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sábado, outubro 10, 2020

Insolvências crescem 12,3% nos primeiros 9 meses do ano. Setembro é o mês com mais registos

O número de insolvências registadas aumentou 12,3% nos primeiros nove meses de 2020 face ao mesmo período do ano passado, contabilizando-se mais 3.877 registos e mais 424  empresas insolventes, de acordo com um comunicado da ‘Iberinform’.

Em Setembro as insolvências registaram o maior aumento do ano, sendo este, até agora, o mês com mais registos, para um total de 660, uma subida de 53,5% relativamente ao ano passado, que corresponde à percentagem mais elevada desde Setembro de 2017, segundo a mesma nota.

O comunicado revela ainda que «por tipologia, até final de setembro, as insolvências requeridas tiveram um aumento de 5%», para mais 38 empresas do que no ano passado, já «as declarações de insolvência apresentadas pelas próprias empresas registam uma subida de 22,1%, evoluindo de 778 casos em 2019 para 950.

Adicionalmente é também referido que «nestes primeiros nove meses foi declarada a insolvência de 2.100 empresas, mais 220 que no mesmo período do ano passado. Os encerramentos com planos de insolvência tiveram uma redução de 15%».

quarta-feira, novembro 02, 2011

Um terço de falências decretadas é de pessoas singulares

Diz o DN de Lisboa que "uma análise estatística da Direcção-Geral da Política de Justiça (DGPJ) indica que uma em cada três falências decretadas em 2010 pelos juízes de primeira instância visou pessoas singulares. O Boletim de Informação Estatística n.º 9 da DGPJ refere que o número de insolvências decretadas nas comarcas subiu 138,4 por cento, entre 2007 e 2010. Acrescenta que o peso das pessoas singulares no total deste tipo de processos quase duplicou, de 18,7 para 36,2 por cento. A insolvência de pessoas singulares tornou-se possível por lei de Setembro de 2004. Numa alusão ao número global de processos de processos que em 31 de Dezembro do ano passado esperavam decisão judicial, o boletim assinala um crescimento de 3,9 por cento face a dia homólogo de 2009. Excluindo os dados dos tribunais de execução, havia, no final do ano passado, 1.666.348 processos pendentes nos tribunais judiciais de 1.ª instância. O boletim, divulgado segunda-feira na página electrónica do Ministério da Justiça, refere que na Justiça Cível a duração média dos processos findos entre 2007 e 2010 caiu de 33 para 29 meses. Já na área Penal, a duração média dos processos findos em 2010 era de nove meses, o que representa também um valor inferior a 2007, e o total de processos-crime com julgamento terminado diminuiu cerca de 11,3 por cento ao longo do triénio. A Justiça Laboral manteve, no triénio, a duração média dos processos findos em 12 meses, enquanto que na Justiça Tutelar a duração média dos processos findos aumentou em 30 dias, fixando-se nos 13 meses”. Leia aqui o documento integral com esta informação.

quarta-feira, janeiro 12, 2011

Faliram 14 empresas por dia no ano passado...

Escreve a jornalista do Económico, Mónica Silvares que "houve um aumento de 0,9% na criação de empresas. Janeiro foi o mês mais empreendedor. No ano passado, mais de cinco mil empresas não conseguiram resistir à crise. As dificuldades económicas forçaram 14 empresas por dia a fecharem portas, o que ajuda a explicar os valores históricos da taxa de desemprego em Portugal. Apesar de se ter registado um aumento de 15,6% face a 2009, este valor representa uma desaceleração face ao aumento de 36,2% registado em 2009, ano em que os efeitos da crise financeira se fizeram sentir com mais intensidade no tecido empresarial português. De acordo com os dados da Coface, o Porto, à semelhança de anos anteriores, continua a ser o distrito mais afectado com 1217 empresas que declararam falência, cerca de 23,7% do total nacional, seguido de Lisboa com 18,7% das falências (962). Em terceiro lugar surge Braga, onde 827 empresas cessaram actividade, ou seja, 16,1% do total de insolvências, um desempenho que se explica pela importância do sector têxtil nesta região. A fileira da moda, que inclui as empresas do têxtil, vestuário e calçado, é uma das mais afectada com um peso no total das insolvências de 12,4%. Mas, em 2010, o sector mais afectado pela crise foi mesmo o da construção que foi responsável por 19,1% do total das insolvências, sendo que a maior parte das empresas se dedicava à construção de edifícios. Apesar da crise, os dados também revelam algumas notas positivas nomeadamente o aumento de 52,3% no número de empresas que apresentaram um projecto de viabilização face a 2009, ou seja, diz a Coface, "os números sugerem que apesar do crescimento dos processos, as empresas demonstram viabilidade para ultrapassar as dificuldades". E, por outro lado, em termos de criação de empresas, houve um aumento de 0,9% no empreendedorismo nacional, face ao ano passado, com o surgimento de 30.699 novas empresas, em 2010”. Sobre este mesmo assunto destaque para o texto da jornalista do DN de Lisboa, Ilídia Pinto (aqui)

