O consumo das famílias está a aumentar e, com ele, o crédito. Taxas de juro mais baixas têm atraído os portugueses, que voltaram a comprar casas, carros e eletrodomésticos. Quais as consequências para a economia?
Aos primeiros sinais de alívio, as famílias caem de novo nos braços do crédito. Querem comprar casas, carros e eletrodomésticos, computadores e tabletes. Os portugueses não resistem. Mas estarão preparados para estas fúrias consumistas? Os economistas saúdam o crescimento económico alavancado no consumo mas alertam contra o aumento das importações. Eis alguns números que marcam esta nova onda consumista:
5,1 mil milhões de euros
Crédito bancário cedido às famílias entre janeiro e julho deste ano. Um valor que a banca não inscrevia nos seus balanços desde 2011, antes da troika ter entrado em Portugal
2 mil milhões de euros
Crédito concedido para compra de casa até ao final de julho de 2015. Um valor superior a todo o crédito hipotecário concedido em 2012
25%
Subida homóloga dos novos créditos em julho, face a igual mês do ano passado. Os bancos concederam 868 milhões de euros para habitação e consumo
4,4%
Taxa do crédito mal parado nas famílias. Uma percentagem que tem vindo a aumentar ao longo dos últimos meses, embora ainda seja uma das mais baixas da Europa
15,8%
Dos devedores não conseguem pagar os encargos dos empréstimos contraídos para consumo. São 517 mil pessoas que deixaram de cumprir com o pagamento das prestações
1,75%
É o atual spread mínimo do crédito à habitação, o mais baixo dos últimos anos. Este valor já é oferecido por três grandes bancos: Caixa Geral de Depósitos, Santander Totta e Millenniumbcp (texto do jornalista da Visão, Paulo M Santos)
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