quarta-feira, janeiro 12, 2011

Faliram 14 empresas por dia no ano passado...

Escreve a jornalista do Económico, Mónica Silvares que "houve um aumento de 0,9% na criação de empresas. Janeiro foi o mês mais empreendedor. No ano passado, mais de cinco mil empresas não conseguiram resistir à crise. As dificuldades económicas forçaram 14 empresas por dia a fecharem portas, o que ajuda a explicar os valores históricos da taxa de desemprego em Portugal. Apesar de se ter registado um aumento de 15,6% face a 2009, este valor representa uma desaceleração face ao aumento de 36,2% registado em 2009, ano em que os efeitos da crise financeira se fizeram sentir com mais intensidade no tecido empresarial português. De acordo com os dados da Coface, o Porto, à semelhança de anos anteriores, continua a ser o distrito mais afectado com 1217 empresas que declararam falência, cerca de 23,7% do total nacional, seguido de Lisboa com 18,7% das falências (962). Em terceiro lugar surge Braga, onde 827 empresas cessaram actividade, ou seja, 16,1% do total de insolvências, um desempenho que se explica pela importância do sector têxtil nesta região. A fileira da moda, que inclui as empresas do têxtil, vestuário e calçado, é uma das mais afectada com um peso no total das insolvências de 12,4%. Mas, em 2010, o sector mais afectado pela crise foi mesmo o da construção que foi responsável por 19,1% do total das insolvências, sendo que a maior parte das empresas se dedicava à construção de edifícios. Apesar da crise, os dados também revelam algumas notas positivas nomeadamente o aumento de 52,3% no número de empresas que apresentaram um projecto de viabilização face a 2009, ou seja, diz a Coface, "os números sugerem que apesar do crescimento dos processos, as empresas demonstram viabilidade para ultrapassar as dificuldades". E, por outro lado, em termos de criação de empresas, houve um aumento de 0,9% no empreendedorismo nacional, face ao ano passado, com o surgimento de 30.699 novas empresas, em 2010”. Sobre este mesmo assunto destaque para o texto da jornalista do DN de Lisboa, Ilídia Pinto (aqui)

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