O presidente da Comissão Executiva do Millennium bcp, Miguel Maya, desvalorizou o impacto da subida das taxas de juro, afirmando acreditar que ficarão “próximas dos 2%” e não afetarão a capacidade de investimento das empresas e famílias. “Há um fenómeno nos EUA, onde está a haver e vai haver um crescimento muito significativo das taxas de juro. Mas do que estamos a falar na Europa é da normalização da política monetária, não estamos a falar de taxas de juro fora daquilo que é o normal. A minha expectativa e do Banco Comercial Português não é de subidas muito significativas”, afirmou Miguel Maia durante a conferência ‘Millennium Talks’, promovida hoje no Porto para debater o investimento empresarial. Salientando que “o que é normal são taxas de juro próximas dos 2%”, o líder do Millennium bcp reiterou a sua “expectativa de que, até ao final de 2023, as taxas de juro não estejam acima” desse valor, que “é o usual numa economia de mercado”. “Portanto, não estou preocupado nem ao nível da capacidade de investimento, nem ao nível das dificuldades das famílias em pagar. Estou preocupado, sim, com os custos da energia (e esses, sim, têm um impacto muito significativo) e com o impacto dos custos dos fertilizantes na produção alimentar. Portanto, há aqui outros fatores que são muitíssimo mais relevantes do que esta normalização da política de taxas de juro”, rematou (Executive Digest)
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