segunda-feira, julho 13, 2020
sexta-feira, setembro 18, 2009
Jornalistas do Expresso acham "disparate" alterar lei de finanças regionais...
• Reforço dos compromissos contratuais na atribuição do Rendimento Social de Inserção
• Alteração de morada no processo de casamento para todos os documentos
• Majoração da prestação no caso de desemprego de mais que um elemento do mesmo agregado familiar
domingo, junho 28, 2009
Sócrates: "10 truques para ser um animal feroz no Parlamento"

Os debates quinzenais com o primeiro-ministro foram uma das principais novidades da legislatura que está a acabar. Apesar de altos e baixos (mais altos no início, mais baixos nos últimos tempos), Sócrates mostrou-se sempre um osso duro de roer para a oposição. Umas vezes jogando ao ataque — anunciando decisões, zurzindo a oposição —, outras à defesa — fugindo às perguntas ou pedindo a outros para responder —, Sócrates levava a cartilha bem estudada, recorrendo quase sempre aos mesmos truques e, muitas vezes, às mesmas frases feitas. Do seu arsenal só nunca fez parte uma arma: a humildade. Boa parte das perguntas da oposição fica sem resposta. O truque tornou-se tão flagrante que o Expresso chegou a ter uma rubrica sobre ‘as perguntas a que Sócrates não respondeu’. O CDS mantém a contagem das perguntas que fez e que o PM ignorou (últimos dados: 176 perguntas, 26 respostas). Em vez de ser objectivo e se cingir à questão, Sócrates faz a recapitulação das medidas do Governo e repisa vezes sem conta o discurso oficial, muitas vezes esgotando o tempo com isso. Depois, ou não dá resposta ou responde de fugida, já nos ‘descontos’ de tempo, com Jaime Gama a insistir para que termine. Debate sim, debate não, é o Governo que abre a sessão e escolhe o tema para a intervenção de Sócrates. Raramente o tema tem que ver com os assuntos mais quentes da actualidade, mas antes com as áreas em que Sócrates pode fazer um brilharete com decisões populares tomadas pelo Executivo. Por muito que a Oposição tente fugir à agenda de Sócrates — nem que seja para não comentar a quente o que acabou de ser anunciado —, este tenta puxá-la para o seu terreno. Se anunciou novos subsídios, linhas de crédito ou outras medidas sociais ou económicas, o PM não perdoa o silêncio aos adversários, tentando passar a ideia de que se calam para não terem que elogiar o Governo.
“Seja sério! O senhor quis foi falar do caso Freeport!”
Sócrates acredita na máxima de que a melhor defesa é o ataque e nem pensa duas vezes antes de soltar o “animal feroz” que um dia disse ter em si. É o que tem feito sempre que alguma pergunta toca ou faz uma tangente às suspeitas do Freeport — é Sócrates a puxar pelo tema, com atitude de toureiro, a fazer passar a ideia de que pega de caras um tema que os outros abordam de cernelha. No caso do Freeport, o chefe do Governo não hesitou em acusar o PSD de estar por trás de uma “cobarde campanha negra” e de fazer desse o único ponto da sua agenda política. A tese da vitimização pegou. Ainda no debate desta semana, quando Louçã lhe fez uma pergunta sobre desemprego, Sócrates respondeu: “O senhor acha que deve atacar-me pessoalmente, dizendo que eu prometi 150 mil empregos”.
sexta-feira, março 06, 2009
"Expresso" actualizado...
sábado, janeiro 03, 2009
As oito faces de Joaquim Coimbra

Estatuto: uma clarificação
Também expliquei, mas recordo, que a iniciativa de revisão dos Estatutos Políticos da Madeira e dos Açores é reserva, constitucionalmente consagrada, das Assembleias Legislativas, goste ou não o Presidente da República disso, pelo que é entendimento do PSD da Madeira que na actual configuração parlamentar em Lisboa, onde predomina uma maioria de esquerda para além da maioria absoluta socialista, qualquer proposta de revisão esbarraria em atitudes de oposição e despoletaria inevitáveis conflitos institucionais e choques políticos que acabariam por lançar o país numa confusão política e poderiam mesmo ser levados a instâncias internacionais o que seria sempre pouco abonatório. Esse argumento, mais recentemente, foi substituído por um outro: o PSD da Madeira vai avançar em 2010 com uma revisão constitucional. Por isso, antes de alterar o Estatuto – embora a legislatura regional termine em 2011, provavelmente antes de iniciada a revisão constitucional – nada impede que se aguarde pelo desfecho desse processo de revisão da Constituição e só depois disso se avance para o Estatuto.
