais acentuada do que a observada na semana anterior", escreve o BdP, numa nota publicada na sua página na Internet.

Segundo os dados do banco central, a média móvel semanal deste indicador, na semana centrada em 4 de março, aponta para uma contração homóloga de 10,2% da atividade económica. Isto quando a mesma média móvel referente à semana centrada em 25 de fevereiro sinalizava um recuo de 3,5% em termos homólogos. Mais ainda, é a primeira vez desde o início deste segundo confinamento, em meados de janeiro, que a média semanal do DEI regista uma queda a dois dígitos.

Mas, atenção. O Banco de Portugal revê, a cada semana, os valores passados da série do DEI, devido à inclusão de mais informação. Sinal disso, os valores deste indicador divulgados na última quinta-feira para a média móvel da semana centrada em 25 de fevereiro indicavam uma queda homóloga da atividade económica em Portugal de 6,3%. Contudo, nos novos valores, publicados esta quinta-feira, esse número foi revisto para uma contração de apenas 3,5%.

quinta-feira, março 11, 2021

Antecipando (ou tentando) a corrida eleitoral no Funchal: Miguel Gouveia emacipa-se politicamente e Pedro Calado tem riscos


A “jogada” política de Miguel Silva - que mostra que não se trata de nenhum amador, politicamente falando, como alguns erradamente ainda sustentam - e a aventura, algo estranha, confesso, de Calado ao trocar o Governo Regional onde é um dos membros mais influentes trocar CMF e pela incerteza de uma vitória eleitoral, mesmo com coligação com um CDS em perda eleitoral tal como o PSD-M, são os dois apontamentos em foco nesta corrida pela conquista da edilidade da capital madeirense.

Pedro Calado - e justifico a minha estranheza pela decisão, caso ela seja política, porque se for uma opção pessoal, tudo muda de figura e nada a dizer quanto a isso - quando foi chamado ao GRM, ainda no primeiro mandato de Albuquerque (não tendo feito parte desde início, como era ponto assente, ao que consta por não ter concordado com algumas escolhas) era visto como uma espécie de salvador de um GRM em queda, com uma imagem degradada, com falta de empatia popular, com um discurso político fraco e por vezes patético, com um MA perfeitamente entalado e sem soluções, e com alguma incompetência à mistura, há que reconhecê-lo em áreas-chave da governação. 

Por isso, a minha estranheza tem a ver com isso, com o facto da Madeira estar à beira de entrar naquele que será um dos piores ciclos dos últimos anos, na economia, nas finanças e nas questões sociais, e que, neste quadro nada estimulante, Pedro Calado opte por outras prioridades políticas e pessoais. Correndo o risco da incerteza eleitoral e do impacto negativo - resultante em caso de um eventual desaire da coligação PSD-CDS – em caso de contrariedade na capital, nomeadamente das consequências a curto ou médio prazo de um desaire. O mesmo se dirá de Miguel Gouveia se for derrotado no Funchal e da fragilidade para Cafofo e a sua liderança em caso de uma derrota socialista na capital, um dos emblemas dos socialistas, conquistados em 2013 graças a uma arriscada estratégia eleitoral - onde Vítor Freitas foi peça essencial – que resultou ganhadora. Essa opção de Calado, que não sei se é pessoal ou se é política, pode enfrentar outras potenciais vulnerabilidades (e sobre isso o PS-M já deu alguns sinais...). Acresce que Calado pode ser acusado pela oposição socialista – e mesmo pela restante oposição que concorrerá no Funchal fora da coligação liderada por Gouveia - de fugir às dificuldades da governação, o que pode ter algum impacto nas decisões do eleitorado.


A postura de Pedro Calado em vários debates parlamentares - e recordo o Plano e Orçamento para 2021 e outros debates sectoriais - acabou por "enterrá-lo", no bom sentido, mostrando que a sua saída do GRM fragilizará o executivo, a coligação e o PSD-M.

Mas julgo que os "pensadores" do PSD-M sabem o que estão a fazer, os riscos que correm e a inevitabilidade de assumirem as suas responsabilidades políticas, se saírem fragilizados deste processo eleitoral autárquico que eu acredito vai revelar surpresas, incluindo no Funchal.

terça-feira, março 09, 2021

Estranhas divergências...


Perante alguns comentários publicados nas redes sociais a propósito das divergências de dados entre a DGS e o GRM, resolvi fazer um levantamento comparativo e cheguei ao seguinte resumo com base nos dados que tenho arquivados. Considerei como datas 20 a 31 de Janeiro de 2021 (12 dias), Fevereiro de 2021 (28 dias) e 1 a 9 de Março de 2021 (9 dias), num total de 49 dias. O resultado é este (somatório do total diário naquelas datas e da média diária, com arredondamento) na RAM e na RAA (LFM)

SARS-CoV-2 pode ter surgido de erro laboratorial

 

domingo, março 07, 2021

Nota: a história (verdadeira) da Dona C. e os descaramentos de agora

 

Por estes dias - a propósito de uma palermice que a todos devia envergonhar a começar pelo patético presidente e acabando no protagonista desta miserável vergonha tão aplaudida por imensidão de mentecaptos idiotas que apenas viram resolvidos problemas mesquinhos que a política mais miserável vai parindo no seu quotidiano de mediocridade e memórias curtas por conveniência - lembrei-me de uma história bem verdadeira e que muitos que trabalharam comigo a viveram e dela se recordarão.

Havia uma senhora - a Dona C. de seu nome - com uma vida de trabalho na função pública, andando de um lado par a outro, levando e trazendo, e que depois de ter completado a idade da reforma vivia um pesadelo que ela discutia com poucos, o de ser mandada para casa. E chorando não tinha medo de assumir esse seu medo e de partilhá-lo com alguns, em quem mais confiava. Foi ficando, foi vivendo, era uma espécie de património da instituição, uma peça conhecida das suas gentes e memórias. A gente sabia, todos sabíamos, que provavelmente não devia estar a trabalhar mais, fazendo o que sempre fez. A mim chegaram-me a dizer que não era bom nem para ela nem para a instituição, por causa da idade e da teoria - imagine-se - de que estávamos a aproveitar-nos de uma senhora idosa cujo mundo era aquele, foi sempre aquele, o de andar de um lado para outro, de servir, dentro e fora da instituição da qual era parte.