quinta-feira, outubro 07, 2010

Crise: 3039 empresas pediram insolvência em nove meses...

Li no DN de Lisboa, num texto do jornalista Luia Maneta, que "o número de empresas a fechar portas desde o início do ano subiu 51% face a 2008. Nos primeiros nove meses do ano, 3039 empresas pediram a insolvência, um aumento de 9,63% face a 2009 e de 51% em relação a idêntico período de 2008, segundo números do Instituto Informador Comercial (ICC). Com a crise instalada e as dificuldades de acesso ao crédito, nem as férias interromperam a tendência de agravamento na vida de muitas empresas - 601 entraram em insolvência em Julho e Agosto. À semelhança do que sucedeu em 2009, o Porto continua a ser o distrito com maior número de falências: 774 até final de Setembro, mais 4,88% do que no ano passado. Seguem-se os distritos de Lisboa (595), Braga (444), Aveiro (260) e Setúbal (122). Dos 18 distritos e duas regiões autónomas, só em seis se registou uma redução dos processos de insolvência, com a Guarda a liderar a lista: faliram 14 empresas nos primeiros 9 meses do ano, metade das que fecharam portas em 2009. Braga, Bragança, Castelo Branco, Leiria e Madeira também registam uma evolução favorável. Os dados do ICC indicam ainda que o aumento das insolvências é particularmente grave nos distritos de Faro (76 processos em 2010, mais 65,22% em termos homólogos), fruto das dificuldades da indústria hoteleira, e de Portalegre, onde 21 empresas iniciaram o processo até Setembro, mais 61,54% do que em 2009. Num levantamento efectuado para o DN, o coordenador da União de Sindicatos do Norte Alentejano, Diogo Júlio, diz que 28 grandes empresas e dezenas de estabelecimentos comerciais da região fecharam portas fruto das deslocalização e agravamento da crise, colocando mais de 3108 trabalhadores em dificuldades. Os encerramentos afectaram unidades industriais em áreas como a indústria automóvel, corticeira e extracção de granitos. Em Agosto foi decretada a insolvência da Dyn'aero, de Ponte de Sor, uma empresa com 60 trabalhadores que contou com um apoio do Estado no valor de três milhões de euros e que está "sem meios financeiros suficientes para proceder ao pagamento das obrigações vencidas". É no comércio por grosso que se encontra o maior número de empresas que pediram a insolvência até Setembro deste ano: 408, menos nove do que no ano passado. Mas é na promoção imobiliária e na construção de edifícios que os problemas se têm agravado de forma mais acentuada com a abertura de 394 processos, mais 41,22% que em 2009. Na lista de sectores em dificuldades, seguem-se o comércio a retalho (348 insolvências), indústria do vestuário (244), actividades especializadas na área da construção (172) e restauração (118). Em termos relativos, os maiores aumentos percentuais face ao período homólogo do ano anterior ocorrem em áreas como serviços financeiros, investigação científica, electricidade e gás, alojamento e reparação de máquinas. A agricultura também não dá sinais de recuperação, tendo triplicado os processos de insolvência. Pelo contrário, entre os fabricantes de produtos farmacêuticos, informática, seguros e serviços relacionados com a indústria extractiva não foram registadas falências”.

quinta-feira, setembro 02, 2010

Falência aumentaram 51% em 2010...

