terça-feira, janeiro 06, 2009

Canárias: 200.000 desempregados no início de 2009!

Segundo o La Provincia, em texto do jornalista Marcos Hernandez, que cita a agencia canariana de noticias, ACN, “asi nadie la previó (y quien lo hizo tuvo que soportar el sambenito de agorero) pero ahora parece que todo el mundo tiene su estimación particular de cuándo la crisis económica será más fuerte. De los múltiples augurios de expertos de toda índole se desprende que 2009 será el año en el que la crisis tocará su fondo, pero, por ende, será también el año en el que, según los más optimistas, empiecen a notarse síntomas de recuperación. Canarias cierra el año 2008 con 200.000 parados, bajo nivel de consumo e inversión, el sector de la construcción e inmobiliario derrumbado y en el horizonte un resentimiento del turismo. Entre los principales afectados están los ciudadanos, que engrosan las filas del paro en todo el mundo y especialmente los más desfavorecidos, los más vulnerables a cualquier vaivén económico. Precisamente los ciudadanos son los que, con sus impuestos, están pagando los agujeros que la codicia ha abierto en los calcetines del sistema financiero, tal y como han reconocido importantes figuras económicas como el presidente del BBVA, Francisco González o Ángel Laborda, director del Gabinete de Coyuntura y Estadística de la Fundación de las Cajas de Ahorro (Funcas)”.

Papa: Bento XVI recordou João Paulo II

Na sua mensagem de 1 de Janeiro, Dia da Paz, o Papa Bento XVI recordou o seu antecessor, João Paulo II, particularmente a sua mensagem de 1 de Janeiro de 2003 - "SE QUERES A PAZ, VAI AO ENCONTRO DOS POBRES" - que obviamente poucos de recordarão. Mas deixo-vos aqui uma ligação a um texto papel que, pela sua importância, ainda hoje alguns recordam, como pelos vistos ficou demonstrado: "Qual é a pessoa de boa vontade que não aspira pela paz? Esta é hoje reconhecida universalmente como um dos valores mais elevados a ser procurados e defendidos. Apesar disto, enquanto se vai dissipando o espectro de um conflito atroz entre blocos ideológicos opostos, graves conflitos locais continuam ateando-se em várias regiões da terra. Particularmente, salta à vista de todos a dramática situação actual da Bósnia-Herzegóvina, onde os acontecimentos bélicos continuam a ceifar cada dia novas vítimas, especialmente entre a população civil inerte, e a causar ingentes danos às coisas e ao território. Parece que nada consegue opor-se à violência insensata das armas: nem os esforços conjuntos a favor de uma trégua, nem a acção humanitária das Organizações Internacionais, nem as súplicas de paz que se elevam em coro daquelas terras ensanguentadas pelos combates. Infelizmente, a lógica aberrante da guerra prevalece sobre os reiterados e qualificados convites à paz. Vai-se também afirmando no mundo, com uma gravidade sempre maior, uma outra séria ameaça à paz: muitas pessoas, mais, inteiras populações vivem hoje em condições de extrema pobreza. A disparidade entre ricos e pobres tornou-se mais evidente, mesmo nas regiões economicamente mais desenvolvidas. Trata-se de um problema que se impõe à consciência da humanidade, visto que as condições em que se encontra um grande número de pessoas são tais que ofendem sua dignidade natural e comprometem, consequentemente, o autêntico e harmónico progresso da comunidade mundial. Esta realidade emerge em toda a sua gravidade em numerosos Países do mundo: tanto na Europa como na África, Ásia e América. Em várias regiões, muitos são os desafios sociais e económicos com que os crentes e homens de boa vontade se devem enfrentar. Pobreza e miséria, diferenças sociais e injustiças até às vezes legalizadas, conflitos fratricidas e regimes opressores interpelam a consciência de inteiras populações por toda a parte do mundo (...) É vastíssimo hoje o número das pessoas que vivem em condições de extrema pobreza. Penso, entre outras, nas situações dramáticas de alguns países africanos, asiáticos e latino-americanos. São grupos imensos, com frequência, faixas inteiras de populações que, nos seus próprios países, se vêem à margem da civilização: entre elas, há um número crescente de crianças que para sobreviver só podem contar consigo próprias. Semelhante situação não constitui somente uma ofensa à dignidade humana, mas representa também uma inegável ameaça para a paz. Um Estado, seja qual for a sua organização política e o seu sistema económico, permanece em si mesmo frágil e instável, se não demonstra uma contínua atenção pelos seus membros mais débeis, e não faz tudo o que pode para garantir solução pelo menos às suas necessidades mais elementares".

Mensagem de Bento XVI no início de 2009: um apelo ao combate contra a pobreza

Provavelmente passou despercebida e poucos deram importância à mensagem do Papa Bento XV distribuída no âmbito da celebração do dia Mundial da Paz (1 de Janeiro de 2009) - a ofensiva de Israel nem tinha começado!... - e intitulada "Combater a Pobreza, Construir a Paz". Aos mais interessados - porque estes documentos devem ser retidos para..."memória futura", recordo o início da mensagem papal que pode ser lida na íntegra neste link: "Desejo, também no início deste novo ano, fazer chegar os meus votos de paz a todos e, com esta minha Mensagem, convidá-los a reflectir sobre o tema: Combater a pobreza, construir a paz. Já o meu venerado antecessor João Paulo II, na Mensagem para o Dia Mundial da Paz de 1993, sublinhara as repercussões negativas que acaba por ter sobre a paz a situação de pobreza em que versam populações inteiras. De facto, a pobreza encontra-se frequentemente entre os factores que favorecem ou agravam os conflitos, mesmo os conflitos armados. Estes últimos, por sua vez, alimentam trágicas situações de pobreza. «Vai-se afirmando (...), com uma gravidade sempre maior – escrevia João Paulo II –, outra séria ameaça à paz: muitas pessoas, mais ainda, populações inteiras vivem hoje em condições de extrema pobreza. A disparidade entre ricos e pobres tornou-se mais evidente, mesmo nas nações economicamente mais desenvolvidas. Trata-se de um problema que se impõe à consciência da humanidade, visto que as condições em que se encontra um grande número de pessoas são tais que ofendem a sua dignidade natural e, consequentemente, comprometem o autêntico e harmónico progresso da comunidade mundial». Neste contexto, combater a pobreza implica uma análise atenta do fenómeno complexo que é a globalização. Tal análise é já importante do ponto de vista metodológico, porque convida a pôr em prática o fruto das pesquisas realizadas pelos economistas e sociólogos sobre tantos aspectos da pobreza. Mas a evocação da globalização deveria revestir também um significado espiritual e moral, solicitando a olhar os pobres bem cientes da perspectiva que todos somos participantes de um único projecto divino: chamados a constituir uma única família, na qual todos – indivíduos, povos e nações – regulem o seu comportamento segundo os princípios de fraternidade e responsabilidade. Em tal perspectiva, é preciso ter uma visão ampla e articulada da pobreza. Se esta fosse apenas material, para iluminar as suas principais características, seriam suficientes as ciências sociais que nos ajudam a medir os fenómenos baseados sobretudo em dados de tipo quantitativo. Sabemos porém que existem pobrezas imateriais, isto é, que não são consequência directa e automática de carências materiais. Por exemplo, nas sociedades ricas e avançadas, existem fenómenos de marginalização, pobreza relacional, moral e espiritual: trata-se de pessoas desorientadas interiormente, que, apesar do bem-estar económico, vivem diversas formas de transtorno. Penso, por um lado, no chamado «subdesenvolvimento moral» e, por outro, nas consequências negativas do «superdesenvolvimento». Não esqueço também que muitas vezes, nas sociedades chamadas «pobres», o crescimento económico é entravado por impedimentos culturais, que não permitem uma conveniente utilização dos recursos. Seja como for, não restam dúvidas de que toda a forma de pobreza imposta tem, na sua raiz, a falta de respeito pela dignidade transcendente da pessoa humana. Quando o homem não é visto na integridade da sua vocação e não se respeitam as exigências duma verdadeira «ecologia humana” desencadeiam-se também as dinâmicas perversas da pobreza, como é evidente em alguns âmbitos sobre os quais passo a deter brevemente a minha atenção. A pobreza aparece muitas vezes associada, como se fosse sua causa, com o desenvolvimento demográfico. Em consequência disso, realizam-se campanhas de redução da natalidade, promovidas a nível internacional, até com métodos que não respeitam a dignidade da mulher nem o direito dos esposos a decidirem responsavelmente o número dos filhos e que muitas vezes – facto ainda mais grave – não respeitam sequer o direito à vida. O extermínio de milhões de nascituros, em nome da luta à pobreza, constitui na realidade a eliminação dos mais pobres dentre os seres humanos. Contra tal presunção, fala o dado seguinte: enquanto, em 1981, cerca de 40% da população mundial vivia abaixo da linha de pobreza absoluta, hoje tal percentagem aparece substancialmente reduzida a metade, tendo saído da pobreza populações caracterizadas precisamente por um incremento demográfico notável. O dado agora assinalado põe em evidência que existiriam os recursos para se resolver o problema da pobreza, mesmo no caso de um crescimento da população. E não se há-de esquecer que, desde o fim da segunda guerra mundial até hoje, a população da terra cresceu quatro mil milhões e tal fenómeno diz respeito, em larga medida, a países que surgiram recentemente na cena internacional como novas potências económicas e conheceram um rápido desenvolvimento graças precisamente ao elevado número dos seus habitantes. Além disso, dentre as nações que mais se desenvolveram, aquelas que detêm maiores índices de natalidade gozam de melhores potencialidades de progresso. Por outras palavras, a população confirma-se como uma riqueza e não como um factor de pobreza".