Havia um sentimento de imposição da partilha de uma compreensão alargada mesmo que não consensual - que nada tem a ver com o sentimento de vergonha e de pena que sinto por alguém que precisa de sobreviver em certos tachos apenas para poder dar razão à vida que leva - porque era preciso defender a Dona C. e perceber que ela precisava de estar ali, na sua vida, naquele quotidiano que lhe garantia um rendimento necessário para a sua vida, precisava de ver-nos e ouvir-nos a todos, mesmo os que não se davam tão bem com ela. A Dona C era da casa, muito antes que eu, muitos anos antes que eu lá chegar, e isso impedia-me a mim e a muitos outros que comigo partilhavam o dia-a-dia dela, a decisão de enviar a Dona C. de vez para casa, para gozar a sua merecida reforma. Como, se o que ela queria era estar ali no meio da confusão? Ninguém dava por ela muitas vezes, mas ela estava lá, sabíamos que ela estava lá e sempre que fosse preciso ela respondia à chamada. E nem mesmo quando o peso dos anos começou a curvar-lhe as costas, a disfarçar algumas maleitas ou a dificultar-lhe a mobilidade, ela aceitava um destino que parecia apenas adiado, mas que inevitavelmente um dia teria que a fazer recuar. A Dona C. era uma mulher vivida, que morava ali para as bandas de São Martinho, humor e também língua afiada, que tinha a sua rotina, que sabia o que fazia, era das primeiras a chegar e não precisava de ser das últimas a sair, bastava que estivesse lá, presente quando era preciso, dentro ou fora, levando ou trazendo, o tal quotidiano que ela sabia ser o seu e que não admitia que lhe tirássemos, aquele dia-a-dia que sempre foi o seu, no leva e trás, dentro e fora da instituição que era a sua vida. Optamos, mesmo que trabalhasse menos, limitando as suas responsabilidades, que ela continuasse a viver como queria e precisava.

Até que um dia, foi a justificação que me deram, já não era mais possível, porque a lei obrigava a que a Dona C. fosse mandada compulsivamente para casa, mesmo contra a sua vontade. E mais. Alguém me disse até, lembro-me disso como se fosse hoje, que a Dona C. a continuar no seu dia-a-dia, levando e trazendo daqui para acolá, dentro e fora da instituição, ponha em causa a imagem desta e impedia que contratássemos pessoas mais jovens que precisavam de trabalho. Não tive coragem de dizer fosse o que fosse à Dona C. mas tinha a certeza que ia sentir a falta dela, das suas conversas, das suas manhosices que ainda manhã cedo nos davam acrescida vontade de iniciar mais um dia de trabalho, uns atrás dos outros, a mesma rotina.

Há dias lembrei-me da Dona C. quando percebi que nem a casa dela existia mais, a pequena casa que era o seu mundo, e pela qual lutou com determinação, tal qual um rei defendia o seu castelo, até quando a queriam despachar. Há dias lembrei-me dela. Claro que não tinha 80 anos, mas estava tão agarrada ao seu lugar como outros. Só que para ela a lei obrigou-a a ir embora enquanto outros por falta de vergonha e de dignidade hoje agarram quais lapas, com o mais descaramento deste mundo ao tacho e às mordomias que dão algum sentido à vida deles. E ainda por cima contam o subserviente e dispensável aplauso frenético de uns tantos que acham que é tudo normal e tolerável mesmo quando essa "normalidade" é incompatível, com a lógica de tudo na vida. E na política.

Fiquem bem. Eu tive saudades da Dona C. porque com ela lidei. Estou-me borrifando para os outros oportunistas saloios e sem vergonha que por aí andam, sem a tal lei que obrigou a Dona C. a ter que ir para casa mesmo contra a sua vontade. Não quero saber deles para nada, não preciso deles para nada, não lhes reconheço nada, nunca falei com eles, nem me interessam para nada.

Coitadas das outras Donas C, homens ou mulheres, que neste país de merda são obrigadas (os) a ir embora por força de leis que alguns idiotas presidenciais promulgam, mas que não as seguem quando se trata deles próprios, das suas escolhas e decisões. E lembro-me de casos recentes e mediáticos de conhecidas Donas C. como a ex-Procuradora-Geral da República e o ex-Presidente do Tribunal de Contas, saneados com base em argumentos ridículos que gente pouco séria repetidamente usou só porque lhes convinham num determinado momento na formalização da golpada de nomeações previamente negociadas. Fique bem Dona C, até um qualquer dia destes (LFM)

Covid19 e a RAM: Os meus quadros X


Os meus quadros (a quem interessar por mera informação muito bem a quem não interessar é só escolher outro Blog ou fonte de informação): evolução da situação nos aeroportos e dos casos de transmissão local por covid19 na RAM (até 6 de Março de 2021)

Covid19 e a RAM: Os meus quadros IX


Os meus quadros (a quem interessar por mera informação muito bem a quem não interessar é só escolher outro Blog ou fonte de informação): evolução dos óbitos por covid19 na RAM (até 6 de Março de 2021)

Covid19 e a RAM: Os meus quadros VIII


Os meus quadros (a quem interessar por mera informação muito bem a quem não interessar é só escolher outro Blog ou fonte de informação): evolução dos casos confirmados na RAM (até 6 de Março de 2021)

Covid19 e a RAM: Os meus quadros VII


Os meus quadros (a quem interessar por mera informação muito bem a quem não interessar é só escolher outro Blog ou fonte de informação): situação dos dados mais relevantes na RAM (até 6 de Março de 2021)

Covid19 e a RAM: Os meus quadros VI


Os meus quadros (a quem interessar por mera informação muito bem a quem não interessar é só escolher outro Face): situação dos dados mais relevantes em Portugal (até 6 de Março de 2021)

Covid19 e a RAM: Os meus quadros V


Os meus quadros (a quem interessar por mera informação muito bem a quem não interessar é só escolher outro outro Blog ou fonte de informação): casos recuperados na RAM (até 6 de Março de 2021)

Bancos: em vez de renovarem as moratórias até final 2021 vão gerar uma crise

Em vez de renovarem as moratórias até final 2021 com obrigação, por exemplo, de pagamento dos juros, os bancos parece que vão optar pelo cancelamento progressivo das mesmas, o que vai originar uma crise económica, financeira e social que não podemos ainda imaginar. Com empresas a falirem, desemprego a crescer e milhares de pessoas a entregarem aos bancos bens adquiridos, entre os quais as suas próprias residências! Mas se é isso que estes bandalhos querem para depois andarem a distribuir milhões em dividendos aos accionistas esfomeados, então toca a fazer isso porque depois o Costa, o Leão e o Centeno vão resolver... (fonte: Correio da Manhã)

Turbulências na TAP


 fonte: Correio da Manhã

Covid19 e a RAM: Os meus quadros IV


Os meus quadros (a quem interessar por mera informação muito bem a quem não interessar é só escolher outro Blog ou fonte de informação): situação dos testes realizados na RAM (até 6 de Março de 2021)

Covid19 e a RAM: Os meus quadros III


Os meus quadros (a quem interessar por mera informação muito bem a quem não interessar é só escolher outro Blog ou fonte de informação): casos activos na RAM (até 6 de Março de 2021)

Covid19 e a RAM: Os meus quadros II


Os meus quadros (a quem interessar por mera informação muito bem a quem não interessar é só escolher outro outro Blog ou fonte de informação): entenda a diferença entre os dados da DGS e os dados do GRM sobre o covid19 na RAM (até 6 de Março de 2021)

Covid19 e a RAM: Os meus quadros I


Os meus quadros (a quem interessar por mera informação muito bem a quem não interessar é só escolher outro Blog ou fonte de informação): diferença dos casos confirmados de covid19 na RAM e na RAA (até 6 de Março de 2021)

sexta-feira, março 05, 2021

Nota: almoços mediatizados não funcionam

 

Miguel Albuquerque vai almoçar com MRS quando ele vier ao Funchal. Consta da agenda oficial entretanto adiada. MA fez saber pela comunicação social (errado) que tem uma espécie de menu para apresentar ao inquilino de Belém (certo). Presumo que será por ocasião de um almoço restrito na Quinta Vigia - pode crer que se promover um almoço com aquelas "salamalequices" institucionais todas, está tudo lixado! Não passara de encenação para consumo mediático e nisso MRS bater toda a concorrência. Tem que ser um repasto restrito, menos institucional e mais cordial, para que falem os dois olhos nos olhos, se quiserem frente a frente, com frontalidade, verdade e pragmatismo, dizendo tudo o que há para dizer, clarificando tudo o que precisa ser resolvido, etc.