Dúvidas? Então leia o Diário Económico de hoje segundo qual "de Janeiro a Agosto, Lisboa foi o distrito onde mais aumentaram as falências (12%). As falências em Portugal aumentaram 51,2%, nos primeiros oito meses do ano, face ao período homólogo, de acordo com os dados da seguradora de créditos, Coface. Em Agosto, houve uma quebra brusca no número de insolvências, 52% face ao mês anterior, ou seja houve 264 insolvências contra os 550 processos de falência registados no mês anterior. Um sinal de que as empresas nacionais ainda estão a ser vítimas das consequências da crise económica que parece persistir no tecido empresarial, apesar de o Produto Interno Bruto ter crescido 1,4% no segundo trimestre em termos homólogos. Os primeiros meses de Verão foram os mais quentes em termos de falência de empresas. Casos como os supermercados Alisuper, ou a mítica Papelaria Fernandes, Grupo Charles encheram as páginas dos jornais e ajudam a justificar a subida de 51% dos processos face aos primeiros oito meses de 2009. Numa análise distrital, Lisboa apresenta o maior crescimento dos processos de falências (12%), ainda que o maior número de insolvências, de Janeiro a Junho, se tenha verificado no Porto, com um total de 859, contra os 665 que se verificaram em Lisboa". Para mais informacções aceda a esta pagina do site da Coface.

quarta-feira, julho 21, 2010

Número de falências aumenta no primeiro semestre de 2010

Li no site da TSF que, "segundo o Barómetro Empresarial, da Informa D&B, 1840 empresas foram declaradas insolventes nos primeiros seis meses de 2010, mais 2,5% que no mesmo período de 2009. O número de empresas que faliu no primeiro semestre de 2010 aumentou 2,5% face ao mesmo período de 2009, ao passo que a criação de empresas sofreu um ligeiro decréscimo de um%. Segundo o Barómetro Empresarial, da consultora Informa D&B, o sector da construção e da indústria transformadora foram os mais afectados num período onde 1840 empresas foram declaradas insolventes contra as 1795 nos primeiros seis meses de 2009. Em termos de distritos, o Porto foi o mais afectado pelos encerramentos de empresas, seguido de Lisboa e Braga, uma situação semelhante ao primeiro semestre de 2009. No que toca à criação de empresas, foram constituídas 16258 entre Janeiro e Junho de 2010, menos 164 que no mesmo período de 2009. Por outro lado, 5200 empresas foram dissolvidas nos primeiros seis meses deste ano, menos 11,7% que no primeiro semestre de 2009".

terça-feira, março 02, 2010

700 empresas já fecharam este ano...

Segundo a jornalista do DN de Lisboa, Ilídia Pinto, "708 empresas portuguesas pediram a insolvência só nos primeiros dois meses deste ano. São mais 91 (14,75%) do que em igual período de 2009, altura em que havia 617 processos a correr nos tribunais. E é quase o dobro dos 397 casos existentes no final de Fevereiro de 2008, de acordo com os dados divulgados pelo Instituto Informador Comercial, a que o DN teve acesso. O comércio por grosso e a retalho, com 177 pedidos de insolvência, lidera a lista de sectores em dificuldades. Mas as actividades ligadas à construção civil e à promoção imobiliária (154 empresas) e a indústria têxtil e do vestuário (77) também não escaparam às crescentes dificuldades das empresas em manterem as portas abertas, devido à recessão no consumo e às dificuldades no crédito. A surpresa é o crescente número de empresas a pedirem insolvência em áreas que tradicionalmente enfrentam melhor os ciclos negativos da economia. É o caso do aluguer de automóveis (cinco pedidos contra apenas dois no mesmo período do passado) e até as actividades de colocação de emprego, onde há agora seis empresas em processo insolvência quando há um ano atrás se registavam apenas duas. "Tínhamos a sensação que este princípio de ano ia ser complicado. Toda a gente se queixou das vendas de Natal, o que não admira atendendo à desregulamentação do sector que leva a que se façam saldos e promoções constantes e que esmagam de forma brutal as margens das PME. Só podia ter este resultado", diz Vasco de Mello, presidente da União das Associações do Comércio e Serviços (UACS). Estes são números "extremamente preocupantes" e que vêm "provar a inoperacionalidade dos apoios estatais". Mas, ironiza Vasco de Mello, o secretário de Estado do Comércio "deve dispor de dados diferentes porque ainda esta semana, na Assembleia da República, disse que o comércio tem resistido bastante bem à crise e deu como exemplo da vitalidade do sector a abertura do Ikea de Loures". Para o presidente da UACS a situação é tanto mais preocupante quanto é certo que "se gera aqui um ciclo vicioso, porque quanto maior for o número de falências maior é o desemprego e quanto mais crescer o desemprego, menor é o consumo". O Porto é o distrito em alerta vermelho: 154 empresas pediram insolvência só em Janeiro e Fevereiro. Mesmo assim, são menos nove pedidos que no ano passado. Lisboa regista 109 empresas em dificuldades, quase 10% menos que nos primeiros dois meses de 2009. A situação também melhorou nos distritos de Braga, com 98 processos de insolvência (menos 10 do que há um ano), e em menor escala em Bragança, Leiria, Santarém, Açores e Madeira. Em contrapartida, Évora mais do que duplicou os casos de empresas em dificuldades, de seis passaram para 15, enquanto Setúbal, uma das regiões mais afectadas pelo desemprego, viu o seu tecido empresarial igualmente fragilizado, com mais seis empresas em processo de insolvência, num total de 22. Viseu tem 16 e Viana do Castelo 11. E, como lembra Reis Campos, da indústria de construção, "os processos de insolvência são lentos e os números pecam sempre por defeito. Se nada for feito vão agravar-se muito mais".