sábado, janeiro 03, 2009

PSD precisa urgentemente de reflectir e de discutir tudo, sem constrangimentos ou manipulações

Este mês e meio inicial de 2009 será decisivo para o PSD nacional e decisivo para Alberto João Jardim. Decisivo para o PSD porque precisa de ter condições para mobilizar o seu eleitorado e procurar ganhar eleições. Decisivo para Alberto João Jardim porque de uma vez por todas tem que definir o que quer, sob pena de perder tempo e de ser ultrapassado pelos acontecimentos. A prioridades do PSD em 2009 pode não ser, por exemplo, a prioridade do partido daqui a dois ou três anos. Eu não acredito em Ferreira Leite, não por ser uma extensão do cavaquismo no PSD, não pelo facto de não ser uma figura popular - nunca foi – não por ter obtido uma vitória insignificante, mas por ter perdido oportunidades, por não ter sido capaz de fazer o PSD ganhar posições com o desgaste do governo e do PS e por ter um estilo político de actuação que nada tem a ver com o que se espera de um líder na oposição. Populismo? E depois? Que mal tem o populismo na política? Por acaso os socialistas hoje no poder não chegaram ao poder em 2005 à custa das asneiradas do PSD e de muto populismo socialista? O que fez Sócrates para chegar ao poder? Lembram-se? Os 6,8% de desemprego eram uma vergonha e um drama. Hoje o país caminha para os 10% e o homem está chateado por causa disso? Sócrates prometeu baixar os impostos porque Portugal tinha uma carga fiscal demasiado pesada. E que fez quando o PS ganhou? A primeira coisa foi aumentar os impostos sob pena de ter encontrado uma realidade que desconhecia. Então porque andou a prometer alhos e depois fez bugalhos? Sinceramente acho que o PSD nacional precisa de uma profunda reflexão interna, aberta, sem condicionalismos, sem constrangimentos, com a cotagem de mudar se for caso disso, de estratégia, de discurso e de liderança. Eu acho, já o disse e repito, que Alberto João Jardim não pode colocar de parte a possibilidade de avançar, digam o que disserem os ”Pedros” os “antónios” ou as “marias” ou os “maneis” do PSD. Mas tem que afastar a ideia de que só avança sozinho, sem mais ninguém, como se no PSD não pudesse existir disputa interna. Por acaso Mário Soares a partir de determinada altura não sabia nas ultimas presidenciais qual a sorte que lhe estava reservada? Ele, que já tinha sido Presidente da Republica, Primeiro-Ministro, ministro, eurodeputado, etc, por acaso desistiu? Por acaso não acabou por sofrer uma derrota, a começar no seio do seu próprio partido? Se Alberto João Jardim for candidato e se ganhar tem que aceitar o desafio de dotar o PSD de outra dinâmica, de outra capacidade de mobilização das pessoas, de outras expectativas e outras esperanças. Se perder, qual o problema? Faz a mala e regressa ao Funchal e deixa o partido assumir a responsabilidade, sejas ela qual for, pela opção tomada. Tem ´+e que haver uma decisão pessoal quando for esse o momento. E essa decisão tem que ser mantida. Levada até ao fim. Criando uma estrutura de colaboradores que impeçam a manipulação de um partido, a nível nacional, que não conhece, para que o acto eleitoral interno decorra com inteira justiça, liberdade, isenção e igualdade e que todos façam chegar aos militantes a sua mensagem. Se Jardim decidir, como acho que deve fazer, melhor dizendo, como acho que deveria ter feito, sem temores, não pode recuar, sob pena de as pessoas deixarem de acreditar nele e de lhe darem credibilidade. E porque insisto nisto? Porque motivo acho que o PSD nacional precisa de reflectir, de discutir internamente em vez de alinhar por idiotices e hipocrisias dos que consideram uma derrota um bom resultado, pelo simples facto do PS já ter pedido a maioria absoluta. E fazem-no comentadores televisivos que utilizam abusivamente espaços privilegiados que possuem para se imiscuírem, de uma forma ou de outra, na vida interna do partido. O problema não reside aí. O PS precisa de perder eleições, não de perder a maioria absoluta. Há dias dizia um jornalista, comentador político na SIC, que apostava – disse ele - que o PSD já ganhou as eleições autárquicas. Sobre as Europeias, nem falou temendo obviamente o descalabro de uma abstenção que desconfio será enxovalhante para quem recusou o referendo e traíu o povo impondo-lhe por via parlamentar um Tratado de Lisboa que os portugueses desconhecem mas os partidos e os políticos não lhes quiserem explicar nem com eles debater o tema. E das legislativas nacionais? Nem uma palavra. Claro, estão a adocicar a beiçola laranja dom as autárquicas para que o PSD se esqueça dos dois outros actos eleitorais, particularmente das legislativas nacionais. Portanto, decisões a serem tomadas, apenas até meados de Fevereiro, eventualmente até final de Fevereiro. Depois disso esqueçam, o PSD caminhará para o descalabro, alguns ficarão satisfeito porque fizeram o frete e depois… Sim, e depois? Depois? Quem sabe se não teremos um OPSD a lutar pela sua sobrevivência transformado numa espécie de nova versão do PRD, pelo simples facto de que alguns pirosos, bem vestidos, bem penteados e bem-falantes se julgarem os “maiores”, só porque se olham todos os dias para os espelhos de dois ou três metros de altura que tem lá no quarto. Sócrates é que faz parte do lote das personalidades consideradas as mais bem vestidos. No PSD precisamos é de luvas, fato-macaco e botas de cano alto. Depois, no fim, leia-se nas urnas, logo se vê, como decidira o eleitorado. Mas não cabe, nem a partidos nem a comentadores tentarem antecipar-se e adivinhar como vão votar os portugueses este ano. Porque isso cheira-me, mais do que a falta de ética e absoluta ausência de princípios deontológicos, a descarada patifaria que roça a desonestidade, regra geral atributo dos medíocres sem escrúpulos.
As gaffes (in)oportunas
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Tesourinhos deprimentes socráticos...
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Sócrates e o desemprego...

