O novo líder do PS-Madeira, que a esmagador a
maioria dos eleitores madeirenses não conhecem de lado nenhum, que não ganhou
nem perdeu nada já que se limita a ser ainda, sem qualquer ofensa ou outra
interpretação, um cristão novo no PS-M - habilmente apadrinhado por Paulo
Cafofo na sua corrida à liderança, sem que se perceba bem o lugar e o papel do
atual secretário de estado neste contexto dos socialistas regionais - que não
tem qualquer experiência política fora da cadeira do parlamento, não é capaz de
entender, é a minha opinião, que não pode se limitar a insistir nos mesmos
erros do passado, de todos os frustrados e derrotados lideres socialistas
locais que o antecederam (é preciso fazer a lista?!) e que nunca ganharam coisa
nenhuma, nunca assumiram responsabilidades pela derrotas, nunca se demitiram
dos cargos depois de derrotados. O actual líder do PS-M se não se autonomizar
no seu mediatismo pré-eleitoral - é disso que falamos e da sua necessidade
urgente se ser falado e de se mostrar todos os dias para que o conheçam -se não
alterar a sua caminhada e o seu discurso vai pelo mesmo caminho, embora eu ache
que será pior comparativamente com o passado, na medida em que o actual líder
do PS-M não tem carisma, nem perfil para seguidista, nem é conhecido dos
cidadãos, etc, tudo isto por que, e repito, é um "cristão novo" na política,
olhado com desconfiança pelas acusações de que é alvo nas redes sociais. Sem
achar que isso seja relevante, admito e aceito que pode alimentar alguma
desconfiança.
Passar o tempo atrás de uma agenda, que ou é
suscitada pela comunicação social ou pelas redes sociais, em vez de ser capaz
de construir, com os seus meios próprios, uma alternativa positiva, virada para
a frente (nos desafiantes tempos de incerteza e de dúvida, as pessoas querem
clareza na política, competência e o saber olhar para a frente e não para trás,
para um passado que já passou), para o que nos espera e não para o que fizemos
até hoje, é determinante para que se possa erguer junto dos eleitores essa
alternativa.
Parar no tempo, cair no facilitismo do dizer mal
apenas para alimentar egos esfomeados mal nutridos, organizar romarias de
dirigentes, deputados e outros figurões que fazem depois aquelas poses
fotográficas, algo festeiras, para os fotógrafos dos jornais ou para as câmaras
de televisão, parados junto a um buraco ou a qualquer coisa que correu mal - já
agora por que motivo o líder do PS-Madeira não se deixa fotografar e diz umas
lérias idiotas junto de obras de fundamental importância para a Região e que
foram construídas ao longo das últimas décadas na RAM - é absurdo, ridículo e
patético. Chega a roçar o doentio, o vazio de ideias e de propostas
alternativas.
O líder do PS-M nem conseguiu até hoje neutralizar a
campanha feita contra ele, e com origem no seu próprio partido - será que ainda
existem dúvidas quanto a isso e as intenções subjacentes?! - de alegadas
ligações a um determinado grupo
económico regional, só porque foi seu funcionário, que não consegue entrar nos nada
recomendáveis corredores da intriga socialista, que durante 40 anos deitaram
abaixo ou boicotaram anteriores líderes do PS-M pode estar certo que não veio
descobrir a pólvora em lado nenhum e que o que no passado aconteceu, de mau e
de mal, no seu partido, vai voltar a repetir-se, caso não seja capaz de mudar
de atitude e de discurso e perceber que não pode ficar refém nem ir a reboque
das mesmas caras (que o rodeiam) e as mesmas que lá estão há 20 ou 30 ou mais
anos.
Se Gonçalves se sente realizado assim, se fica feliz e estimulado com isso de ser apenas mais do mesmo, então continue no mesmo caminho e borrife-se para o que eu digo ou outros que, pensando como eu, podem dizer o mesmo por meios diferentes. Em 2023 a gente fala, quando perceber que uma derrota será implacável com ele e deixá-lo-á sem condições para fazer o que durante 40 anos outros fizeram, agarrar-se a lugares e sobreviver na política, sobreviver dia após dia. A política dispensa santarrões e é incompatível com anjinhos. E pode crer que, nas derrotas os primeiros a meterem a facada nas costas são os que hoje o rodeiam. E que o estimularam a ir por caminhos opostos aos que a realidade recomendava. Não duvide disso (LFM)
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