segunda-feira, fevereiro 15, 2010

Braga liderou em 2009 a lista das falências

Segundo a jornalista do Publico, Luísa Pinto, “durante o ano de 2009 houve uma média de 12 empresas por dia que, em tribunal, apresentavam um plano de insolvência ou viam a sua falência decretada. E uma delas fazia-o em Braga, o distrito que, segundo a Coface, a empresa que monitoriza as acções e decisões de insolvência das empresas, de acordo com os anúncios que são publicados em Diário da República, foi aquele onde houve maior taxa de incidência de falências em todo o país. Quase duas, em cada cem das que existem, já que a taxa de incidência de acções de insolvência foi de 1,8 por cento - muito acima da média nacional, que se ficou pelo 0,8 por cento. A crise económica trouxe problemas a 365 empresas de Braga, e a 4450 empresas de todo o país. A Coface apurou um aumento de 49 por cento nas empresas que viram o fim da sua actividade declarada em Portugal, e voltou a apontar os sectores do têxtil e do vestuário. "Nada que supreenda. Porque se trata de um sector que ainda não se conseguiu reorganizar e onde subsistem muitas empresas que não alteraram a sua estratégia para modelos de negócio assentes em criação de valor", analisa o presidente do Instituto Superior de Economia e Gestão, João Duque. O que surpreendeu este professor universitário, no estudo da Coface, foi que apenas o sector do têxtil e do vestuário é que aparece pintado a vermelho por ter havido um maior numero de insolvências e falências declaradas do que novas constituições de empresas”. Aos mais interessados leia aqui o documento da COFACE sobre este tema.

sábado, dezembro 12, 2009

A propósito de falências...

Por falar em falências, e para que não se deixem aldrabar, leiam este documento intitulado "Estudo de Insolvências de Empresas - PORTUGAL – Janeiro a Setembro 2009/ 2008". O que ele vai usar no parlamento dentro de dias, nos debates, é uma frase que conta da notícia divulgada pela empresa: "Em apenas 4 páginas temos acesso a alguma informação interessante, desde logo a forte disparidade regional. Sendo certo que o cenário global a nível nacional aponta para um incremento cerca de 55,9% das empresas,entre os primeiros 9 meses de 2008 e de 2009, aumentos superiores a 100% na Madeira (o valor máximo com 184,6%), Bragança, Beja, Viana do Castelo e Coimbra e inferiores a 35% em Angra do Heroísmo (o mínimo com 0%), Vila Real, Horta, Évora e Setúbal". A tal empresa com credibilidade e não sei que mais é esta. Por isso, recomendo aos deputados dos demais partidos, que consultem o seu site institucional, porque a informação está lá toda.

sexta-feira, outubro 09, 2009

Processos de falência disparam em Portugal

Nos primeiros nove meses do ano, foram abertos mais de 3.600 novos processos de falência. Os números representam um aumento de 42 por cento face ao mesmo período do ano passado.

quarta-feira, agosto 05, 2009

Mais de dez empresas vão à falência por dia...