Expresso destaca o "federalismo"

O "Estado federal" questão há muito tempo lançada por Jardim, entre outros políticos regionais, e que avança ou recua, sendo ora abandonada ou depois retomada, conforme o impacto que o assunto obtém junto da classe política e dos meios de comunicação social, é tema em destaque na edição do Expresso de hoje, em trabalhos das jornalistas Luisa Meireles e Sara Moura (Funchal).
Segundo Luisa Meireles, num texto intitulado "A próxima guerra será mais autonomia", nos Açores "a polémica presidencial é ‘secundária’. Querem mais: outra autonomia ou uma federação. Estatuto promulgado, caso encerrado? Não se poderia estar mais longe de tal veredicto. A atentar na situação que se vive nas ilhas, a polémica política levantada pelo Presidente da República em torno do novo estatuto político-administrativo dos Açores foi apenas uma questão “de pormenor”. O ponto essencial é o da autonomia e, esse, continua por resolver. Não que a chamada “questão presidencial” sobre a eventual limitação dos seus poderes não tenha peso. É dado como assente que os ecos da “mais violenta declaração de Belém de que há memória” se vão fazer sentir longamente na vida política. Afinal, não é impunemente que um Presidente da República acusa a classe política em geral de “quebra de lealdade” e volta a insistir, dois dias depois, na necessidade de “falar verdade” para ganhar a confiança dos portugueses. Mas essa é uma questão do ponto de vista da política nacional. Na visão das ilhas, todo o episódio — encarado por alguns como um “teste” — demonstrou que o actual arranjo constitucional chegou ao fim e que tem de se partir para uma coisa diferente. Que coisa? Para uns, a constituição de uma Federação Portuguesa (tal como também quer a Madeira — ver texto nesta página), ou por mais e diferente autonomia. Demore o tempo que for preciso. Ou talvez já na próxima revisão constitucional, a iniciar-se previsivelmente em 2010. Ainda mal entrou em vigor o novo estatuto, preparado e votado unanimemente nos Açores, e aprovado com a única abstenção do PSD e já o próprio presidente da Assembleia Regional dos Açores, Francisco Coelho, que supervisionou os trabalhos do novo estatuto, assume que “não se pode dizer que ele serve para 100 anos” e que terá que passar pelo “teste da prática”. Ricardo Rodrigues, o açoriano que é vice-presidente da bancada socialista na AR, disse mesmo ao Expresso que “autonomia é hoje a palavra-chave, mas não há que ter tabus em relação ao federalismo”. E reconhecendo embora que essa tendência enquanto organização política não existe, perguntava: “Para onde caminha a Europa, guém sabe?” . Se tal como reconhece o deputado, o federalismo não tem organização, tem pelo menos um teórico: o professor Reis Leite, aliás, antigo presidente da Assembleia Regional. O professor não tem dúvidas que “à luz da actual Constituição não é possível um entendimento sobre relações de soberania”, porque “a Assembleia da República terá sempre a última palavra”. Por isso, defende que a saída tem que ser federativa — o que só pode ser decidido com uma nova Constituição. Mas o federalismo não será a única solução". Quanto a Sara Moura refere num texto intituladio "Madeira quer ser Estado federado", que "o futuro das autonomias portuguesas passa, no entender do PSD-Madeira, por um modelo federalista, até porque, diz o presidente da Assembleia Legislativa Regional da Madeira (ALRM), Miguel Mendonça, a União Europeia já é uma federação de Estados. “Gostava de ver um Estado federado para o tempo dos meus netos e não me sentiria menos português por isso. Afinal já passámos o tempo das ilhas adjacentes e do império, estamos no século XXI”, disse Miguel Mendonça, vincando que é para aí que o país está a “caminhar”. Enquanto isso não acontece, a Madeira vai continuar a reger-se com o actual estatuto político-administrativo, embora, seja reconhecido tanto pelo PSD como pelo PS, que o documento está desactualizado e é ilegal. Mas, para já, vai continuar intocável, apesar dos dez anos de vida e de um terço dos artigos colidir com a Lei Fundamental do país. O PSD-Madeira recusa avançar com um novo projecto porque, por um lado não confia na maioria socialista na Assembleia da República (AR), e por outro prefere aguardar pela próxima revisão constitucional. “O PS tem a maioria na Assembleia da República, e nós não vamos correr o risco de propor alterações para depois sermos ‘embrulhados’ por iniciativas de deputados da AR que incidam sobre artigos que não queremos ver alterados” explicou o presidente da ALRM, vincando que o PSD-Madeira não vai pôr em causa os “ganhos autonómicos” do actual estatuto político-administrativo. Filipe Malheiro, dirigente do PSD-Madeira e figura próxima de Alberto João Jardim, reconhece que o estatuto é “ilegal”, lembrando que a grande aposta de Jardim será a próxima revisão constitucional, através da qual pretende clarificar as competências legislativas da Assembleia. Os socialistas madeirenses são mais comedidos na questão do federalismo, e descrevem a ‘passividade’ social-democrata com um desinteresse pela causa autonómica e uma mal disfarçada política separatista. “O PS-Madeira e o PS-Açores vêem a autonomia como um projecto nacional, enquanto o dr. Jardim a vê como um projecto separatista”, acusa João Carlos Gouveia, líder dos socialistas madeirenses".

"Crise financeira leva 50 companhias aéreas à falência"

Numa reportagem assinada pelo jornalista AC lembra o Expresso, hoje, que "o ano de 2008 ficará para a história como um dos mais trágicos na aviação: o pior de que há registo nas últimas cinco décadas. Em 2008, a aviação comercial obteve os piores resultados dos últimos 50 anos, com prejuízos globais que se aproximam dos 5000 milhões de dólares (3546 milhões), isto no que respeita, apenas, às 230 companhias aéreas filiadas na IATA — Associação Internacional do Transporte Aéreo. Só a TAP deverá contribuir com mais de ¤170 milhões para este total. “Em consequência da quebra de preço nos combustíveis, registou-se uma ligeira melhoria relativamente à nossa previsão de Setembro, em que as perdas chegariam aos 5200 milhões de dólares (3687 milhões)”, revela Giovanni Bisignani, director-geral e presidente executivo da IATA. “As perspectivas são fracas. A crise crónica na indústria da aviação vai continuar em 2009, com perdas de 2500 milhões de dólares (1773 milhões)”. Esta redução nos prejuízos é explicada por uma rápida recuperação nas transportadoras norte-americanas, que foram das mais afectadas pelo preço dos combustíveis, em 2008 (3900 milhões de dólares/2765 milhões de perdas), mas lograram reduzir em 10% a sua capacidade. “Em 2009, a América do Norte vai ser a única região com lucros, de 300 milhões de dólares (212 milhões), mas que representam menos de 1% da sua facturação; com a recessão no Japão e a quebra de tráfego na China e na Índia, esperam-se prejuízos no valor de 1100 milhões de dólares (780 milhões) na Ásia-Pacífico; a Europa vai perder outros 1000 milhões de dólares (709 milhões); enquanto o Médio Oriente e a América Latina somarão 200 milhões de dólares (141 milhões) cada de prejuízo. O próximo ano vai ser difícil para todos”, conclui Giovanni Bisignani. Antes de presidir aos destinos da IATA, Bisignani esteve à frente da companhia aérea Alitalia, que escapou por pouco à falência, em 2008. Depois de uma fusão com a Air One e ultrapassada a intransigência de alguns sindicatos, foi finalmente aceite a proposta de compra do consórcio CAI (Companhia Aérea Italiana) e reatadas as negociações para a venda de 25% da empresa à Air France/KLM. Menos sorte tiveram meia centena de transportadoras aéreas que não resistiram aos aumentos sucessivos do petróleo, na primeira metade de 2008, ou à crise económica e financeira, no segundo semestre. As mais afectadas foram as companhias de baixo custo, apesar de apresentarem um modelo de operação, em média, com custos 33% inferiores aos das empresas de serviço completo. Para escapar à falência, algumas companhias decidiram unir esforços e concentrar as suas actividades através de fusões. A exemplo de operações bem sucedidas, como a Air France/KLM e a Lufthansa/Swiss, empresas como a British Airways e a Ibéria, a Northwest Airlines e a Delta, a Vueling e a Clickair ou a Gol e a Varig iniciaram processos de aproximação. Aparentemente, a TAP mantém-se à margem destas movimentações, embora corram rumores de uma possível aliança com a brasileira TAM ou com a angolana TAAG. Multiplicam-se, igualmente, as tentativas de aquisição: a Virgin Atlantic está em negociações com a Lufthansa para a compra de 80% da companhia de aviação regional britânica BMI, para fazer concorrência à British Airways. Esta, por sua vez, desistiu da fusão com a australiana Qantas. Os restantes 20% da BMI pertencem à transportadora escandinava SAS, que a Lufthansa também tentou comprar, acabando a sua escolha final por recair na Austrian Airlines. E a partir da Air Dolomiti, a companhia alemã criou a Lufthansa Itália, que começará a voar para vários destinos na Europa, com base no aeroporto de Milão". Vale a pena ler para conter euforias...

