segunda-feira, setembro 28, 2015

Cinco ministros disparam gastos

Os gabinetes de, pelo menos, cinco ministérios têm mais dinheiro para gastar em 2015. Graças ao reforço das verbas, no final de julho passado, Ministério dos Negócios Estrangeiros, Administração Interna, Educação e Ciência, Finanças e a Presidência do Conselho de Ministros (PCM), onde estão integrados vários gabinetes do Governo (por exemplo, do primeiro-ministro e do vice-primeiro-ministro), tinham mais cerca de 590 mil euros para despesas. Com esse reforço orçamental, os 54 gabinetes governamentais ficaram com 51,9 milhões de euros para gastar em 2015. Os novos orçamentos dos gabinetes constam no Mapa II – Despesas dos Serviços Integrados, por classificação orgânica, especificadas por capítulos, que a Direção-Geral do Orçamento publicou no final de julho: a verba para os gabinetes de cada ministério e da PCM está inscrita na ‘ação governativa’. A partir da comparação desse mapa com o do Orçamento do Estado, constata-se que o Ministério da Administração Interna tem o maior aumento de gastos nos gabinetes: 180 mil euros, um aumento de 7,1%. Os gabinetes do Ministério dos Negócios Estrangeiros têm um crescimento de mais de 208 mil euros, um acréscimo de 6,1%. O restante aumento de verbas nos gabinetes foi assim distribuído: 115 mil euros para o Ministério da Educação e Ciência, 68 500 euros no âmbito da PCM e mais de 17 mil euros para as Finanças. Já os ministérios da Agricultura e Justiça cortaram nos orçamentos. O Ministério dos Negócios Estrangeiros justifica este aumento com a transferência de verbas inscritas noutra rubrica para pagar gastos com a reposição de 20% do salário dos funcionários do gabinete. O CM questionou os restantes ministérios, mas não obteve respostas  (pelo jornalista do Correio da Manhã, António Sérgio Azenha)

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