Segundo o Jornal I num texto do jornalista Luís Reis Ribeiro, "no primeiro semestre, o número de empresas insolventes e falidas aumentou 30%. São sobretudo pequenas. Este ano já caíram duas mil devido à crise das vendas, a má gestão e à demora exasperante nos recebimentos. Morrem cada vez mais empresas em Portugal. No primeiro semestre terão entrado em processo de insolvência e de falência de 1800 a 2400 empresas, mais 30% que no mesmo período de 2008. As mais penalizadas com o fenómeno são as pequenas e médias empresas (PME). Em Portugal, haverá cerca de 300 mil. Por causa da crise nas vendas, má gestão, demora nos recebimentos, falta de rendibilidade e de competitividade de muitos negócios, estão a fechar portas, ou em sérias dificuldades, entre dez e 13 empresas por dia, mostram as declarações publicadas em "Diário da República" e coligidas pelo Instituto Informador Comercial (IIC) e pela Crédito y Caución (CyC). O primeiro é uma consultora que avalia o risco de crédito das empresas, a segunda uma seguradora de crédito espanhola. Os números apurados no primeiro semestre - 1825 acções de insolvência e falência, segundo o IIC, e 2360, de acordo com a CyC - mostram que este ano será especialmente agressivo, devendo ultrapassar os casos registados em 2008 (perto de 3 mil). Os números batem certo com a escalada do desemprego e dos casos de redução de salários/horários de trabalho. A insolvência "é um processo relativamente rápido que permite aos credores da empresa, trabalhadores e fornecedores, reaverem o seu dinheiro num período que, em média, não ultrapassa um ano", explica Josué Mateus, consultor do IIC. A falência é um processo mais radical (em que as empresas são irrecuperáveis) e normalmente mais penoso, podendo arrastar-se por vários anos até que os credores consigam ser ressarcidos. O técnico defende que o novo Código de Insolvência e Recuperação de Empresas (CIRE), de 2007, "veio agilizar estes processos, pois permitiu tirar muitos deles dos tribunais". "Com esta lei, os credores, em assembleia, passaram a liderar o processo de recuperação da empresa, liquidando os seus bens e património para satisfazer as dívidas. O juiz passou a ser um árbitro." Isso justifica a subida de falências nos últimos dois anos".

terça-feira, abril 14, 2009

Falências em Portugal dispararam 80% até Março

Segundo o Publico, "no primeiro trimestre do ano, houve mais de 1200 empresas envolvidas em processos de insolvência, segundo dados da Coface. O valor representa um aumento de 79,6 por cento face a igual período do ano passado quando apenas 672 empresas foram declaradas insolventes.Os números da Coface, divulgados na edição de hoje do Diário Económico, dão conta que das 1207 empresas declaradas insolventes no primeiro trimestre do ano, os sectores mais atingidos são o da indústria transformadora, o da construção e obras públicas e o do comércio, respectivamente com 353, 209 e 201 empresas insolventes.Já a desagregação regional destes números mostra que o distrito do Porto foi o mais afectado, concentrando 345 das 1207 empresas insolventes. Depois segue-se o distrito de Braga (196 empresas), Lisboa (192) e Aveiro (119)".

terça-feira, março 31, 2009

Jornalismo: faliu o Grupo do "Chicago Sun-Times"

Mais uma falência no sector. Segundo foi hoje noticiado, "a Sun-Times Media anunciou ontem a bancarrota. A empresa, que edita o "Chicago Sun-Times" e outros 58 jornais, pede agora a protecção das leis da falência e já contratou o banco de investimentos Rotschild para explorar a possível venda de bens, segundo o “New York Times”.A mesma fonte adianta ainda que a empresa-mãe do "The Chicago Sun-Times" irá manter os seus 59 jornais e os vários sites em funcionamento durante o processo de falência. É a segunda empresa de jornais de Chicago a procurar este tipo de protecção. A primeira foi a Chicago Tribune Company, que publica jornais como "The Chicago Tribune" e o "The Los Angeles Times" e declarou falência em Dezembro. O "Sun-Times" tem uma circulação de 313.000 exemplares diários durante a semana enquanto o "Chicago Tribune" conta com 516.000.“Nos últimos meses, a companhia tomou várias medidas para reduzir custos e fortalecer a organização (...) mas (...) o declínio da publicidade que afectou jornais por todo o país acabou por ter impactos severos”, disse ao “New York Times” Jeremy L. Halbreich, presidente e chefe interino do grupo Sun-Times Media. A Sun-Times contabiliza bens no valor de cerca 360 milhões de euros, mas as suas dívidas são já de mais de 600 milhões de euros".