As oito faces de Joaquim Coimbra

Com este título publica hoje o Expresso uma reportagem com o empresário Joaquim Coimbra, sócio do antigo deputado e empresário madeirense Sílvio Santos nalguns empreendimentos, incluindo no paralizado Columbus Resort no Porto Santo, e por alguns apontado como uma bóia de salvação deste último: "Dois «jackpots» consecutivos na indústria farmacêutica concederam a este empresário de Tondela uma dimensão nacional e abriram-lhe as portas da fama e da fortuna. Quatro anos depois, Joaquim Vieira Coimbra (JVC) surge como o accionista comum aos dois bancos portugueses (BPN e BPP) que correram mal. Nos dois casos, entrou por ter acumulado excesso de liquidez, numa altura em que diversificava investimentos e estruturava um conglomerado com participações em 70 empresas, distribuídas por oito sectores — indústria farmacêutica, refrigeração e painéis isotérmicos, finança, turismo residencial, energia, tecnologia, agro-indústria e comunicação social. Assenta a expansão dos negócios em parcerias como a que o liga ao grupo madeirense Siram, de Sílvio Santos ou à família Leitão Amaro na Nutroton SGPS (agropecuária). É um dos sócios do Colombo’s Resort, um projecto de 200 milhões em Porto Santo que ameaça acabar mal. As obras estão paradas e a Siram procura investidores árabes para viabilizar o empreendimento. Em 2008, a sua JVC Holding, SGPS decidiu aplicar mais 1,5 milhões no semanário ‘Sol’ e a Global Wines surge como candidata à compra das empresas de vinhos da Sociedade Lusa de Negócios (SLN). Indústrias do seu universo, como a Coldkit Ibérica (refrigeração), e sectores como as tecnologias ou energias renováveis continuam em forte expansão. No conjunto, as empresas em que participa facturam mais de 220 milhões. No entanto, a imagem distorcida que o país retém deste empresário-político é a de investidor financeiro. A indústria farmacêutica tornou-se residual, apesar de manter operações comerciais na Península Ibérica e ser sócio da cabo-verdiana Inpharma. “É injusto vê-lo como um investidor. Acima de tudo, é um empreendedor que gosta de criar negócios e apostar em projectos e pessoas em quem confia”, diz ao Expresso um seu parceiro de negócios. O sócio elogia-lhe o arrojo, mas admite que por vezes avalia os negócios com uma emotividade que lhe pode retirar discernimento. E é sensível aos apelos dos amigos. Terá sido este o caso da sua entrada no BPN. Coimbra é militante do PSD desde os anos 70 e pertenceu a várias direcções nacionais do partido. A curiosidade sobre o discreto empresário aumentara quando se tornou no patrão de Marques Mendes, após a sua derrota na corrida à liderança do PSD. Mendes conduz os seus negócios das energias renováveis (biomassa, fotovoltaica e energia eólica) e terá sido fundamental no envolvimento do empresário na fundação do semanário ‘Sol’.

Estatuto: uma clarificação

Eu não disse à jornalista sara Moura do semanário Expresso, Sara Moura – nem podia ter dito - que o actual Estatuto Político da Madeira é ilegal pelo simples facto de que não é. O que eu disse, e reafirmo, é que devido à revisão constitucional de 2005 e à nova lei eleitoral para o parlamento regional – aliás já utilizada nas regionais de 2007 -o actual estatuto está desactualizado e comporta cerca de 50 artigos que nele ainda estão ilegalmente contidos, situação que só pode ser ultrapassada com uma revisão do documento. Um primeiro exemplo: o actual Estatuto faz alusão ao Ministro a Republica, figura que na revisão de 2005 foi substituída pelo Representante da República. Outro exemplo: o actual Estatuto fala no sistema eleitoral antigo, assente em 11 círculos eleitorais, e não no novo modelo de um círculo único que elege 47 deputados.
Também expliquei, mas recordo, que a iniciativa de revisão dos Estatutos Políticos da Madeira e dos Açores é reserva, constitucionalmente consagrada, das Assembleias Legislativas, goste ou não o Presidente da República disso, pelo que é entendimento do PSD da Madeira que na actual configuração parlamentar em Lisboa, onde predomina uma maioria de esquerda para além da maioria absoluta socialista, qualquer proposta de revisão esbarraria em atitudes de oposição e despoletaria inevitáveis conflitos institucionais e choques políticos que acabariam por lançar o país numa confusão política e poderiam mesmo ser levados a instâncias internacionais o que seria sempre pouco abonatório. Esse argumento, mais recentemente, foi substituído por um outro: o PSD da Madeira vai avançar em 2010 com uma revisão constitucional. Por isso, antes de alterar o Estatuto – embora a legislatura regional termine em 2011, provavelmente antes de iniciada a revisão constitucional – nada impede que se aguarde pelo desfecho desse processo de revisão da Constituição e só depois disso se avance para o Estatuto.

Tudo bem?

Ouvi ontem na RTP um excerto da entrevista concedida pelo Presidente da CMF à RDP e que será transmitida na próxima semana segundo creio. Não é novidade para ninguém que não existe relacionamento pessoal entre o Presidente da CMF, Miguel Albuquerque e o Vice-presidente do Governo Regional, João Cunha e Silva que ainda por cima detém a tutela sobre as autarquias na estrutura governativa. Já ouve no passado, sobretudo quando ambos estudavam em Lisboa. O que não me parece nada aceitável, salvo doutas opiniões, especialmente daqueles que querem alimentar esta polémica, é que se confunda a questão pessoal com os aspectos políticos. Estranhamente, naquilo que me pareceu ser numa deliberada tentativa – se não foi isso do que se tratou afinal? – por parte do responsável pela maior autarquia madeirense de desvalorizar a VP, não sei até que ponto a CMF consegue ter um relacionamento institucional como Pedro Ferreira, Presidente da Sociedade Metropolitana de Desenvolvimento (Funchal), quando pelos vistos não existe nenhum relacionamento institucional entre a edilidade funchalense e a Vice-Presidência do Governo Regional que tutela aquela Sociedade? Francamente há qualquer coisa que não bate certo. E mais. Gostaria de saber até que ponto esta situação não estará a minar o interior do PSD da Madeira e se inclusivamente, pelo impacto negativo que dela poderá resultar, o protagonismo de Alberto João Jardim no processo que conduzirá á sua saída (?) em 2011 não terá que ser outro sob pena do descalabro se aproximar.

Las casas de Madoff

Li no El Mundo que "el responsable de uno de los mayores fraudes de la historia de Wall Street ha salido de prisión baja fianza de 10 millones de dólares y convirtiendo dos de sus inmuebles en propiedad en 'casas-avales'. Sin duda, Madoff, de 70 años, no sufría el problema de la vivienda ni estaba en la lista negra de los bancos como 'hipotecado subprime'. Una casa en Montauk (Nueva York), una mansión en Palm Beach (Florida) y un apartamento en Manhattan (NY) conforman, que se sepa por el momento, su riqueza inmobiliaria. La enorme vivienda de Florida era el lugar perfecto para reunirse con sus inversores. Según se ha podido saber, en este inmueble era donde se gestaban las grandes operaciones que realizaba. No es de extrañar. La casa se encuentra en una zona privilegiada cercana al club social donde se suelen dar cita las élites estadounidenses. No obstante, su vivienda de playa de Montauk, menos lujosa a primera vista, no le tiene mucho que envidiar a la de Palm Beach. Éste era el retiro vacacional de Madoff y su esposa para huir de la vida estresante de Manhattan. Las características de ambas residencias no se han filtrado a la prensa, aunque las dos cuentan con dos plantas de alturas y numerosos y grandes ventanales al exterior.La tercera de sus casas, y quizá la que podría considerarse como su hogar principal, corresponde a un apartamento ubicado en el número 133 de la calle 64 Este en Nueva York. En el exclusivo barrio del 'Upper East Side' de Manhattan. Hoy, éste inmueble se ha transformado en su particular cárcel. El ex presidente de Nasdaq, en arresto domiciliario, no podrá salir de esta vivienda desde las 7 de la tarde hasta las 9 de la mañana a menos que sea requerido por las autoridades estadounidenses. Tras el escándalo financiero que ha salpicado a todo el mundo, Madoff ha tenido que tirar de sus dos propiedades más valiosas, la de Montauk y la de Manhattan (valorada en siete millones de dólares), como principales avales. En caso de no cumplir con las condiciones impuestas por un juez, estas dos viviendas le serían embargadas de inmediato. La extrema vigilancia a la que se verá sometida Madoff no es casual ya que se le acusa de un fraude que podría ascender a los 50.000 millones de euros. Pero aún así, son muchos los estadounidenses los que se pueden sentir agraviados con esta decisión judicial, puesto que mientras muchos de ellos se ahogan con sus hipotecas, el inversor se encontrará en su 'cárcel de oro'". O verdadeiro ladrão vaidoso, rouba mas vive bem, aldraba e não lhe acontece nada. Não conhecem outros?

