Em 2020, primeiro ano da pandemia COVID-19, verificou-se, face ao ano anterior, uma diminuição da disparidade territorial dos resultados dos índices de qualidade ambiental e de coesão – atingindo-se o valor mais baixo de toda a série nesta última dimensão – e um aumento da disparidade no índice de competitividade – o valor mais elevado desde 2011. Em 2020, de acordo com o índice sintético de desenvolvimento regional, cinco das 25 sub-regiões NUTS III superavam a média nacional em termos de desenvolvimento regional global – as áreas metropolitanas de Lisboa (105,96) e do Porto (103,06), a Região de Aveiro (101,76), o Cávado (101,23) e a Região de Coimbra (100,50).
No índice de competitividade apenas três sub-regiões superavam a média nacional: a Área Metropolitana de Lisboa (113,45), com posição destacada, a Região de Aveiro (107,09) e a Área Metropolitana do Porto (105,56). A competitividade apresentava a maior disparidade regional entre as três dimensões de desenvolvimento regional. No índice de coesão, sete NUTS III, maioritariamente do Litoral do Continente, superavam a média nacional. Nesta dimensão destacavam-se a Região de Coimbra (106,86), o Cávado (106,56) e a Área Metropolitana de Lisboa (105,51) com os índices mais elevados. Com valores mais elevados do índice de qualidade ambiental salientavam-se sub-regiões do Interior e as regiões autónomas. A média nacional era superada por 17 NUTS III, verificando-se uma disparidade regional menor que a observada para as restantes dimensões. A Região Autónoma da Madeira (110,98) era a sub-região com maior índice de qualidade ambiental (INE)
Sem comentários:
Enviar um comentário