quinta-feira, março 26, 2009

Disto ninguém fala: 7.000 mil empresas faliram no primeiro semestre de 2008

Pois é, nestas coisas não se fala, porque o centro do mundo ou é o umbigo de alguns doentes esquizofrénicos que por aí andam ou as aldrabices com que eles tentam arrastar a comunicação social para um comportamento viciado, porque manipulado. Ficamos ontem a saber que "no primeiro semestre de 2008 faliram 7.093 empresas, um crescimento de 51 por cento em relação aos primeiros seis meses do ano anterior e de 9 por cento em relação à segunda metade de 2007. De acordo com dados solicitados pela Lusa ao Instituto Nacional de Estatística (INE), dissolveram-se 6.898 sociedades por quotas na primeira metade de 2008, um acréscimo de 51 por cento face ao período homólogo. Em relação aos seis meses anteriores, registou-se uma subida de 9 por cento. Estes números são anteriores ao início da degradação da situação económica, que ocorreu na sequência da falência do banco de investimento Lehman Brothers e que já originou o encerramento de algumas empresas. O maior aumento das falências verificou-se, porém, nas sociedades anónimas, que registou uma subida de 86 por cento, para 171, quando comparado com o período homólogo. Face aos seis meses imediatamente anteriores, faliram mais 12 por cento sociedades anónimas. As restantes 24 falências ocorridas na primeira metade de 2008 aconteceram em empresas com outro tipo de forma jurídica, que não sociedades por quotas e anónimas. Os dados enviados pelo INE mostram ainda que, ao longo do primeiro semestre, foi em Janeiro que ocorreu o maior número de falências (1.487). Estes dados, que são fornecidos pelo Ministério da Justiça ao INE - que não é por isso responsável pela sua produção -, são ainda provisórios, alerta o instituto estatístico".
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sexta-feira, janeiro 30, 2009

Onde pára o plano anti-crise dos socialistas? (II)

Segundo escreve o jornalista Eduardo Melo do Publico, "o número de empresas que entraram em insolvência e em falência disparou no ano passado, subindo 67 por cento, para 3344 casos, face a 2007, ano em que se observaram 2001 processos, revela hoje um estudo da Informa Dun & Bradstreet.Os distritos do Porto, Lisboa e Braga concentraram quase dois terços (62 por cento) das situações identificadas pela D&B portuguesa e mais de metade (51 por cento) das insolvências e falências ocorreram em empresas com menos de cinco trabalhadores. Nas empresas com mais de 50 trabalhadores o fenómeno de falência ou insolvência foi mais diminuto, afectando cinco por cento do universo de sociedades dessa dimensão. Os dados recolhidos pela D&B apontam ainda que quase metade (46 por cento) das situações de insolvência e de falência sucederam-se em firmas com menos de dez anos. As fábricas, os grossistas e a construção foram os sectores mais afectados pela crise e onde os empresários ou gestores não tiveram outra opção senão fechar as portas.Do total de empresas que entraram no radar da Informa D&B, 27 por cento são fábricas, 19 por cento grossistas e 18 por cento unidades do sector da construção. Por áreas de actividade, o gás, a electricidade e água, a exploração mineira e as telecomunicações constituíram os negócios mais lesados pela recessão interna e internacional que se implantou com uma rapidez como nunca se tinha visto nas últimas décadas". Um tema também noticiado no Jornal de Negócios.

sexta-feira, janeiro 09, 2009

Portugal: 20 mil falências em quatro meses!