Confesso que não espero que saia nada de especial desse almoço, por que MRS não tem poderes executivos, apenas e só relações pessoais e institucionais influentes, presumo eu, junto de Costa. Mas espero que ai menos MRS clarifique, desde logo consigo próprio, duas coisas essenciais: que papel pode (vai) ter no acompanhamento do relacionamento entre as Regiões Autónomas, particularmente massacradas pela crise, e o Estado - com quem a RAM tem enormes dificuldades em se aproximar e obter seja o que for, a não ser por esmola - e que acompanhamento vai e deve ter desse relacionamento e como pode Belém acompanhar a evolução do comportamento do Estado para com as duas Regiões Autónomas e não apenas em termos da bazuca mas no relacionamento institucional em geral.

O segundo aspecto é mais político: pode ou não MRS exercer o seu magistério de influência - termo pomposo, mas real - no processo de revisão da lei de finanças regionais e até que ponto pode promover nos bastidores da política lisboeta (que ele conhece melhor que ninguém...) entendimentos em matéria de revisão constitucional e de clarificação dos preceitos autonómicos (quais e em que medida), já que a capacidade de manobra das duas Regiões Autónomas me parece bastante limitada. Tratando-se do último mandato de MRS e quando já não se trata de pensar em votos, dispensamos beijocas e selfies - agora ausentes do quotidiano presidencial por razões que resultam do covid19 - antes desejamos conselhos, recomendações e compromissos.

Facilmente se perceber que pela natureza dos assuntos e pela especificidade da situação institucional, estas coisas não se discutem com bocas para os jornais, sopros nos ouvidos de alguns jornalistas mais privilegiados nem em repastos alargados onde falam de tudo menos do que importa, por  que o que importa não pode nem deve ser falado à frente de toda a gente. Se essa for a linha de rumo de Albuquerque, a maior discrição possível e recomendável, obviamente que me parece ser a melhor opção.

Finalmente no caso da RAM uma outra questão essencial que transcende os milionários pareceres médicos de outros tempos: qual o futuro do CINM na lógica presidencial? Porque não se informa devidamente os portugueses da realidade através de um simples estudo comparativo entre o CINM e outras praças europeias (da responsabilidade da AT ou de quem o governo de Lisboa entender), devidamente identificadas, incluindo que tipo de serviços propiciam, que receitas alcançam, etc. Falo do CINM e de praças concorrenciais europeias - Holanda, Malta, etc - que lutam entre si por empresas que roubam umas às outras por via de melhores estímulos fiscais (LFM)

Portugal vai “atravessar uma gravíssima crise”, diz presidente da Jerónimo Martins

 

O presidente da Jerónimo Martins afirmou, em entrevista à Lusa, estar “mais cético” relativamente à economia portuguesa, considerando que vai “atravessar uma gravíssima crise”, e que “não é claro” como o Plano de Recuperação e Resiliência “vai funcionar”. Questionado sobre se continua cético em relação à economia portuguesa por não crescer o suficiente, como afirmou em fevereiro de 2020, Pedro Soares dos Santos foi perentório: “Infelizmente estou mais cético, acho que vamos atravessar uma gravíssima crise”. E isso “vai ter impacto na nossa vida muito grande nos próximos anos”, estimou o presidente da Jerónimo Martins.

“Esta crise pandémica não vem ajudar e acho que essa bazuca também não vai ajudar, porque quando estes investimentos não são pensados ou estas ajudas não são vistas para criar riqueza para que realmente a gente consiga sair da situação que está, deixa-me bastante cético”, considerou o gestor, que lidera o grupo que detém a cadeia Pingo Doce.

Pandemia acentuou desigualdades na saúde, educação e no trabalho, confirma estudo

 

O relatório "Portugal, Balanço Social 2020" da Nova SBE analisou dados referentes a 2019 e os efeitos socioeconómicos da primeira vaga de covid-19. Entre janeiro e setembro, registou-se um aumento de 11 mil novos beneficiários do RSI. Os mais pobres foram os mais prejudicados pelos efeitos da covid-19 em todas as frentes, conclui o relatório "Portugal, Balanço Social 2020 - Um retrato do país e dos efeitos da pandemia", preparado pelos investigadores do Nova SBE Economics for Policy Knowledge Center Susana Peralta, Bruno P. Carvalho e Mariana Esteves. O documento divulgado esta quarta-feira,, fruto de parceria entre a universidade e a Fundação la Caixa/BPI, mostra que apesar das taxas de pobreza e de pobreza extrema terem vindo a cair na última década, a crise sanitária veio aumentar o fosso das desigualdades em áreas como a saúde, educação ou o trabalho.

"A análise [à atual crise] é imperfeita e incompleta, mas permite-nos ter alguma visão dos impactos que a pandemia tem em termos sociais", diz Susana Peralta. O estudo - que compilou e analisou dados socioeconómicos referentes a 2019, mas também a situação durante a primeira vaga de covid - aponta que os menos desfavorecidos consideram ter um risco de infeção mais elevado, dado que viram o acesso aos serviços de saúde dificultado. Os investigadores referem ainda um inquérito que "sugere que a pandemia afetou particularmente a saúde mental dos mais pobres, dos menos escolarizados e dos desempregados".

Do milagre ao pesadelo: um ano de pandemia em Portugal visto lá fora

 

Ao fim de um ano de pandemia, Portugal conta mais de 800 mil casos e mais de 16 mil mortes por covid-19. No fim de março do ano passado, ainda o número de infetados em Portugal tinha acabado de ultrapassar os seis mil e havia 140 mortes por covid-19, menos de um mês após o primeiro caso no país, e já se falava lá fora num "milagre português". Mas logo os franceses alertaram que se podia estar a "falar cedo demais". E assim foi.

Portugal terminaria o ano com mais de 413 mil casos e quase sete mil óbitos. E o pior ainda estava para vir. "Pesadelo depois do Natal", escreveram os espanhóis, destacando um país que em janeiro liderava mundialmente em número de novos contágios e em média de mortes. Um país que esteve perto do abismo, mas que parece estar agora a recuperar do trauma da terceira fase da pandemia.

"O país que foi um exemplo na luta contra o vírus está na vanguarda mundial em vítimas depois de festas quase sem restrições". A frase, num artigo do jornal espanhol "El País" publicado no dia 6 de fevereiro, resume na perfeição a forma como Portugal foi visto lá fora durante o primeiro ano da pandemia. Se há um ano se falava em "milagre", pela forma como o país havia conseguido controlar a primeira fase, o mesmo não se podia dizer no início de 2021, em que a ressaca do Natal e do Ano Novo trouxe uma onda descontrolada de novos casos e óbitos diários.

