terça-feira, setembro 01, 2015

Viagens aéreas? Desisto

Resolvi não abordar mais o tema das passagens aéreas. Não tenho mais pachorra para aturar mais esta novela. Hoje percebi que tudo tem a ver com a desconfiança existente em relação aos madeirenses. Fiquei com as trombas no chão quando percebi que há governantes preocupados com os cartões de crédito por parte dos cidadãos, e a quem cabe a responsabilidades - porque  seus titulares - pelo pagamento das despesas, as quais, presumo eu, são da exclusiva responsabilidade do detentor do cartão. Mais do que este selo de potenciais aldrabões na testa de quem viaja acabamos por levar com o rótulo de potenciais chulos por alegadamente podermos andar a viver à base de trocadilhos com cartões de crédito que confesso nem percebi bem como se desenvolve. Mas será que julgam que andam todos com cartões dourados na carteira? Por acaso acham que a esmagadora maioria dos madeirenses beneficiam de cartões com saldos dourados de não sei quantos milhares de euros? Que eu saiba as maiores patifarias e os maiores patifes, no que a corrupção e gamanço diz respeito, e que por aí andam, recorrem a outros truques com várias cumplicidades, movendo-se noutros meios com mais euros a jorrar, sem que ninguém com eles se preocupe, incluindo o que martelam as suas contas. Com essas patifarias ninguém se  indigna. A trampa da sociedade, pelos vistos, são os coitados dos tesos que usam a merda de um cartão de crédito para comprarem viagens aos filhos, famílias duplamente tributadas e que recebem o ordenado as 31 de cada mês e já estão tesos dois dias depois. Esses é que são o problema desta merda toda. 
Desisto porque ainda me acusam de ter interesses neste sector - nunca tive - ou de andar a desvalorizar uma medida que acho, e insisto, que é justa e que tem tudo (tinha tudo) para funcionar com justiça se não tivesse sido conspurcada. Também não corro o risco de me acusarem de perseguir pessoas que conheço de vista e com as quais pouco ou nunca privei. O que me dá um espaço de manobra que outros porventura não terão.  Não comento pessoas, comento decisões e contesto ou apoio argumentos e/ou "justificações" lógicas ou absurdas que nem deveriam ter sido publicadas. Porque nada explicam e muito menos justificam seja o que for. As pessoas, sejam elas quem forem, essas serão sempre credoras do meu respeito. 
Ou seja, se acham que está tudo bem, se os detentores da verdade e da competência absoluta acham que assim é que devem trabalhar, se acham coerente e justo que se apliquem medidas diferentes para situações iguais - sobretudo quando comparamos Madeira e Açores - se é correcto suspeitar dos próprios madeirenses, então fiquem todos bem. E esperem sentados para que uma terceira companhia low cost chegue à linha da Madeira e resolva todos os nossos males...
Desisto, não tenho pachorra. Façam o que quiserem. Uma sugestão, façam o mesmo como barco quando vier...

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