O problema do PSD resume-se facilmente neste quadro: ou consegue ser alternativa sozinho, pelo que vale, pelo que projecta para a nossa sociedade, pela forma como consegue recuperar milhares de leitores perdidos pela desilusão e pela frustração do passado, pela convicção com que apela ao voto útil e não desilude, que se mostra com a sua identidade própria e vai a combate sem bengalas ou será sempre um partido pressionado, manipulado, refém, dependente, sem identidade, cada vez menos importante a que se junta a falta de ideologia e a carência de apoio nas urnas. E nos dias que correm, a ideologia reassume de novo importância determinante na política porque temos que separar águas e diferenciar projectos políticos que nunca foram comuns. Nem podem ser porque ser assim fosse a fusão já tinha acontecido. O medo das urnas, o medo do veredicto do eleitorado - para depois ousarem falar em seu nome - o medo da derrota ou o pavor da perda de lugares não podem ser pretexto para decisões que parecem esconder a verdadeira intencionalidade subjacente a tudo o que é imposto aos eleitores sem grande discussão (Nota: a diferença constante do quadro reporta-se apenas às eleições legislativas nacionais, não às regionais dele constantes)
Sem comentários:
Enviar um comentário