sexta-feira, abril 25, 2025

Lisboa entre as 10 cidades com excesso de turismo, diz relatório global

As suas próximas férias estão sobrelotadas? Veja quais são as cidades que estão sobrecarregadas de turistas – e descubra pontos de interesse surpreendentes no topo da nova classificação global de excesso de turismo. Saiu um novo ranking sobre as 40 cidades mais visitadas e Lisboa é uma delas. “Ao criar estes rankings, o nosso objetivo é dar aos viajantes uma imagem clara de onde as pressões do excesso de turismo são mais intensas – para que saibam o que esperar.”, diz Julianne Kim, Co-Fundadora da Wellness Retreats MagazineNEW YORK, NY, UNITED STATES, em comunicado.

A Wellness Retreats Magazine lançou o seu Relatório de Estatísticas do Excesso de Turismo, destacando as 40 cidades mais visitadas do mundo. Com base em novos dados, a publicação identifica três líderes claros para os desafios do turismo excessivo: Orlando (EUA) lidera o rácio turista/residente com 36 turistas por residente, Macau (China) lidera a densidade turística com mais de 547.000 visitantes por km² e Xangai (China) ocupa o primeiro lugar no total de chegadas anuais com quase 397 milhões de turistas. A Europa domina as classificações com a maior percentagem de locais com excesso de turismo nos 10 primeiros lugares. Amesterdão, Paris, Veneza, Roma, Lisboa e Florência estão nos dez primeiros lugares, sendo que Lisboa aparece em nono como pode verificar na tabela abaixo.

“O excesso de turismo continua a ser um grande desafio global, afetando os viajantes, as comunidades locais e o ambiente”, afirmou Julianne Kim, co-fundadora da Wellness Retreats Magazine. “Ao criar estas classificações, o nosso objetivo é dar aos viajantes uma imagem clara de onde as pressões do excesso de turismo são mais intensas – para que saibam o que esperar e possam fazer escolhas mais conscientes sobre quando e como visitar. Viajantes informados podem ajudar a promover uma abordagem mais equilibrada e sustentável ao turismo.”

Ao analisar a concentração turística, Macau lidera a lista, registando 547,112 turists por Km2. Logo atrás estão Paris (442.125 turistas/km²), Barcelona (152.110), Amsterdão (113.999) e Lisboa (85.000). Estes números demonstram a intensa pressão de visitantes sobre áreas urbanas relativamente pequenas. Se analisarmos o top 40 dos países mais visitados, Xangai lidera com impressionantes 396,7 milhões de visitantes anuais. Em seguida, vêm Orlando (67 milhões), Nova York (65 milhões), Roma (51,4 milhões) e Los Angeles (49,1 milhões). Lisboa aparece em 28º lugar com (8,5 milhões).

As 40 cidades mais visitadas em 2024: Dados do turismo local e internacional

Principais conclusões

– Roma acolhe o quarto maior afluxo de turistas, com 51,4 milhões de visitantes por ano.

– Barcelona, que tem sido palco de protestos anti-turismo, ocupa o terceiro lugar em termos de densidade turística, com 152 110 visitantes por km², o que evidencia a crescente frustração dos residentes locais.

– Vários destinos europeus (por exemplo, Paris, Lisboa, Barcelona, Amesterdão, Veneza) aparecem constantemente perto do topo destes indicadores de excesso de turismo.

– Orlando lidera o rácio turista/residente com 36 turistas por residente.

– Macau tem a maior densidade turística, ultrapassando os 547.000 visitantes por km².

– Paris ocupa o segundo lugar em termos de densidade turística, com mais de 442.000 visitantes por km².

– Xangai continua a ser a cidade mais visitada em todo o mundo, recebendo 396,7 milhões de turistas anualmente, o que representa mais de 34% do total de viajantes entre as 40 principais cidades.

O que está a impulsionar as classificações?

De acordo com o relatório, as “viagens de vingança” relacionadas à pandemia, a expansão das companhias aéreas de baixo custo e o hype das mídias sociais impulsionado por influenciadores contribuíram para um número recorde de visitantes em 2024-2025. Muitos destinos populares, incluindo os da Europa e da Ásia, responderam implementando novos limites de visitantes, impostos turísticos e regulamentações mais rígidas sobre aluguéis de curto prazo para mitigar impactos ambientais e sociais prejudiciais (Sapo)

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