Noticiou hoje a TVI que "vinte mil empresas apresentaram pedidos de falência nos últimos quatro meses. São dados da Associação Nacional de Pequenas e Médias Empresas (ANPME). A associação responsabiliza o Governo pelo adensar da situação e exige a demissão de Teixeira dos Santos. «O Governo insiste num procedimento de penhoras que leva as empresas à falência. Com este ritmo vamos chegar ao final do ano com 20% de desempregados. O senhor ministro das Finanças devia demitir-se», disse o presidente da ANPME, Augusto Morais, em declarações ao «Correio da Manhã». O responsável da ANPME assegurou ainda que as linhas de crédito aprovadas pelo Governo não resolvem o problema. «A situação das empresas está muito difícil, não conseguem vender nem escoar os stocks», explica. Como consequência directa destes pedidos de falência, 100 mil pessoas ficaram sem emprego".

sábado, janeiro 03, 2009

"Crise financeira leva 50 companhias aéreas à falência"

Numa reportagem assinada pelo jornalista AC lembra o Expresso, hoje, que "o ano de 2008 ficará para a história como um dos mais trágicos na aviação: o pior de que há registo nas últimas cinco décadas. Em 2008, a aviação comercial obteve os piores resultados dos últimos 50 anos, com prejuízos globais que se aproximam dos 5000 milhões de dólares (3546 milhões), isto no que respeita, apenas, às 230 companhias aéreas filiadas na IATA — Associação Internacional do Transporte Aéreo. Só a TAP deverá contribuir com mais de ¤170 milhões para este total. “Em consequência da quebra de preço nos combustíveis, registou-se uma ligeira melhoria relativamente à nossa previsão de Setembro, em que as perdas chegariam aos 5200 milhões de dólares (3687 milhões)”, revela Giovanni Bisignani, director-geral e presidente executivo da IATA. “As perspectivas são fracas. A crise crónica na indústria da aviação vai continuar em 2009, com perdas de 2500 milhões de dólares (1773 milhões)”. Esta redução nos prejuízos é explicada por uma rápida recuperação nas transportadoras norte-americanas, que foram das mais afectadas pelo preço dos combustíveis, em 2008 (3900 milhões de dólares/2765 milhões de perdas), mas lograram reduzir em 10% a sua capacidade. “Em 2009, a América do Norte vai ser a única região com lucros, de 300 milhões de dólares (212 milhões), mas que representam menos de 1% da sua facturação; com a recessão no Japão e a quebra de tráfego na China e na Índia, esperam-se prejuízos no valor de 1100 milhões de dólares (780 milhões) na Ásia-Pacífico; a Europa vai perder outros 1000 milhões de dólares (709 milhões); enquanto o Médio Oriente e a América Latina somarão 200 milhões de dólares (141 milhões) cada de prejuízo. O próximo ano vai ser difícil para todos”, conclui Giovanni Bisignani. Antes de presidir aos destinos da IATA, Bisignani esteve à frente da companhia aérea Alitalia, que escapou por pouco à falência, em 2008. Depois de uma fusão com a Air One e ultrapassada a intransigência de alguns sindicatos, foi finalmente aceite a proposta de compra do consórcio CAI (Companhia Aérea Italiana) e reatadas as negociações para a venda de 25% da empresa à Air France/KLM. Menos sorte tiveram meia centena de transportadoras aéreas que não resistiram aos aumentos sucessivos do petróleo, na primeira metade de 2008, ou à crise económica e financeira, no segundo semestre. As mais afectadas foram as companhias de baixo custo, apesar de apresentarem um modelo de operação, em média, com custos 33% inferiores aos das empresas de serviço completo. Para escapar à falência, algumas companhias decidiram unir esforços e concentrar as suas actividades através de fusões. A exemplo de operações bem sucedidas, como a Air France/KLM e a Lufthansa/Swiss, empresas como a British Airways e a Ibéria, a Northwest Airlines e a Delta, a Vueling e a Clickair ou a Gol e a Varig iniciaram processos de aproximação. Aparentemente, a TAP mantém-se à margem destas movimentações, embora corram rumores de uma possível aliança com a brasileira TAM ou com a angolana TAAG. Multiplicam-se, igualmente, as tentativas de aquisição: a Virgin Atlantic está em negociações com a Lufthansa para a compra de 80% da companhia de aviação regional britânica BMI, para fazer concorrência à British Airways. Esta, por sua vez, desistiu da fusão com a australiana Qantas. Os restantes 20% da BMI pertencem à transportadora escandinava SAS, que a Lufthansa também tentou comprar, acabando a sua escolha final por recair na Austrian Airlines. E a partir da Air Dolomiti, a companhia alemã criou a Lufthansa Itália, que começará a voar para vários destinos na Europa, com base no aeroporto de Milão". Vale a pena ler para conter euforias...