Mulheres trabalham mais uma hora e 13 minutos que os homens

 

As mulheres portuguesas trabalham em cada dia útil mais uma hora e 13 minutos do que os homens, entre trabalho pago e não pago, continuando a ter maior dificuldade em conciliar a profissão com a vida familiar e pessoal. Esta é uma das conclusões de um estudo que a CGTP divulga esta quinta-feira, o último de um conjunto que a Comissão para a Igualdade tem vindo a divulgar sobre a situação atual da mulher no trabalho, no âmbito da preparação da Semana da Igualdade que a central promove entre 8 e 12 de março. Segundo a análise, feita com base em dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) e do Eurostat, 78% das mulheres trabalhadoras fazem pelo menos uma hora de trabalho doméstico por dia, enquanto apenas 19% dos homens o fazem.

"Apesar de haver sinais positivos sobre a participação dos homens ao nível da partilha de responsabilidades na vida familiar, existe ainda uma grande distância entre partilha equilibrada de responsabilidades e as realidades quotidianas", refere o estudo. De acordo com o documento, quase 40% das mulheres já interrompeu a carreira para cuidar de filhos, enquanto apenas 8% dos homens o fez.

Covid-19: Um terço dos hotéis não sabe se abre este ano e quase 50 mil cafés e restaurantes estão em risco de fechar

A pandemia levou a uma paralisação das atividades económicas que afetou, principalmente, a hotelaria e a restauração. Milhares de estabelecimentos estão em risco de fechar ou não sabem se vão conseguir abrir portas este ano. De acordo com dados avançados pela Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), citada pelo Negócios, um terço dos hotéis (mais de 30%) não sabem se vão abrir este ano. O início da campanha de vacinação não teve o impacto esperado sobre as reservas na hotelaria. E a maioria das que já estão feitas são reembolsáveis.

Após um ano com perdas superiores a 70%, a maior parte dos hotéis só espera regressar aos níveis de 2019 daqui a dois anos, a partir de 2023. No ano passado, durante a primeira vaga da pandemia, uma grande proporção dos hotéis esteve encerrada, sendo os meses de abril e maio os que tiveram o pior registo (cerca de 80% fechou portas). No inverno, o setor voltou a fechar portas, com mais de 40% da hotelaria a encerrar em novembro e dezembro. Em janeiro e fevereiro deste ano, a situação piorou: mais de 64% dos hotéis estiveram encerrados.

OMS Europa alerta para fim de ciclo de descida de novos casos na última semana

A Organização Mundial de Saúde alertou hoje para o aumento de novos casos de contágio pelo SARS-CoV-2 na última semana na Europa, indicando que se interrompeu um ciclo de descida que durava há seis semanas. O diretor regional para a região europeia da OMS, Hans Kluge, afirmou que terminou assim “um promissor declínio ao longo de seis semanas”, sobretudo por causa do aumento de casos na Europa central e de Leste, que fizeram com que na última semana houvesse mais de um milhão de novas infeções na região. “Precisamos de voltar ao básico e suprimir o vírus em todo o lado”, defendeu, salientando que é necessária “vigilância aumentada” para as novas variantes: a que foi detetada no Reino Unido circula em 43 dos 53 países da região, a que foi detetada na África do Sul em 26 e a que foi primeiro descoberta no Brasil em 15 (Executive Digest)

quinta-feira, março 04, 2021

Tendência de jovens que não estudam nem trabalham cresceu nos últimos 5 anos

 

Há mais jovens que não estudam nem trabalham nas zonas rurais do que nas cidades ou zonas mais urbanizadas, o que se deve, à fragilidade da economia destes territórios e a fenómenos como o abandono escolar. É a conclusão de um relatório coordenado pelo Iscte – Instituto Universitário de Lisboa, citado pelo Público. A tendência começou por diminuir ao longo dos últimos anos – a percentagem de jovens que não estuda nem trabalha baixou de 13,1% para 9,5% no período avaliado (2009-2019). Porém, a evolução deste indicador não foi sempre contínua e agora dá sinais de estar a aumentar novamente.

Até 2010, a percentagem foi subindo, como consequência da crise financeira de 2008, tendo atingido o pico em 2013. Nesse ano, 17,1% da população entre os 15 e os 29 anos estava inativa. Depois melhorou ligeiramente. Agora, os dados mostram também que embora exista uma tendência geral para que o número seja superior nas zonas rurais, esta acentuou-se de uma forma geral em Portugal a partir de 2015, de acordo com o estudo coordenado pelo Iscte. Assim, verifica-se uma tendência de crescimento nos últimos cinco anos. Em declarações ao Público, o investigador do Centro de Investigação e Intervenção Social do Instituto Universitário de Lisboa, Francisco Simões, considera que este é ainda um efeito da crise do início da década. A investigação permitiu ainda identificar “fatores de risco” que expõem os jovens a esta situação. O primeiro é a fragilidade das economias das regiões rurais. O segundo são os níveis elevados de abandono escolar precoce, um problema que está agora a ser agravado pela pandemia (Executive Digest)

Novo emprego em tempo de pandemia? 35% dos trabalhadores admite mudar

 

Segundo um estudo da Kaspersky, os dois maiores motivos referidos para esta mudança de carreira são “naturais e compreensíveis”, pois incluem receber um salário mais elevado (49%) e manter um equilíbrio justo entre o trabalho e a vida pessoal (41%). Numa altura em que a economia mundial continua a sentir os impactos da pandeia e o mercado de trabalho atravessa um período de incerteza, o número de trabalhadores que considera mudar a sua trajetória no profissional.

De acordo com um estudo conduzido pela Kaspersky, intitulado “Securing the Future of Work”, 35% dos trabalhadores pensam em mudar de emprego nos próximos 12 meses contra 48% que prefere permanecer na sua posição atual. De acordo com os resultado, a intenção de mudar de emprego resulta do confinamento e ao trabalho à distância, uma vez que os trabalhadores têm mais tempo para refletir sobre as suas carreiras futuras, com o objetivo de melhorar ou aprender algo novo.

Independentemente do percurso escolhido, o que surge como maior motivação para procurarem um novo emprego é conseguir um melhor salário (49%). Criar um melhor equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal é a segunda razão mais apontada, segundo 41% dos inquiridos. “A pandemia revelou os benefícios de passar mais tempo em casa com a família, bem como de perseguir interesses e passatempos pessoais – e, agora, os trabalhadores podem querer continuar a beneficiar destas oportunidades”, lê-se no comunicado divulgado, esta quarta-feira.

Os resultados do inquérito avançam ainda que, depois do salário e do conforto pessoal, procurar um emprego que valha a pena e que seja ainda mais significativo é a terceira razão mais apontada (35%) pelos inquiridos. “Isto acontece, porque, provavelmente, os acontecimentos de 2020 permitiram repensar as funções atuais e perceber o valor do tempo, bem como a forma como queremos gastá-lo”, informa a nota.