segunda-feira, dezembro 08, 2008
quinta-feira, novembro 27, 2008
Ricardo Costa é novo director-adjunto do Expresso
Uma surpresa. Segundo o Sol, num texto da jornalista Margarida Davim, "o director-geral adjunto da SIC vai passar a ocupar o lugar de director-adjunto do jornal Expresso. Ricardo Costa continua no entanto a colaborar com a televisão, como assessor do director-geral Luís Marques. Ricardo Costa é o novo director-adjunto do Expresso. O anúncio foi feito hoje, pela Impresa, depois de o Conselho de Redação do semanário ter dado luz verde à nomeação de Costa para um lugar que estava vago desde a saída do jornal de Cândida Pinto. O jornalista, que ocupava até aqui o cargo de director-geral adjunto da SIC vai, contudo, continuar a colaborar com o canal de Francisco Pinto Balsemão. Em comunicado enviado às redacções, a Impresa esclarece que Ricardo Costa vai continuar na SIC«na qualidade de assessor do director-geral, em todas as áreas relacionadas com a convergência e a integração de conteúdos entre os meios do Grupo», ocupando um lugar na «task-force que se ocupará da melhoria do desempenho da estação». O anúncio das novas funções de Costa surge na sequência da saída do editor de política do Expresso, Nuno Saraiva – que vai integrar a redacção do Diário de Notícias".
sábado, outubro 25, 2008
Desemprego pode chegar aos 10%
O economista Nogueira Leite admite que se atinja os dois dígitos. Se conhecermos uma recessão mundial profunda, “então é inevitável”, diz. É cedo para antecipar uma taxa superior a 10% em 2009 e mesmo em 2010, defende João Borges Assunção, da Universidade Católica. Num cenário de estagnação do PIB em 2009, segundo os modelos do núcleo de conjuntura da Universidade Católica (NECEP), “será difícil que o desemprego suba mais do que 1%. Porém, se a estagnação se prolongar até 2010, o que neste momento é muito cedo para antecipar, taxas de cerca de 10% podem ser observadas para o final desse ano”, salientou. Como é que o Governo pode manter a taxa de desemprego com um abrandamento da economia?, interroga João Duque. “No NECEP não ficaríamos surpreendidos se em 2008 e 2009 a taxa de desemprego observada fosse superior a 8%”. Uma opinião secundada por Eduardo Catroga, para quem o maior impacto será em 2010. Ou por Eugénio Rosa, da CGTP, que vê no aumento do desemprego “um agravamento natural” da situação económica.
A solução da crise através do lançamento das grandes obras públicas, tal como é preconizado pelo Governo, é posta em causa pelos economistas. É apenas uma ‘almofada’ social de curto prazo. Defendem uma maior racionalidade económica, ao considerarem que não está provada a rendibilidade de alguns projectos nem como serão financiados. “O pacote de obras, se não gerar mais desenvolvimento, apesar do reflexo a curto prazo no emprego, criará desemprego a longo prazo”, diz Nogueira Leite. Catroga defende um programa de obras de menor dimensão e mais distribuídas pelo país e um maior apoio às PME, indispensável para criar emprego. O aval do Estado ao financiamento dos grandes projectos retira a margem de manobra às PME e aumenta a dívida externa. Em período eleitoral, também não é expectável uma maior flexibilização do mercado de trabalho. Uma das possíveis válvulas de escape, apontada por João Duque, será o resultado da diplomacia económica do Governo. Nádia Simões, do ISCTE e uma das investigadoras que monitoriza o Programa Nacional de Reformas 2008-2010, apresentado pelo Governo à Comissão Europeia, assume que a situação do desemprego é grave. “É uma preocupação que atravessa todo o documento, reconhecendo o Governo que existem ameaças externas que podem agravar o cenário actual”, disse.