Espanha: um novo modelo de financiamento das autonomias

Navios de guerra russos em Cuba...

Segundo informou recentemente o El Mundo, "a Armada rusa ha vuelto a navegar por aguas cubanas casi dos décadas después de la desaparición de la Unión Soviética y ante la mirada de cientos de personas que se agolpaban en la entrada de la Bahía de La Habana para presenciar cómo tres navíos de guerra rusos fondeaban en el puerto capitalino. Poco antes de las 10.00 hora local, el caza-submarinos 'Almirante Chabanenko', la nave que encabeza la flotilla, puso fin a años de ausencia de las naves del país que durante décadas y bajo la denominación de URSS sirvió de principal aliado económico y político de la isla. "Pasaban por aquí todo el tiempo, yo recuerdo que hasta submarinos, muchos submarinos entraban por aquí", explicó 'el Chino', uno de los pescadores que diariamente ven pasar el tráfico marino del puerto mientras esperan a que sus anzuelos hagan blanco en las aguas de la bahía. Ya sin la hoz y el martillo, y con el águila imperial en la popa, el regreso de los barcos rusos a uno de los escenarios por excelencia de la Guerra Fría, a apenas 160 kilómetros de Estados Unidos, se produce en momentos en que La Habana y Moscú dan un fuerte impulso a sus relaciones. El ingreso en el puerto cubano del 'Almirante Chabanenko' se hizo por todo lo alto, con salvas de los cañones del buque y de la artillería cubana apostada en la Fortaleza de la Cabaña en señal de saludo. En la orilla, uno de los pescadores más veteranos, sin dar el nombre, celebró la vuelta de los rusos afirmando que "lo que hace falta es que vengan más, y que traigan carne rusa enlatada como en los años 60". El atraque en el muelle de la capital cubana del caza-submarinos tuvo lugar al ritmo de música militar ejecutada por la Banda de la Marina de Guerra cubana, y posteriormente hicieron su entrada las otras dos naves rusas de apoyo, el 'Iván Bubnov' y el 'SB-406', de las flotas del Mar Negro y del Norte. La llegada de los navíos tiene lugar, además, menos de un mes después de que el presidente de Rusia, Dmitri Medvedev, realizara la primera visita oficial a La Habana de un jefe de Estado ruso desde el viaje de Vladimir Putin en 2000 y cuando las relaciones con EEUU no pasan por su mejor etapa. A pesar de ello, el portavoz adjunto del Departamento de Estado, Robert Wood, afirmó esta semana que Estados Unidos no tiene "ningún problema fundamental" con el hecho de que Rusia tenga relaciones militares con Cuba o con el resto de Latinoamérica. Pese a los importantes oficiales que han estado la isla, la Embajada rusa dice que la visita tiene como meta principal "el desarrollo de las relaciones de cooperación entre la Armada rusa y la Armada cubana, y de los lazos de amistad" de los dos países". Visita sem problemas...

Telecinco indemniza con 240.000 euros a la familia Aznar

Foi noticiado pelo "La Provincia" que a "Telecinco deberá pagar al ex presidente del Gobierno José María Aznar y a su esposa, Ana Botella, concejala en el Ayuntamiento de Madrid, una indemnización de 120.000 euros a cada uno por emitir, en el programa "Aquí hay tomate", una información sobre su supuesta separación matrimonial. Así consta en la sentencia del Juzgado de Primera Instancia número 2 de la localidad madrileña de Pozuelo de Alarcón, con fecha del pasado día 9. En ese texto, al que ha tenido acceso EFE, la jueza declara que como consecuencia de una información sobre la separación del matrimonio que forman Aznar y Botella, la empresa Telecinco, que emitió dicha información en el programa "Aquí hay tomate", deberá indemnizar a ambos en concepto de indemnización por "los daños morales causados".

sexta-feira, janeiro 02, 2009

Lembrando a exploração e a falta de escrúpulos em Africa

Hoje tive oportunidade de rever o filme "O jardineiro Fiel", uma excelente denúncia da exploração feita em África por capitalistas sem escrúpulos, incluindo empresas farmacêuticas acusadas há anos de usarem doenças e outras enfermidades desconhecidas que assolam o continente africano, para transformarem os africanos em cobaias de experiências que depois geram negócios milionários. E para que isso aconteça tudo fazem para "varrerem" potenciais obstáculos. Vale a pena rever:
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O Jardineiro Fiel
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Ética na indústria farmacêutica...
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Peça sobre o HIV

Cartão da empresa já está a ser emitido

Segundo o governo socialista, "o Cartão da Empresa, o novo documento identificativo das empresas, reúne num só cartão três números relevantes para a identificação das empresas perante quaisquer entidades públicas ou privadas: o número de identificação de pessoa colectiva (NIPC), o número de identificação fiscal das pessoas colectivas que, na generalidade dos casos, corresponde ao NIPC, e o número de identificação da segurança social (NISS). Este cartão vem eliminar o cartão de pessoa colectiva e o cartão de contribuinte das empresas, o que significa uma poupança de 58%, já que antigamente era necessário pagar pelos dois cartões 33,20 euros e agora o Cartão da Empresa passa a custar apenas 14 euros. Se a empresa for constituída ao balcão da Empresa na Hora ou através da empresa on-line o cartão é gratuito. No Cartão da Empresa consta ainda o código de acesso à Certidão Permanente de Registo Comercial da Empresa, o que permite a visualização em suporte electrónico e de forma permanentemente actualizada, dos registos comerciais em vigor respeitantes a uma sociedade". Para saber mais leia aqui.

Espanha: governo avança com 400 milhões para as autonomias

Foi o próprio Palácio da Moncloa a informar, no final de Dezembro, numa nota de imprensa intitulada "el Gobierno comunica a las Comunidades Autónomas el reparto del fondo extraordinario de 400 millones para potenciar la Ley de Dependencia" que as comunidades autónomas terão um apoio extraordinário:
"· Se valora el número de personas dependientes ya atendidas y deberá invertirse en mejoras y ampliación de la red asistencial, y en formación de personal especializado;
· El Gobierno estima que con estos fondos extraordinarios se crearán 35.000 puestos de trabajo en España. La inversión del Estado en dependencia para 2009 se eleva hasta 1.559 millones, un 79% más que en 2008;
· También se han fijado el nivel mínimo de financiación, las cuantías para las prestaciones económicas y distintas medidas dirigidas a mejorar la gestión del Sistema de Dependencia.
La ministra de Educación, Política Social y Deporte, Mercedes Cabrera, ha presidido hoy la reunión del Consejo Territorial de la Dependencia en la que se ha acordado el reparto del fondo extraordinario de 400 millones de euros que el Gobierno de España destinará a las Comunidades Autónomas para potenciar y acelerar el desarrollo de la Ley de Dependencia.
Esta partida se incluye en el reciente Fondo Especial del Estado para la dinamización de la economía y el empleo aprobado por el Gobierno de España, y eleva la inversión en materia de dependencia para 2009 hasta 1.559 millones de euros, un 79% más de los destinado en 2008.
“Esta aportación significa un impulso importante para reforzar y consolidar la red de servicios de atención, de tal manera que cada vez más personas en situación de dependencia disfruten de los beneficios a los que ésta Ley les da derecho”, ha afirmado Mercedes Cabrera tras la reunión.
Según estimaciones del Ministerio de Educación, Política Social y Deporte, el desarrollo de los proyectos a cargo de estos 400 millones de euros va a generar en España unos 35.000 puestos de trabajo.
Las Comunidades Autónomas podrán financiar con estos créditos las actuaciones comprendidas en los siguientes programas
· Consolidación y mejora de la oferta de la red de servicios existente;
· Modernización de centros e instalaciones dedicados a la prestación de servicios de atención a la dependencia;
· Adecuación de centros y servicios a las exigencias normativas;
· Transformación de plazas de válidos en plazas de dependientes;
· Ampliación de la oferta de plazas y servicios de atención a la dependencia, como:
· Inversión en nuevas plazas de centros de día y alojamiento;
· Inversión en creación de plazas de atención a la dependencia en el medio rural: adecuación de equipamientos preexistentes, ampliación de la oferta de servicios en centros, etc;
· Formación y cualificación de profesionales para el Sistema de Autonomía y Atención a la Dependencia. La ministra ha valorado estas líneas de trabajo ya que “la creación y mejora de las infraestructuras, y la disponibilidad creciente de profesionales y servicios son una garantía para la viabilidad y el mejor funcionamiento del nuevo Sistema de la Dependencia”.
Este fondo se ha distribuido en función de los criterios ya definidos en el marco de cooperación territorial (el número y la estimación de personas dependientes, la renta y las pensiones medias, la dispersión de la población, la superficie o la insularidad, entre otros), y del número de beneficiarios con derecho a prestación incorporados en el SISAAD (Sistema Informático del Sistema para la Autonomía y Atención a la Dependencia)".