Sergey Martsynkyan, Head of B2B Product Marketing da Kaspersky, considera que repensar as ambições e capacidades, faz com que as pessoas desejem “criar uma nova realidade de trabalho”. “Quer mudando de emprego ou permanecendo nas suas funções atuais, esforçar-se-ão por manter os benefícios do trabalho à distância e de ambientes mais confortáveis”, explica o responsável (Económico, texto da jornalista Jéssica Sousa)

Combustíveis: Gasolina cara e ordenados baixos é sina que se acentuou em 2021


No final de fevereiro, Portugal tinha a quarta gasolina mais cara da Europa. Os ordenados mínimo e médio praticados no país tornam o país (e os portugueses) vítima de uma evolução crescente e imparável dos preços dos combustíveis desde o início do ano. O cenário à chegada ao posto de combustível mais próximo piora para os consumidores a cada segunda-feira. Tem sido essa, pelo menos, a tendência a que se assiste desde o início do ano – o preço dos combustíveis não pára de aumentar em Portugal. Feitas as contas, o preço do litro da gasolina já cresceu 11 cêntimos em termos absolutos (+8%) em 2021; por sua vez, o gasóleo aumentou 9,1 cêntimos (+7%). As conclusões são evidentes: nas nove primeiras semanas do ano, o preço da gasolina subiu sempre, entre 0,3 a 1,9 cêntimos por semana; o gasóleo acompanhou a tendência, mas, neste caso, com a exceção isolada da primeira semana de fevereiro, quando os preços desceram. E se quisermos recuar um pouco mais, concluímos que as subidas fazem-se sentir – com a tal variação descendente já referida – há 17 semanas consecutivas.

Covid-19: Portugal ocupa o sétimo lugar na lista de países da UE com mais doses de vacinas administradas

 

Malta é de entre os 27 Estados-membros da UE o país onde foram administradas mais doses de vacinas contra a doença covid-19, com 18,54 vacinas por cada 100 habitantes, segundo dados recolhidos pelo portal ourworldindata.org até 02 de março. Portugal registou, na última semana, um aumento de cerca de 25% na administração de doses de vacinas, passando de 12.º país da UE com maior média de imunizados para o 7.º lugar, com 8,52 doses por cada 100 habitantes, valor que fica acima da média dos 27 que, no seu conjunto, deu 7,70 doses de vacina por cada centena de cidadãos. Depois de Malta, segue-se a Dinamarca, com 10,97 doses por centena de pessoas. Os últimos lugares dos 27 são ocupados pela Bulgária, com 3,22%, e a Letónia, com 3,41%. Em termos globais, Israel mantém-se como o país do mundo que mais doses de vacinas administrou, apresentando uma média de 96,07%, o que representa uma subida de 8,2% em relação à semana passada.

Na perspetiva das regiões, a América do Norte é a que mais imunizações têm, tendo dado 13,91 doses de vacinas por centena de pessoas, seguindo-se a Europa, enquanto continente, com 8,52 doses. Estes números ficam muito além dos registados em África, onde foram apenas administradas 0,31 doses de vacinas por cada 100 habitantes, e a Ásia, onde a média sobe um pouco, mas fica-se pelos 2,17. No cômputo geral, foram administradas 3,38 doses de vacinas anti-covid-19 por cada 100 pessoas do mundo, o que representa um crescimento de 22% face à semana passada.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.549.910 mortos no mundo, resultantes de mais de 114,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP. Em Portugal, morreram 16.389 pessoas dos 805.647 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde. A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China (Executive Digest)

Sondagem: Europeus culpam UE e governos pela lentidão em campanha de vacinação

 

Os cidadãos na Alemanha, França e Suécia estão a culpar a Comissão Europeia pela má gestão da pandemia e pela lenta implementação das vacinas contra a covid-19, segundo uma sondagem que também aponta para uma queda no apoio aos governos e líderes nacionais. A distribuição das vacinas está progredir mais lentamente nos países da UE do que em outras nações, como no Reino Unido, por exemplo. Este arranque mais vagaroso deve-se, em parte, aos cortes no fornecimento das vacinas e ao atraso nas entregas das doses por parte das empresas farmacêuticas. No entanto, a frustração entre os europeus está a ser dirigida mais aos políticos do que aos fabricantes.

De acordo com o inquérito, que foi realizado pelo Kekst CNC em meados de fevereiro e partilhado com o Politico, 51% dos inquiridos alemães disseram que a União Europeia geriu mal o lançamento da vacina – uma opinião partilhada por 35% dos inquiridos franceses e 24% dos suecos. No Reino Unido, que já não pertence ao bloco europeu, 45% disseram que a UE fez um mau trabalho, enquanto 77% aprovaram a atuação do governo britânico em matéria de vacinação. Em contraste, apenas 23% dos alemães, 19% dos suecos e 18% dos inquiridos franceses tiveram uma opinião igualmente positiva sobre os respetivos lançamentos das campanhas de imunização. O inquérito revelou também que o descontentamento dos cidadãos se reflete, de uma forma geral,  na deterioração dos índices de aprovação dos políticos nacionais.

A classificação da Chanceler alemã, Angela Merkel, por exemplo, passou de +48% em junho de 2020 para +23% em fevereiro de 2021. Já o apoio do primeiro-ministro do Reino Unido Boris Johnson caiu de -7% para -13%. O Presidente francês, Emmanuel Macron, passou de -15% para -16%. E a classificação do primeiro-ministro sueco, Stefan Löfven, desceu de +7% para -17%. A sondagem foi realizada a 1000 adultos por país na Alemanha, França, Suécia e Reino Unido entre 11 e 21 de fevereiro (Executive Digest, texto da jornalista Mara Tribuna)

Portugal viu desaparecer 210 mil empregos em um ano

 

Em janeiro de 2021, 4.647 milhões de pessoas estavam empregadas em Portugal, a que corresponde uma taxa de emprego de 59,7%. Este número representa uma diminuição de 3,5% relativamente ao mesmo mês de 2020, em que se contabilizaram 4.857 empregados, ou seja, há agora menos 210 mil pessoas empregadas face ao ano passado. Quando comparado com dezembro a redução é de 1,7%, ou seja, menos 79 mil pessoas. Segundo dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) a taxa de emprego reduziu face ao ano passado tanto para os homens (passou de  60,3% para 62,9%) como para as mulheres (passou de 58,9% para 56,7%).

Em números concretos havia em janeiro de 2021, 2.342,6 milhões de homens empregados, contra 2.304,7 milhões de mulheres, ou seja, menos 116 mil homens (2.458 em 2020) e menos 94 mil mulheres (2.398 em 2020). Já no que diz respeito à comparação por idades, o emprego recuou para os jovens com idades compreendidas entre os 15 e os 24 anos, bem como para os adultos entre os 25 e os 74 anos. Assim, os valores passaram de 299,1 mil jovens empregados em 2020 para 225,3 em 2021 e de 4.557,8 milhões de adultos empregados em 2020 para 4.422 milhões no presente ano. Falando em percentagens, a taxa de emprego dos jovens fixa-se agora em 20,% e dos adultos em 66,1% (Executive Digest, texto da jornalista Simone Silva)

Nota: que palhaçada presidencial vem a caminho?