DIAS DIFÍCEIS
O Instituto Nacional de Estatística contava 409,9 mil desempregados no segundo trimestre deste ano. Um número que corresponde a 7,3% de taxa de desemprego. Para o final do ano, no Orçamento do Estado, o Governo prevê um ligeiro agravamento para 7,6%. O mesmo valor que espera para o próximo 2009. O Fundo Monetário Internacional, a primeira instituição internacional a apresentar projecções de Outono, não é tão optimista e aponta para uma subida da taxa para 7,8% em 2009".
Silva Lopes sem "papas na língua"

E o TGV e o aeroporto?
segunda-feira, outubro 20, 2008
Opinião: "A lei do que o Governo diz ser pluralismo"
Antes que me acusem de estar a fazer um frete ao patronato, digo que não estou (aliás na lei mostra-se preocupação com a independência dos directores em relação à propriedade, mas não tanto em relação ao Governo). A verdade é que esta lei me irrita genuinamente. Porque ao favorecer o que o Governo, ou o ministro Santos Silva, entende ser o pluralismo, é preciso afirmar que aquilo que o ministro entende ser o pluralismo não é.
Irrita-me, porque o pluralismo existe se deixarem cada um expressar-se dentro dos limites da decência. Porém, ao contrário, o Governo delega na sua sacrossanta ERC o quando e o quanto nos podemos expressar. Numa palavra, o Governo quer que a Comunicação Social deixe de ter relevância à força de ser ‘pluralista’.
Temo, pois, que o ano de 2009 seja marcado pela exigência de cada jornal ter de consagrar o mesmo espaço a cada força política. Temo que cada segundo na TV e rádio e cada linha na Imprensa sejam contados. E temo que o ministro venha com o seu sorriso paternalista explicar que - isto sim - é o célebre pluralismo que decorre da nossa Constituição. Pois bem, eu ando nesta vida há 30 anos e, sem lei nenhuma, sempre vivi com pluralismo. Desde logo, porque sempre trabalhei em empresas privadas e nunca tive de aturar pressões de um Richelieu de ocasião. Ao longo destes 30 anos, embora tenha testemunhado pressões e tentativas de condicionamento, quase todas elas vieram da política e nenhuma de um patrão ou gestor de imprensa. Sei que quase toda a gente mede os outros por si próprio. Por isso, creio que o dr. Santos Silva, caso fosse proprietário de um meio de comunicação, acharia que tudo teria de ser a seu gosto. Mas não é assim. Todos os proprietários e gestores de imprensa, todos os directores de jornais sérios sabem que o seu poder é limitado por circunstâncias, pelo seu público, por factos objectivos, pela conflitualidade própria das suas redacções. Desta desordem nasce o pluralismo. Da regulamentação que nos andam a tentar impor nasce a burocracia e a intromissão excessiva dos políticos e dos seus agentes na vida de um jornal livre.
E ainda que assim não fosse, é a pluralidade de projectos que faz o pluralismo e não a obediência de todos aos mesmos parâmetros. De acordo com esta lei, nem o ‘El País’ nem o ‘New York Times’ são pluralistas. É preciso dizer mais? Henrique Monteiro" (in Expresso)
sexta-feira, outubro 10, 2008
"Expresso" mete medo...
sexta-feira, outubro 03, 2008
Sondagem: o descalabro laranja e o fracasso de uma solução
O crescimento do PS terá sido à custa dos partidos à sua esquerda. Pela primeira vez, nos últimos meses, quebra-se a tendência de subida do PCP e do Bloco. A CDU caiu 0,5% e o BE sete décimas. No fim da lista continua o CDS-PP, que caiu duas décimas.
Popularidade do Governo em alta
No barómetro de Setembro, e pela primeira vez em muito tempo, cresceu a popularidade do Governo.O Presidente da República conseguiu no último mês recuperar da queda anterior e a popularidade do primeiro-ministro também melhorou, mas menos do que a do seu Executivo. Apesar da queda dos partidos que lideram, Francisco Louçã e Jerónimo de Sousa foram os políticos da oposição que mais creceram em Setembro. Logo a seguir, a maior subida foi a de Paulo Portas. A popularidade da nova líder do PSD, Manuela Ferreira Leite aumentou três décimas.