Segundo um estudo da Kaspersky, os dois maiores motivos referidos para esta mudança de carreira são “naturais e compreensíveis”, pois incluem receber um salário mais elevado (49%) e manter um equilíbrio justo entre o trabalho e a vida pessoal (41%). Numa altura em que a economia mundial continua a sentir os impactos da pandeia e o mercado de trabalho atravessa um período de incerteza, o número de trabalhadores que considera mudar a sua trajetória no profissional.
De acordo com um estudo conduzido
pela Kaspersky, intitulado “Securing the Future of Work”, 35% dos trabalhadores
pensam em mudar de emprego nos próximos 12 meses contra 48% que prefere
permanecer na sua posição atual. De acordo com os resultado, a intenção de
mudar de emprego resulta do confinamento e ao trabalho à distância, uma vez que
os trabalhadores têm mais tempo para refletir sobre as suas carreiras futuras,
com o objetivo de melhorar ou aprender algo novo.
Independentemente do percurso
escolhido, o que surge como maior motivação para procurarem um novo emprego é
conseguir um melhor salário (49%). Criar um melhor equilíbrio entre o trabalho
e a vida pessoal é a segunda razão mais apontada, segundo 41% dos inquiridos.
“A pandemia revelou os benefícios de passar mais tempo em casa com a família,
bem como de perseguir interesses e passatempos pessoais – e, agora, os
trabalhadores podem querer continuar a beneficiar destas oportunidades”, lê-se
no comunicado divulgado, esta quarta-feira.
Os resultados do inquérito avançam
ainda que, depois do salário e do conforto pessoal, procurar um emprego que
valha a pena e que seja ainda mais significativo é a terceira razão mais
apontada (35%) pelos inquiridos. “Isto acontece, porque, provavelmente, os
acontecimentos de 2020 permitiram repensar as funções atuais e perceber o valor
do tempo, bem como a forma como queremos gastá-lo”, informa a nota.
Sergey Martsynkyan, Head of B2B
Product Marketing da Kaspersky, considera que repensar as ambições e
capacidades, faz com que as pessoas desejem “criar uma nova realidade de
trabalho”. “Quer mudando de emprego ou permanecendo nas suas funções atuais,
esforçar-se-ão por manter os benefícios do trabalho à distância e de ambientes
mais confortáveis”, explica o responsável (Económico, texto da jornalista Jéssica
Sousa)
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