Espero sinceramente que Irineu Barreto - produto do cavaquismo quanto ao cargo que desempenha desde 2011 - que a 5 de Fevereiro completou 80 anos não seja protagonista de mais uma palhaçada à Marcelo Rebelo de Sousa demonstrativa de que o inquilino de São Lourenço é absolutamente desnecessário e constitui até um insulto e uma ofensa à autonomia regional e aos madeirenses. É o que eu penso. No lugar desde 2011 espero que Irineu tenha tomado a iniciativa de afastar-se, até pela idade avançada que tem, já que o oposto mostraria um condenável apego às mordomias do tacho e ao pouco ou nada fazer no seu desempenho.

Tal como espero que alguns protagonistas políticos que ao longo dos anos alinharam, e bem, pela posição política de não aceitarem essa imposição constitucional de um novo "ouvidor do reino" em cada Região Autónoma, desde que cheire e tacho, mordomias e cagança institucional, rapidamente esqueçam essas posições para aceitarem o penacho em nomes de vaidades pessoais idiotas.

Que palhaçada presidencial vamos ter afinal amanhã no Funchal com um Marcelo Rebelo Sousa que nem tomou posse mas que pelos vistos já quer andar a anunciar nomes a pataco. Isto segundo alguma comunicação social. Porque é bem possível que a visita de menos de 5 horas ao Funchal possa ter outro propósito, o de assinalar o final do primeiro mandato presidencial  junto das principais figuras da autonomia regional na Madeira e nos Açores. Tal como fez hoje em Lisboa com Ferro Rodrigues e António Costa

Enquanto isso, recomendo que os jornalistas tenham bem à mão, as ridículas justificações dadas por MRS, as lengas-lengas do costume, quando se tratou de justificar o "saneamento" da antiga Procuradora-Geral da República e do antigo Presidente do Tribunal de Contas, dois processos estranhos e conturbados em termos de polémicas. Depois lá apareceu a medalhinha do costume  para calá-los. Se um mandato é o recomendável para aqueles cargos, no caso de escolhas do próprio MRS já pouco importa a eventualidade de termos uma pessoa já com 80 anos (!) a exercer um terceiro mandato de 5 anos num tacho que constitui o retrato do que é a verdadeira figura da "rainha de Inglaterra" da autonomia regional. Estou curioso para ver mais esta palhaçada (LFM)

Nota final: isto não tem nada a ver nem com Irineu Barreto, que nem conheço, e que passou despercebido ao longo de todos estes anos, nem alinho na teoria que uma pessoa com 80 anos está deve ser encostada. Pelo contrário, devem continuar a ser vivências, experiencias, competências e opiniões sempre ouvidas. Num determinado patamar, Mais do que isso é despropositado, acho eu. Até para a dignificação do exercício institucional de cargos ou funções públicas. Sejamos claros: no que toca a cargos públicos há um limite, uma linha vermelha, da nossa tolerância colectiva quer quanto aos mandatos exercidos, ainda por cima falamos de pessoas não eleitas, quer quanto à idade de quem os desempenha.

Já nos basta, como exemplo, o que se passou nos Estados Unidos e toda a "guerra" entre figuras politicas com idade bem avançada (Nancy Pelosi, 82 anos, Donald Trump, 75 anos, Joe Biden, 78 anos, Bernie Sanders, 80 anos) e ainda a triste especulação que já existe à volta do presidente eleito e sobre o que vai acontecer em termos do mandato agora iniciado o que faz com que Kamala Harris seja já o grande foco da atenção mediática americana...

114 milhões de postos de trabalho extintos na UE


 

Receitas na hotelaria com queda de 70% em 2020

 

Taxa de desemprego sobe para os 7,2% em janeiro

 

BdP. Economia nacional só regressa a níveis pré-pandemia em 2022

 

quarta-feira, março 03, 2021

Amnistias fiscais...

 

Número de desempregados em Portugal aumentou no primeiro mês de 2021

 

Pandemia lançou a economia na maior recessão da democracia

 

OMS avisa Pandemia de Covid-19 vai continuar em 2022

 

Portugal com menos 2,5 milhões de turistas

 

Turismo: pandemia esvaziou Lisboa de turistas


2 de março de 2020, o dia em que a pandemia atingiu Portugal

 

Covid19: Primeiro surto em Portugal foi detetado numa fábrica de calçado


Covid-19: maioria dos hotéis só espera retoma em 2022

 

Portugal é o quarto país da Europa com os combustíveis mais caros


terça-feira, março 02, 2021

Sondagem: PS ultrapassado pela Direita graças ao fôlego dos liberais

 

Socialistas pagam em fevereiro o preço do descontrolo da pandemia em janeiro. PSD segue sem alterações. Bloco recupera terceiro lugar ao Chega, que está em queda. CDU e PAN recuperam parte das perdas, revela sondagem da Aximage para o JN, DN e TSF.

Partido Socialista em baixa (37,6%), Iniciativa Liberal em alta (5,7%): são as duas principais alterações no barómetro de fevereiro da Aximage para o JN, DN e TSF. Uma das consequências destes movimentos é que a soma dos partidos à Direita volta a ser superior à projeção eleitoral dos socialistas, apesar da estagnação do PSD (26,5%) e da persistente irrelevância do CDS (0,8%). Mas também há boas notícias à Esquerda: o BE (7,7%) recupera o terceiro lugar que tinha perdido para o Chega (6,5%), agora em perda; a CDU também cresce (5,8%); e o Livre reaparece (1,3%). Finalmente, o PAN trava a queda volta a subir (4%).

Futebol: As contas das SAD dos três grandes à lupa

 

Apresentados os relatórios relativos ao primeiro semestre das sociedades anónimas desportivas que gerem o futebol de F. C. Porto, Benfica e Sporting, com fortes reflexos da pandemia que tirou o público dos estádios ao longo dos últimos meses, constata-se que são as receitas das competições europeias a fazer a diferença.

Os dragões encaixaram 55 milhões com a Champions, mais 43 milhões em transações de jogadores, e isso garantiu-lhes o melhor resultado, a caminho da saída do programa de fair-play financeiro da UEFA. Na Luz, valeram as vendas de jogadores, sobretudo a de Rúben Dias para o Manchester City. Em Alvalade, o semestre deu prejuízo, mas há boas perspetivas no horizonte.

Eis os principais números a reter, com os valores em milhões de euros:

Sondagem: Ventura empata Rio na Oposição. Norte segura presidente do PSD

 

André Ventura (33%) deixa Catarina Martins (10%) para trás e empata com Rui Rio (33%) no estatuto de líder da Oposição, de acordo com o barómetro da Aximage para o JN, DN e TSF. Numa escolha em que o valor facial de cada partido não aparenta ter peso, o chefe do Chega parece beneficiar ainda da exposição mediática conseguida durante a campanha para as presidenciais de janeiro (ganhou 13 pontos desde novembro), enquanto o presidente social-democrata vai acusando quebras ligeiras (perde dois pontos no mesmo período).

