O pagamento de salários (incluindo despesas de representação) e as despesas extra da administração da RTP custaram, em 2014, mais de 323 mil euros à empresa pública. Alberto da Ponte, presidente do grupo (foi substituído em fevereiro por Gonçalo Reis), teve uma remuneração bruta (sem descontar impostos) de 94 746 euros, mais do que os 75 797 euros que os dois vogais (Luiana Nunes e António Teixeira Beato) receberam. A este total de 246 mil euros, é necessário somar os gastos com telecomunicações, carros e deslocações. Contas feitas, os três administradores custaram à empresa mais 77 mil euros. Alberto da Ponte encabeça os gastos, com 37 443 euros (5271 de telemóvel, 20 736 em viaturas – renda do aluguer, combustível, portagens, reparações e seguro – e 11 435 em viagens – deslocações, alojamento e refeições). Segue-se Beato Teixeira, com 22 306 euros, e Luiana Nunes, com 17 434 (reembolsou a RTP em 1015 euros por gastos de telemóvel). Contudo, a atual administração deverá sair mais cara, já que Gonçalo Reis pediu o regime de exceção da tabela remuneratória definida no estatuto do gestor público e ficou a ganhar 10 mil euros mensais. O vogal Nuno Artur Silva fez o mesmo e ficou a auferir 7390 euros por mês (pelo jornalista Hugo Leal do Correio da Madeira)
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