quinta-feira, outubro 15, 2015

Empresário José Avelino Farinha não se limita a poder concluir o Savoy...

Tudo indica que os projectos empresariais na hotelaria liderados pelo empresário madeirense José Avelino Farinha não se limitam, como já foi noticiado, apenas a concluir as obras de construção do Savoy, na sequência de uma proposta que fez chegar a Joe Berardo, mas provavelmente a alargar o seu investimento no sector hoteleiro regional. Segundo apurei Avelino Farinha, que acabou de construir na Calheta um dos mais emblemáticos hotéis da região (o  Saccharum), está apostado em concluir a negociação para a compra das estruturas hoteleiras que integram hoje o grupo Savoy.
Também apurei hoje que as negociações estão a decorrer, e que provavelmente entraram por estes dias numa fase decisiva. Caso o negócio seja concluído, o dinâmico empresário da Calheta poderá juntar ao seu grupo quer o Savoy Royal, quer o Vila Ramos, para além de concluir a construção do novo Savoy que seria o hotel líder e emblemático deste grupo.
Caso este negócio possa ser concluído, Avelino Farinha - que mantém uma intensa actividade empresarial por forma a garantir a dinâmica da sua empresa e os postos de trabalho de centenas de trabalhadores - poderá assumir o grupo Savoy, não estando excluída a possibilidade de adoptar a designação para todos os hotéis que possui na Calheta.
Recordo que Joe Berardo e Horácio Roque - depois da sua morte prematura o grupo Rentipar assumiu essa participação - são os proprietários do grupo  Savoy, podendo as negociações ser facilitadas pelo facto das herdeiras do empresário e banqueiro Horácio Roque não terem mostrado disponibilidade para investirem mais na Madeira.
Caso tenha sucesso nestas negociações, José Avelino Farinha afirma-se, de facto, como um dos mais dinâmicos empresários da Madeira - apesar de ter interesses noutros países, nomeadamente em África - e um dos mais importantes empregadores particularmente no sector da construção civil que foi um dos mais massacrados pela crise que atingiu a Região com particular dimensão em 2008 e anos seguintes. O grupo AFA, de José Avelino Farinha emprega presentemente cerca de 800 trabalhadores, muitos dos quais, cerca de 2 a 3 centenas, estão fora da RAM

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