Rio é apontado para o papel entre os eleitores socialistas e, naturalmente, entre os que votam no PSD (56%, a votação mais robusta). Ainda assim, um em cada cinco sociais-democratas prefere Ventura, que é o mais apontado pelos eleitores do PAN, pelos Liberais e pelos que votam no Chega (neste caso faz quase o pleno). Catarina Martins só convence os bloquistas como líder da Oposição, enquanto Jerónimo de Sousa empata com Rio entre os comunistas.

Sondagem: Costa é o único líder partidário em terreno positivo

 

Dirigente socialista segue destacado na avaliação aos diferentes líderes partidários, sendo o único com saldo positivo. André Ventura também se destaca, mas pelo saldo negativo de 55 pontos, revela sondagem da Aximage para o JN, DN e TSF. António Costa pode estar em queda, quando o que está em causa é a sua prestação enquanto secretário-geral do PS. Mas continua a ser o único líder partidário com um saldo positivo (diferença entre avaliações positivas e negativas). Todos os outros estão em terreno negativo, com destaque para o radical André Ventura, como revela o barómetro da Aximage para o JN, DN e TSF.

Enquanto primeiro-ministro, António Costa tem 56% de avaliações positivas e 29% de avaliações negativas, o que lhe garante um saldo de 27 pontos, como revelámos no domingo. Já enquanto secretário-geral do PS, está um pouco pior, com 50% de positivas e 28% de negativas, o que lhe reduz o saldo para 22 pontos. Acresce que baixa sete pontos de janeiro para fevereiro.

Sondagem: Costa imune ao descontrolo da pandemia e popularidade de Marcelo dispara


O Primeiro-ministro consegue 56% de avaliações positivas. Presidente da República chega aos 68%. Entre o património comum estão os eleitores socialistas, as mulheres, os mais velhos e os lisboetas. "Popularidade de Marcelo em queda. Costa aguenta-se". Foi o título escolhido para resumir os resultados do barómetro de dezembro passado. Dois meses depois, de acordo com a sondagem da Aximage para o JN, DN e TSF, o presidente da República inverte a marcha e volta a atingir um pico de popularidade (68% de avaliações positivas). Quanto ao primeiro-ministro, nada de novo, aguenta-se (56% de avaliações positivas). Mas talvez seja esta, afinal, a principal novidade: resiste a tudo, incluindo ao descontrolo da pandemia de covid-19, que em janeiro atirou o país para a pior situação a nível mundial. É verdade que uma maioria de portugueses ficou descontente com a gestão política da pandemia (56% acham que o Governo não tomou as medidas necessárias para prevenir a mortífera terceira vaga), mas, à tempestade de janeiro parece ter-se sobreposto a bonança de fevereiro.

Os inquéritos da Aximage foram conduzidos nos últimos quatro dias da semana passada, quando já era evidente que o número de infeções descia tão rapidamente quanto tinha subido (o número de internados e de mortes move-se mais devagar e de forma diferida) e esse facto ajudará a explicar que António Costa consiga agora um saldo positivo de 27 pontos percentuais (a diferença entre avaliações positivas e negativas), um valor que se mantém praticamente inalterado desde novembro do ano passado.

“Long covid”, a covid de longo prazo: uma segunda crise global de saúde?

 

Ao fim de longos meses, uma parte das pessoas que tiveram covid continuam a ter sequelas, nalguns casos debilitantes. Muitos mistérios permanecem. Na altura em que passa um ano sobre as primeiras mortes oficiais por covid-19 em muitos países, tenta-se fazer o balanço do que mudou nas formas de encarar a doença. Ao início, muitas das manchetes tinham a ver com pessoas entubadas, hospitais sobrecarregados, devastações em lares de idosos, camiões-frigorificos usados para guardar cadáveres e outras notícias e imagens dramáticas. Mas à medida que a compreensão da doença evoluiu, um dos aspetos que ficou claro foi a possibilidade de mesmo pessoas que se curaram da doença ficarem com sequelas de longo prazo.

"Covid longa", ou de longo prazo (long covid), a expressão que designa esse fenómeno, refere-se a situações que vão para além das doze semanas e cobre uma grande variedade de sintomas. Os mais comuns, aparentemente, têm a ver com fadiga e dificuldades respiratórias. Também se fala em sequelas cardíacas e "névoa mental" (brain fog). Numa entrevista à BBC, uma mulher antes saudável de 48 anos explicou que, meses após ter tido a doença, mesmo ir passear o cão ainda representava um tal esforço que ela não conseguia falar ao mesmo tempo.

Tribunal de Contas: É ESSENCIAL UM REPORTE COMPLETO SOBRE A EXECUÇÃO DAS MEDIDAS COVID-19

 

O Tribunal de Contas constata que é essencial um reporte completo sobre a execução das medidas tomadas no âmbito da pandemia COVID-19 e regista, ao mesmo tempo, quer melhorias face ao último reporte examinado, quer as instruções do Ministério das Finanças recentemente divulgadas para ajustar os processos de recolha de informação. O relatório “COVID-19-Execução orçamental, Dívidas e Garantias”, que cobre o período até 30 de setembro e dá seguimento ao primeiro relatório relativo a maio, evidencia que o reporte das medidas tomadas no âmbito da pandemia, publicado na Síntese de Execução Orçamental (SEO), apresenta melhorias face ao reporte de maio, embora continue a não ser exaustivo e sem um nível de suporte suficientemente robusto nos sistemas de informação que lhe estão na origem.

Do total reportado de 2,8 mil milhões de euros até 30 de setembro, 68% caem no âmbito dos sistemas da Segurança Social e 32% no âmbito dos sistemas da Administração Central.

Um ano da pandemia que mudou Portugal: o impacto da covid-19 em números

 


Faz hoje um ano desde que a pandemia chegou a Portugal. No dia 2 de março de 2020 as autoridades de saúde comunicaram os primeiros dois casos de covid-19 no país, uma informação que alterou por completo os doze meses seguintes.

365 dias depois, muita coisa mudou, desde o aumento de casos e mortes, aos 12 estados de emergência que o país atravessou, passando pelas doses de vacina já administradas. Veja aqui o balanço dos últimos doze meses em números.

804.956 casos

No dia 2 de março de 2020 a ministra da Saúde, Marta Temido, e a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, confirmaram os primeiros dois casos de covid-19 em Portugal. Um médico de 60 anos que regressou do norte de Itália e foi internado no Hospital de Santo António, no Porto. E um homem de 33 anos regressado de Valência, em Espanha, que aguardava a confirmação do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge (INSA).

Agora, um ano e três vagas pandémicas depois, o número de infetados cresceu para 804.956, segundo os últimos dados divulgados pela Direção-Geral da Saúde (DGS). Isto significa que o novo coronavírus já atingiu, pelo menos, 8% da população portuguesa.

