Quando li declarações dizendo que, a propósito do novo subsídio de mobilidade, estava tudo bem, escrevi aqui, e mantenho, que não abordo mais esta matéria. Registo, contudo, o alerta constante da primeira página do DN do Funchal de hoje mas não deixo de estranhar o seguinte:
- se antes deste novo modelo os CTT sempre efectuaram normalmente os pagamentos dos 60 euros por viagem, sem as exigências tontas de factura e recibo, o que é que aconteceu para mudarem de atitude? Quem mandou os CTT alterarem a sua posição?
- se a portaria entrou em vigor a 1 de Setembro impondo o prazo de 60 dias para pagamento do diferencial das viagens, como é que já há tanta gente assim a receber a devolução ao abrigo da mesma?
- É sabido que só as passagens compradas e realizadas depois de 1 de Setembro, ficam abrangidas pelo novo modelo. Mas os 60 dias estão ainda longe...
- Ou seja, estamos a falar de passagens aéreas compradas pelo menos até meados de Julho e realizadas depois de 1 de Setembro (para perfazerem os tais 60 dias a contar da compra), porque só essas pessoas é que estarão em condições de receberem a devolução já nesta data de Setembro?
Recomendo que as pessoas leiam pelo menos a portaria. Nem falo no decreto-lei original que remetia a regulamentação para a portaria posterior. Repito, causa-me estranheza que os CTT quando se tratava de pagar os 60 euros não colocavam estas merdas todas, porque razão, e a mando de quem, resolveram agora inventar? Mas, repito, como está tudo bem continuo por isso a não falar do tema. Para quê? Além disso detesto a auto-suficiência.
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