Humor: a danada...

Inscrições nos centros de emprego sobem 20% num ano

Segundo a jornalista Catarina Almeida Pereira, do DN de Lisboa, "cerca de 60 mil pessoas por mês estão a inscrever-se nos centros de emprego como desempregados. A corrida aos centros de emprego tem acelarado, sobretudo nos últimos três meses. O mercado já não consegue dar resposta A corrida aos centros de emprego está a acompanhar o agravamento da situação económica. De Setembro a Novembro, o Instituto de Emprego e Formação Profissional registou uma média mensal de 63 700 novos desempregados inscritos ao longo do mês. Um valor que representa um aumento de 19,7% em relação ao período homólogo, o maior desde Abril de 2003.Estes dados referem-se ao número de pessoas que, em algum momento do mês, se inscreveram como desempregadas. Só em Novembro, foram mais de 59 mil, o que representa um crescimento de 24,8% em relação a Novembro do ano anterior. Em termos absolutos, Outubro foi o pior mês de sempre, com mais de 66 mil novas inscrições. A média móvel dos últimos três meses, que denuncia um aumento de 19,7%, mostra, contudo, que este não é um fenómeno pontual e que tem foi aumentando de forma constante desde Março (ver gráfico). As conclusões são semelhantes se forem considerados os últimos 12 meses: nesse caso, e depois de 17 meses em queda, a variação homóloga começou a ser positiva nos 12 meses terminados em Setembro (2%), um valor que sobe no período findo em Outubro (4%) e Novembro (7%).O aumento do fluxo - que é geralmente interpretado como um sinal do risco de agravamento futuro do desemprego - seria menos problemático se o sistema fosse capaz de absorver estas pessoas. Mas os dados sugerem que as contratações não estão a ser suficientes. O número acumulado de desempregados incritos no final do mês tem já estado a subir e há dois meses que regista variações homólogas positivas. No final de Novembro, 408 598 pessoas continuavam registadas como desempregados, mais 2,9% do que há um ano".

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Crise: os avisos presidenciais

Espanha: socialistas avançam com novo modelo de financiamento das autonomias

Fiquei hoje a saber que no penultimo dia de 2008, "el Vicepresidente segundo y Ministro de Economía y Hacienda, Pedro Solbes, ha remitido a las Comunidades Autónomas la propuesta del Gobierno para la reforma del sistema de financiación autonómica. Esta propuesta busca el consenso y se ha elaborado después de un intenso proceso negociador, en el que se han celebrado más de 70 reuniones, y que ha culminado con la ronda de reuniones del Presidente del Gobierno con Presidentes de las Comunidades Autónomas. La propuesta para la reforma del sistema de financiación autonómica atiende a los principios básicos hechos públicos en el mes de julio y que se resumen en los siguientes puntos:
- Mejorar la financiación de los servicios del Estado del bienestar que reciben los ciudadanos, porque incorpora recursos adicionales que aportará el Estado;
- Garantizar que cualquier ciudadano, independientemente de la comunidad autónoma donde reside, tendrá la misma financiación para los servicios públicos fundamentales que recibe y que el resto de competencias transferidas a las Comunidades Autónomas tendrán financiación suficiente;
- Dotar de mayor autonomía financiera y corresponsabilidad fiscal a las Comunidades Autónomas que dependerán más de ellas mismas y serán menos dependientes de las transferencias del Estado;
- Reducir las diferencias actualmente existentes en la financiación per capita entre las distintas Comunidades Autónomas.
El nuevo sistema de financiación autonómica girará en torno a cuatro ejes: el incremento de la equidad y la suficiencia en la financiación del conjunto de las competencias transferidas a las CCAA; el refuerzo de las prestaciones del Estado del bienestar; el aumento de la autonomía financiera y la corresponsabilidad fiscal de las CCAA y la mejora de la dinámica y la estabilidad del sistema y de su capacidad de ajuste a las necesidades de los ciudadanos.
El primer eje – incremento de la equidad y la suficiencia- se plasmará en la garantía de igual financiación de los servicios públicos fundamentales y en la garantía de financiación suficiente para el resto de las competencias transferidas. El segundo eje - refuerzo del estado de bienestar- se traducirá en un incremento adicional de los recursos del sistema de financiación. El tercero – mayor autonomía y corresponsabilidad- se lograrán a través de una mayor cesión de impuestos: el 50% del IRPF y el IVA y el 58% de los Impuestos Especiales, y de una mayor capacidad normativa. Por último, la mejora de la dinámica y la estabilidad del sistema y de su capacidad de ajuste se conseguirá gracias a los nuevos mecanismos de ajuste de los recursos del sistema. Además, cada cinco años se llevará a cabo una revisión de los elementos estructurales del sistema.
Nuevos fondos
El sistema tendrá un Fondo de Garantía de Servicios Públicos Fundamentales que garantizará igual financiación por habitante ajustado; atenderá la financiación de los servicios públicos fundamentales; se financiará con un porcentaje de los recursos; se revisará anualmente según la evolución de los recursos tributarios y se distribuirá según necesidades, utilizando el criterio de población ajustada, mejorando la ponderación de los criterios actuales e introduciendo criterios nuevos. El sistema tendrá, además, un Fondo de Suficiencia Global, que financiará el resto de competencias transferidas, bien sean servicios no fundamentales o competencias no homogéneas. Este fondo asegurará el mantenimiento del statu quo e incorporará parte de los recursos adicionales que aporta el Estado. Su evolución irá ligada a la de los ingresos tributarios del Estado. Por último, el sistema contará con nuevos recursos para la constitución de los Fondos de Convergencia autonómica: un Fondo de Competitividad, para reducir las diferencias de financiación per capita e incentivar la autonomía, y la capacidad y el esfuerzo fiscal en todas y cada una de las CC.AA.; y un Fondo de Cooperación, para complementar al Sistema de Financiación en el fortalecimiento del Estado de Bienestar y cumplir con el objetivo último de convergencia en los niveles de vida de los ciudadanos con independencia de su lugar de residencia. Los recursos de este fondo se distribuirán entre las CCAA de menor riqueza relativa, de manera que cuenten con los instrumentos para alcanzar mayores niveles de desarrollo".

