A vitória merecida de um homem bom: Guterres obteve uma vitória clara, Goergieva uma humilhante derrota

Guterres é também o único candidato que não tem votos de desencorajamento.A candidata Kristalina Georgieva, que era considerada a rival mais próxima de Guterres, ficou em oitavo lugar no que diz respeito aos votos de encorajamento e ao lado de Danilo Türk, ficou em terceiro lugar das candidaturas mais desencorajadas.Apesar de apoios de peso, como a Alemanha e a Comissão Europeia, Georgieva sofreu uma pesada derrota.

Guterres sem papas na língua lembra os milhares de húngaros obrigados a fugir

Nota: Há uns meses disse numa estação de rádio - portanto fi-lo publicamente - que se António Guterres fosse candidato presidencial eu apoiaria essa candidatura. Por uma razão simples: acho que o Presidente da República deve ser uma personalidade com valores e princípios - não falo de ideologias e opções partidárias - que se identifiquem coma minha forma de pensar e de estar. Considero Guterres uma personalidade que reúne todos os requisitos para ser credor do meu apoio, caso fosse candidato. Como não é - presumo que é um dado adquirido - e considerando as candidaturas que apesar de anunciadas nunca o serão, das candidaturas que dificilmente deixarão de ser, porque arrastarão consigo os partidos, é mais do que provável que não apoie nenhum deles, que não vote em nenhum deles. Para ter "rainhas de Inglaterra" em Belém já chega o actual. Vale-me a satisfação de nunca ter votado nele para a presidência da República. Porquê? Porque não gosto dele. Ponto final.

PSD vai ter que arranjar um candidato melhor: Guterres avança mesmo para Belém

Segundo o Sol, "António Guterres já desfez as dúvidas. Pretende ser candidato a Presidente da República nas próximas eleições e anunciou-o a figuras de topo do PS, apurou o SOL.  Em 1995, o PS pôs fim ao ciclo cavaquista. A história pode repetir-se. Os actual secretário-geral, António José Seguro, e o concorrente a liderar o PS, António Costa, sabem. Entre os ex-líderes, José Sócrates, também foi informado. Jorge Coelho, braço-direito de Guterres, no seu consulado governativo, é outra figura que integra o círculo restrito de informação do ex-líder do PS. Passaram apenas três meses desde que o ex-primeiro-ministro e actual Alto Comissário da Comissão das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) deu um sinal de que poderia estar disponível para entrar na batalha presidencial. “Há sempre uma probabilidade, mesmo que mínima, de isso acontecer”, declarou logo desencadeando múltiplas reacções de contentamento e apoio por parte de socialistas. De António José Seguro a Mário Soares, passando por António Costa, António Vitorino e Francisco Assis, os elogios foram superlativos"

Forbes: Guterres mais influente no mundo que Barroso!

A conhecida revista Forbes (veja aqui a lista completa) elegeu os mais poderosos do mundo. Segundo o jornalista do DN de Lisboa, Duarte Ladeiras, "os 67 chefes de Estado, criminosos, financeiros e filantropistas que realmente comandam o mundo”. É desta forma que a revista ‘Forbes’ apresenta a lista das pessoas mais poderosas do planeta, entre as quais só há um português: António Guterres. Barack Obama é o mais poderoso; Angela Merkel a primeira mulher na lista. O ex-primeiro-ministro de Portugal e actual Alto-Comissário das Nações Unidas para os Refugiados ocupa a 64.º posição, três lugares acima do último da listagem, o Presidente da Venezuela, Hugo Chávez, e 31 abaixo do outro falante em língua portuguesa que também foi seleccionado: o Presidente brasileiro, Lula da Sila. A lista é liderada pelos líderes das três principais potências políticas e militares: Barack Obama, Presidente dos EUA, é o primeiro; Hu Jintao, Presidente da China, é segundo; Vladimir Putin, ex-Presidente da Rússia e actual primeiro-ministro, está no terceiro lugar. Logo a seguir, em quarto e quinto, estão o presidente da Reserva Federal norte-americana, Ben S. Bernanke, e os fundadores do gigante da Internet Google, Sergey Brin e Larry Page, seguidos, no sexto e sétimo lugares, por um magnata das telecomunicações, o mexicano Carlos Slim Helu, e um da comunicação social, Rupert Murdoch. Em oitavo, a ‘Forbes’ colocou Michael T. Duke, presidente do conselho de administração das Wal-Mart Stores, maior grupo retalhista do Mundo. Abdullah bin Abdul Aziz al Saud, Rei da Arábia Saudita, país com as maiores reservas de petróleo, é nono".

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PS: Guterres candidato presidencial?

Algumas facções do PS nacional estão a ponderar, na sequência de reuniões informais realizadas nos últimos meses, formalizar junto de José Sócrates a proposta de uma candidatura de António Guterres, antigo primeiro-ministro e actual alto comissário para os refugiados, às presidenciais de 2011. Segundo a minha fonte - que não revelo - a ideia dos defensores desta ideia é a de que o PS, porque dificilmente conseguirá um candidato capaz de unir os socialistas à esquerda, PCP e Bloco de Esquerda, pode optar por uma personalidade com um perfil pessoal e político que lhe pode garantir simpatias em instituições seculares que continuam a ser importantes na sociedade portuguesa, a que se juntava, segundo dizem, a certeza de conseguir manter o eleitorado socialista na sua esmagadora maioria, podendo ainda "entrar de uma forma significativa" no eleitorado do PSD e mesmo do CDS, além dos eleitores sem vínculo partidário, no fundo a base de apoio de Cavaco Silva. Embora o assunto não tenha sido posto a Guterres de uma forma prévia, destinada a apurar a sua receptividade, há quem admita que o ex-chefe do governo socialista, recuse regressar a uma posição política activa, muito menos contra Cavaco Silva, embora os defensores de Guterres entendam que pode concorrer contra o actual PR. Os mentores deste cenário, que aos poucos emergirá no seio do PS, admitem também que a amizade pessoal de Sócrates e de Guterres, pode ser decisiva e ter um papel importante. Diz a minha fonte que outro obstáculo importante tem a ver com a ala esquerda do PS que preferia a solução Alegre, por exemplo, ou outra, que aproximasse os socialistas do eleitorado de esquerda. Há quem defenda que a solução Guterres seria uma ameaça para Cavaco Silva e que as pressões recentes para que o actual PR anuncie a sua recandidatura, poderão estar relacionada com alguma fuga de informação directamente relacionada com esta estratégia. Aliás, sobre este tema, acho interessante este texto de João Pedro Henriques hoje publicado no DN de Lisboa depois de Marcelo Rebelo de Sousa no seu último programa na RTP ter desafiado Cavaco a anunciar a curto prazo a sua recandidatura.