União Europeia deve preparar-se para uma «era de pandemias», alerta von der Leyen

 

A Europa deve preparar os seus serviços de saúde para enfrentar uma “era de pandemias”, avisou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que alertou também que o bloco ainda estava numa fase difícil no que toca às entregas de vacinas contra a covid-19. Ursula von der Leyen disse, em declarações ao Financial Times, que a União Europeia (UE) não se podia dar ao luxo de ficar de braços cruzados mesmo depois de a pandemia de covid-19 ter sido ultrapassada. Os planos futuros da presidente da Comissão Europeia passam por um sistema de reação rápida concebido para responder mais rapidamente às ameaças médicas emergentes.

“É uma era de pandemias em que estamos a entrar. Se olharmos para o que tem acontecido ao longo dos últimos anos, desde o HIV [sida] ao ébola, passando pelo MERS [infeção respiratória viral], até ao SARS [síndrome respiratória aguda grave], todas estas epidemias podiam ter sido contidas. Não devemos pensar que está tudo acabado quando tivermos superado a covid-19. O risco ainda existe”, sublinhou. No último mês, Von der Leyen revelou um plano de preparação chamado “Incubadora HERA”, que vai combinar investigadores, empresas de biotecnologia, farmacêuticas e autoridades públicas para monitorizar as ameaças emergentes e trabalhar na adaptação das vacinas. Isto passará a fazer parte da Autoridade de Preparação e Resposta a Emergências de Saúde (HERA).

O conceito tenta imitar alguns dos benefícios conferidos pela Autoridade de Investigação e Desenvolvimento Biomédico Avançado dos Estados Unidos, que está encarregada de responder rapidamente a novas ameaças à saúde pública. Tal como os EUA, “a Europa tem de se construir para estar preparada para o que vier, e também para as próximas possíveis pandemias”, alertou ainda a responsável. Von der Leyen disse também que “a Europa está determinada a aumentar a sua força na produção de vacinas”. Ainda assim, a UE permanece no seu “trimestre mais difícil sem qualquer dúvida para a entrega de vacinas”, afirmou, acrescentando que “muitos, muitos problemas” podem sempre ocorrer dentro do processo de produção. A responsável afirmou ainda que a UE precisa de estar particularmente preocupada com as novas variantes do SARS-CoV-2 (responsável pela covid-19). “A história mutante é a que mais me preocupa. Enquanto o vírus ainda circular, a probabilidade de ocorrência de mutantes, que regressarão à Europa, aumenta” (Executive Digest, texto da jornalista Mara Tribuna)

Turismo: Mais de metade dos estabelecimentos encerrados ou sem movimento em janeiro

 


Mais de metade dos estabelecimentos de alojamento turístico, cerca de 54%, estiveram encerrados ou não registaram qualquer movimento de hospedes em janeiro de 2021, de acordo com o mais recente relatório divulgado esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística. «Em janeiro, 54,0% dos estabelecimentos de alojamento turístico estiveram encerrados ou não registaram movimento de hóspedes», adianta o organismo, sublinhando que se trata de um aumento face a dezembro, quando a mesma percentagem era de 52,3%. Adicionalmente, importa referir que «o setor do alojamento turístico registou 308,4 mil hóspedes e 709,9 mil dormidas em janeiro de 2021, correspondendo a variações de -78,3% e -78,2%, respetivamente». No caso das dormidas de residentes, estas diminuíram 60,3% e as de não residentes recuaram 87,0%.

«As dormidas na hotelaria (71,1% do total) diminuíram 81,4%. As dormidas nos estabelecimentos de alojamento local (peso de 25,1% do total) decresceram 63,4% e as de turismo no espaço rural e de habitação (quota de 3,8%) recuaram 54,2%», revela o INE na sua análise. Na análise por regiões, verifica-se que «todas registaram decréscimos expressivos das dormidas, superiores a 50%, verificando-se as menores diminuições no Alentejo (-59,3%) e Centro (-69,3%) e as maiores reduções na AM Lisboa» (-81,9%), RA Madeira (-81,2%) e Algarve (-80,6%). A AM Lisboa concentrou 27,5% das dormidas, seguindo-se o Norte (19,4%) e o Algarve (15,3%)».

«Em janeiro, todas as regiões apresentaram decréscimo no número de dormidas de residentes, tendo as menores reduções sido registadas no Alentejo (-54,9%) e RA Madeira (-56,1%)». No que diz respeito a  dormidas de não residentes, «o Alentejo apresentou um decréscimo de 68,9%, enquanto as restantes regiões apresentaram decréscimos superiores a 80%», segundo o INE (Executive Digest, texto da jornalista Simone Silva)

Um ano depois, que países responderam melhor à pandemia da Covid-19?

 


Foi um ano de confinamentos, distância social e apoios financeiros. Mas quem se saiu melhor? Em junho de 2020, Ian Bremmer e alguns dos seus colegas do Eurasia Group analisaram os países do mundo que melhor reagiram ao surgimento da Covid-19 – desde Singapura, à Alemanha ou aos Emirados Árabes Unidos. Agora, passados oito meses, o jornalista da revista TIME voltou a analisar a resposta destes mesmos países à pandemia e verificou que bons exemplos devemos retirar deste primeiro ano a co-habitar com o vírus.

Taiwan

Após um ano de pandemia, a ilha vizinha da China conta apenas 940 casos e 9 mortes de Covid-19, fruto de um rápido fecho de fronteiras no início da pandemia, da utilização de uma aplicação digital para identificar e confirmar que as pessoas em quarentena estão a obedecer às regras, assim como a uma resposta centralizada do Governo (com um vice-presidente epidemiologista) através do seu sistema nacional de saúde. Graças a esta rápida ação e apertado controlo dos cidadãos, Taiwan nunca impôs um confinamento geral, ao contrário da maioria dos países do mundo, apesar de recentemente ter proibido a entrada de pessoas estrangeiras e não residentes no país. Agora, enfrentam um obstáculo inesperado: o facto de estarem a lidar tão bem com o vírus está a diminuir o sentido de urgência da vacinação dos cidadãos.

Singapura

Com 59 mil casos e 29 mortes desde o início da pandemia, o caso de Singapura é semelhante ao de Taiwan: uma ação rápida e agressiva do Governo, com o uso de tecnologia e poderes do Estado para implementar uma monitorização dos cidadãos, permitiu um baixo número de transmissões do vírus. Entre estas medidas, contaram-se a verificação de bilhetes de identidade nas portas de supermercados ou a rápida construção de novas camas para acomodar e isolar doentes. Graças a isso, Singapura conseguiu enviar os seus estudantes universitários de volta às faculdades – uma exceção num mundo dominado pelas aulas online -, enquanto manteve o país economicamente sustentável através de pacotes de grandes pacotes de estímulo do Governo. No entanto, o país continua a sofrer críticas pelo tratamento desigual dado aos seus trabalhadores imigrantes.

Ciovid19: Inglaterra procura doente diagnosticado com a variante brasileira

 

Covid19: Lenda do futebol escocês ajuda sem-abrigo

 

Passaporte verde pretende permitir aos europeus viajar

 

Portugal: Dois primeiros casos oficiais de covid-19 detetados há um ano

 

Venezuela: Maduro quer rever relações com Espanha


Covid19: Passe verde digital apresentado até final de Março