República Checa na liderança da União Europeia

Recordo, segundo um texto do jornalista Luis Naves do DN de Lisboa, que "a República Checa assumiu ontem a presidência rotativa da União Europeia, no meio de uma tempestade financeira internacional e de duas crises, na Faixa de Gaza e Ucrânia. O Governo checo de Mirek Topolanek inicia a sua presidência após o semestre da França, marcado pelo elevado ritmo de iniciativas políticas. Praga está em agitação partidária, com um presidente eurocéptico, Vaclav Klaus, que ameaça transformar os temas europeus em armas de arremesso da política interna.Segundo a Constituição, o Presidente não tem poderes, mas as suas interferências são potencialmente negativas para a diplomacia, podendo minar a sua credibilidade. Klaus diz que só quer "influenciar", no sentido de uma Europa "mais democrática". Mas o Chefe do Estado checo não fala em nome da presidência.Isso compete ao Governo, que ontem reagiu ao corte do abastecimento de gás natural à Ucrânia pela Gazprom russa, após fracassarem as negociações sobre novas tarifas. O assunto motivou uma mensagem de "preocupação" e o apelo aos dois países para que honrem os seus compromissos.A presidência checa podia ser idêntica à de outros países da mesma dimensão, que costumam obter bons resultados. Por exemplo: Portugal teve uma presidência muito elogiada no segundo semestre de 2007, com a conclusão do Tratado de Lisboa. Mas Klaus e Topolanek têm origem no mesmo partido, os Democratas Cívicos da ODS (liberais, no poder) e representam facções rivais. No último congresso, no mês passado, o primeiro-ministro, que comanda a ala centrista, venceu os liberais afectos a Klaus, presidente honorário do partido"
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Presidência da União
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Republica Checa

Áustria assume controlo de banco enganado por Madoff

E por aqui vamos. Segundo o Sol, "o Estado austríaco assumiu controlo do Banco Medici, uma pequena instituição privada vocacionada para o investimento que terá perdido cerca de dois mil milhões de euros na gigantesca fraude do especulador norte-americano Bernard Madoff. Viena nomeou um supervisor para o conselho de administração do Banco Medici com direito de veto sobre todas as decisões da instituição. No entanto, a Áustria não vai proceder a qualquer injecção de capital naquele banco privado. A decisão do governo austríaco acontece em sentido contrário aos comunicados feitos pelo Medici, que garantiam que o banco estava numa situação estável, apesar de reconhecer ter feito investimentos com Madoff. Bernard Madoff, o homem no centro de um escândalo mundial, encontra-se em prisão domiciliária em Nova Iorque, depois de ter admitido que perdeu 50 mil milhões de dólares num esquema Ponzi (uma variante do esquema em pirâmide) que lesou gravemente alguns dos maiores bancos e investidores do planeta".

SIC ultrapassa RTP1 em 2008 e TVI lidera pelo quarto ano consecutivo

Segundo foi hoje noticiado, "A SIC ultrapassou a RTP1 em 2008, registando audiências médias que a colocam no segundo lugar das preferências dos telespectadores, enquanto a TVI liderou pelo quarto ano consecutivo, segundo dados da Marktest. De acordo com a empresa de estudos de mercado, o canal generalista da estação de Carnaxide obteve uma quota de mercado média de 24,9 por cento durante o ano passado. Um valor que representa uma descida de 0,2 pontos percentuais face à média apresentada em 2007 e de 1,3 pontos face a 2006. Também o primeiro canal da estação pública registou uma descida nas preferências dos telespectadores, já que obteve um share médio de 23,8 por cento durante o ano, enquanto que em 2007 - em que foi segundo na lista dos canais mais vistos - tinha conseguido 25,2 por cento. Tanto a RTP1 como a SIC mostraram, no entanto, evoluções positivas desde Setembro passado, tendo os dois canais conseguido aumentar as suas quotas de mercado desse mês e que rondaram os 23 por cento. No último mês do ano, os dois canais obtiveram, aliás, o mesmo share, com 25,5 por cento, tendo este sido o melhor mês da RTP1. Mas se a RTP1 perdeu protagonismo na lista dos mais vistos do ano, a RTP2 melhorou e marcou o seu melhor resultado da última década. Com uma quota de mercado média de 5,6 por cento, o segundo canal público registou a melhor marca desde 1998, quando atingiu os 6,2 por cento. No mês de Dezembro, a RTP2 obteve um share de 5,3 por cento.A liderança na lista dos mais vistos foi, no entanto e pelo quarto ano consecutivo, da TVI, que conquistou uma quota anual de 30,5 por cento. Este share mostra uma subida do desempenho do canal dirigido por José Eduardo Moniz face aos 29 por cento conquistados em 2007 e um regresso aos níveis de 2005 e 2006. Em Dezembro, a estação de Queluz registou uma média de 29,6 por cento. A rede de canais cabo conseguiu em 2008 uma quota global de 15,2 por cento, o que significou um recuo de 0,2 pontos percentuais face ao ano anterior, altura em que apresentou o melhor resultado nos últimos oito anos. À excepção do primeiro canal da RTP - que conseguiu a sua melhor quota de mercado em Dezembro -, os shares mais elevados foram todos obtidos nos meses mais quentes do ano. Para a TVI, o mês de Junho foi o melhor, já que nessa altura chegou aos 33,5 por cento de quota, tendo sido nesse mês também que a rede de canais por cabo atingiu maiores valores: 15,9 por cento. A SIC, por seu lado, antecipou em um mês a conquista do seu melhor desempenho, atingindo em Maio 26,6 por cento de share. Para a RTP2, o melhor mês foi Agosto, quando subiu aos 8,1 por cento de quota de mercado"

Açores: crise fecha 100 explorações devido descida do preço leite?

Palavras para quê? Segundo li no Expresso, "o presidente da Associação Agrícola da Ilha Terceira (AAIT) admitiu hoje que no corrente ano "cerca de uma centena de explorações agro-pecuárias locais encerrem", devido à redução em 0,45 cêntimos no preço do litro do leite. "Os cerca de oitocentos produtores de leite da ilha Terceira vão receber este ano menos cerca de seis milhões de euros o que é um prejuízo muito elevado" disse Paulo Simões Ferreira. Segundo o dirigente associativo, aquele valor tem por base "a produção estimada em 126 milhões de litros de leite produzidos em 2008". De acordo com as contas da AAIT, "o prejuízo médio por exploração é de 7.500 euros" o que na actual conjuntura "é problemático". Paulo Simões Ferreira admitiu que "era de esperar uma descida de preço, só que não tão acentuada", pelo facto de "os preços estarem em queda quer na Europa quer no continente português". O preço do litro do leite ao produtor desceu na ilha Terceira a partir do primeiro dia do ano em 0,45 cêntimos. O mesmo não se verificou na ilha de São Miguel onde as descidas de preço anunciadas são de dois cêntimos. Na ilha Terceira labora apenas uma fábrica de transformação, a Pronicol, uma associação entre a cooperativa de lavradores da Ilha, Unicol, e a Proleite do continente português que detém a maioria do capital da empresa. Até ao final do ano os preços praticados no Verão eram de 0,2925 euros por litro de leite e no Inverno 0,3125 euros por litro, descendo agora para 0,2475 e 0,2675, respectivamente". De facto, ter muito dinheiro não é tudo, bem resolve os problemas...

Vídeos mais vistos do YouTube em 2008

Segundo o Expresso, num texto do jornalista Pedro Miguel Neves, "na lista de vídeos com mais visualizações, submetidos em 2008, a música lidera as preferências dos internautas. Veja aqui os cinco vídeos, submetidos durante este ano, que foram mais vistos no YouTube": Em 2008, a música deixou a concorrência bem longe, no que ao 'top' do YouTube - o maior portal de partilha de vídeos - diz respeito. Os cinco vídeos mais vistos neste ano, que totalizam mais de 220 milhões de visualizações, têm uma característica comum: são videoclips musicais. Destacada da concorrência, a cantora Myley Cyrus obtém o primeiro lugar de 2008, com mais de 56 milhões de visualizações. Myley, famosa nos Estados Unidos pelo seu papel na série Hannah Montana, do Canal Disney, conseguiu o sucesso no YouTube com a música '7 Things', do seu álbum 'Breako
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A 'boys band' norte-americana Jonas Brothers alcança o segundo lugar com o videoclip de 'Burnin' Up'. Os 51 milhões de visualizações dizem bem da popularidade da banda na Internet:
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O multifacetado Chris Brown ocupa o último lugar do pódio, com a música 'Forever'. O cantor, actor e realizador de videoclips musicais consegue o impressionante número de 40 milhões de visualizações, tendo em conta que não permite a republicação deste vídeo nas páginas de um outro blogue ou qualquer outro tipo de site ('embedding' desactivado, o que significa que os utilizadores apenas podem ver o vídeo no site do YouTube). No quarto lugar, aparece a artista feminina solo com mais êxitos nos 'tops' musicais. Rihanna e o tema 'Take a Bow' conseguem mais de 39 milhões de visualizações durante os oito meses online (também com 'embedding' desactivado. O vídeo oficial não está disponível para Portugal, devido a direitos de autor, por isso não faz parte deste artigo). Os Jonas Brothers repetem, com alguma surpresa, a presença no 'top-5'. 'When You Look' conseguiu mais de 33 milhões de visualizações durante o ano
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A título de curiosidade, saiba que o vídeo mais visto de sempre no YouTube pertence à cantora canadiana Avril Lavigne. O videoclip de 'Girlfriend', um dos seus maiores êxitos, tem o impressionante número de mais de 111 milhões de visualizações mas tem o 'embedding' desactivado".

Poupar também se aprende

Mudar a relação dos portugueses com o dinheiro é um dos objectivos de uma escola de finanças pessoais que ensina como poupar e fazer crescer o dinheiro.

Obama a caminho da Casa Branca...

Foi assim...

Madeira
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Pelo mundo
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Rio de Janeiro
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Sidney
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Londres

Recordando a mensagem de Cavaco Silva

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"Boa Noite,
No início deste novo ano, dirijo a todos os Portugueses, onde quer que estejam, uma saudação calorosa e os melhores votos para 2009.
Quero começar por dirigir uma palavra especial de solidariedade a todos os que se encontram em situações particularmente difíceis, porque sofreram uma redução inesperada dos seus rendimentos.
A estes homens e a estas mulheres, que sofrem em silêncio, e que até há pouco tempo nem sequer imaginavam poder vir a encontrar-se na situação que agora atravessam, quero dizer-lhes, muito simplesmente: não se deixem abater pelo desânimo.
O mesmo digo aos jovens que, tendo terminado os seus estudos, vivem a angústia de não conseguirem um primeiro emprego: acreditem nas vossas capacidades, não percam a vontade de vencer.
Quero também lembrar dois outros grupos da nossa sociedade que são frequentemente esquecidos e que vivem tempos difíceis.
Os pequenos comerciantes, que travam uma luta diária pela sobrevivência. O pequeno comércio deve merecer uma atenção especial porque constitui a única base de rendimento de muitas famílias.
Os agricultores, aqueles que trabalham a terra, que enfrentam a subida do preço dos adubos, das rações e de outros factores de produção.
Sentem-se penalizados face aos outros agricultores europeus por não beneficiarem da totalidade dos apoios disponibilizados pela União Europeia.
O mundo rural faz parte das raízes da nossa identidade colectiva. A sua preservação é fundamental para travar o despovoamento do interior e para garantir a coesão territorial do País.
Portugueses,
Não devo esconder que 2009 vai ser um ano muito difícil.
Receio o agravamento do desemprego e o aumento do risco de pobreza e exclusão social.
Devo falar verdade.
A verdade é essencial para a existência de um clima de confiança entre os cidadãos e os governantes.
É sabendo a verdade, e não com ilusões, que os portugueses podem ser mobilizados para enfrentar as exigências que o futuro lhes coloca.
A crise financeira internacional apanhou a economia portuguesa com algumas vulnerabilidades sérias.
A crise chegou quando Portugal regista oito anos consecutivos de afastamento em relação ao desenvolvimento médio dos seus parceiros europeus.
Há uma verdade que deve ser dita: Portugal gasta em cada ano muito mais do que aquilo que produz.
Portugal não pode continuar, durante muito mais tempo, a endividar-se no estrangeiro ao ritmo dos últimos anos.
Para quem ainda tivesse dúvidas, a crise financeira encarregou-se de desfazê-las.
Como é sabido, quando a possibilidade de endividamento de um País se esgota, só resta a venda dos bens e das empresas nacionais aos estrangeiros.
Os portugueses devem também estar conscientes de que dependemos muito das relações económicas com o exterior.
Não são apenas as exportações e as importações de bens.
São as remessas dos nossos emigrantes, o turismo, os apoios da União Europeia, o investimento estrangeiro, os empréstimos externos que Portugal tem de contrair anualmente.
Para tudo isto, é importante a credibilidade que merece a nossa política interna, as perspectivas futuras do País, a confiança que o exterior tem em nós.
Devemos, por isso, ser exigentes e rigorosos connosco próprios, cuidar da imagem do País que projectamos no mundo.
Caso contrário, tudo será mais difícil.
Não escondo a verdade da situação difícil em que o País se encontra.
Mas também não escondo a minha firme e profunda convicção de que há um caminho para Portugal sair da quase estagnação económica em que tem estado mergulhado.
O caminho é estreito, mas existe. E está ao nosso alcance.
Para ele tenho insistentemente chamado a atenção.
O reforço da capacidade competitiva das nossas empresas a nível internacional e o investimento nos sectores vocacionados para a exportação têm de ser uma prioridade estratégica da política nacional.
Sem isso, é pura ilusão imaginar que haverá verdadeiro progresso económico e social, criação duradoura de emprego e melhoria do poder de compra dos salários.
Sem isso, não conseguiremos pôr fim ao crescimento explosivo da dívida externa.
As ilusões pagam-se caras.
Por outro lado, temos de reduzir a ineficiência e a dependência do exterior em matéria de energia.
Assim como temos de alterar a estrutura da produção nacional, no sentido de mais qualidade, inovação e conteúdo tecnológico.
Os dinheiros públicos têm de ser utilizados com rigor e eficiência.
Há que prestar uma atenção acrescida à relação custo-benefício dos serviços e investimentos públicos.
Para que o nosso futuro seja melhor, para que os nossos filhos e netos não recebam uma herança demasiado pesada, exige-se a todos trabalho e determinação, sentido de responsabilidade, ponderação nas decisões e prudência nas escolhas.
Há que enfrentar as dificuldades do presente com visão de futuro, olhando para além do ano de 2009.
Portugueses,
Conheço os desafios que Portugal enfrenta e quero contribuir para a construção de um futuro melhor.
Tenho percorrido o País e contactado directamente com as pessoas.
Tenho procurado mobilizar os portugueses, apelando à união de esforços, incutindo confiança e vontade de vencer, apontando caminhos e oportunidades que sempre existem em tempo de crise.
Tenho insistido na atenção especial que deve ser prestada aos cidadãos mais atingidos pelo abrandamento da actividade económica.
Tenho apelado ao espírito de entreajuda em relação aos mais desfavorecidos.
Aos Portugueses, pede-se muito neste ano que agora começa.
Mas, na situação em que o País se encontra, especiais responsabilidades impendem sobre as forças políticas.
Os portugueses gostariam de perceber que a agenda da classe política está, de facto, centrada no combate à crise.
As dificuldades que o País enfrenta exigem que os agentes políticos deixem de lado as querelas que em nada contribuem para melhorar a vida dos que perderam o emprego, dos que não conseguem suportar os encargos da prestação das suas casas ou da educação dos seus filhos, daqueles que são obrigados a pedir ajuda para as necessidades básicas da família.
Não é com conflitos desnecessários que se resolvem os problemas das pessoas.
Nesta fase da vida do País, devemos evitar divisões inúteis.
Vamos precisar muito uns dos outros.
Portugueses,
Já passámos por outras situações bem difíceis. Não nos resignámos e fomos capazes de vencer.
O mesmo vai acontecer agora. Tenho esperança e digo-o com sinceridade.
Cada um deve confiar nas suas competências, nas suas aptidões e capacidades.
Este é o tempo de resistir às dificuldades, aos obstáculos, às ameaças com que cada um pode ser confrontado.
Não tenham medo.
O futuro é mais do que o ano que temos pela frente.
O futuro será 2009, mas também os anos que a seguir vierem.
Acredito num futuro melhor e mais justo para Portugal, porque acredito na vontade e no querer do nosso povo.
Para todos, Bom Ano de 2009".

Cavaco promulga regras de avaliação dos professores

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Decisão de Cavaco Silva não surpreende sindicato