O líder opositor venezuelano, Juan Guaidó, voltou a insistir que é preciso pressão internacional para que a oposição venezuelana chegue a um “acordo abrangente” com o regime para conseguir eleições presidenciais livres e justas no país, em 2024. “O nosso compromisso de luta, pela Venezuela, está intacto. Reiteramos a necessidade de pressão internacional, para alcançar um acordo abrangente e para consolidar a unidade com [eleições] primárias e a presença nas ruas para obter as eleições presidenciais livres e justas que nos devem”, escreveu na sua conta no Twitter. Na mesma rede social, Guaidó divulgou ainda um vídeo afirmando que a oposição “continua na luta para sair da ditadura e alcançar a liberdade para a Venezuela, apesar das perseguições e ataques do regime” liderado por Nicolás Maduro.
“Como o faremos? Realizando umas [eleições] primárias que nos levem a participar em unidade, organizados e mobilizados em eleições livres e justas”, explica. Por outro lado, insiste na organização e mobilização nas ruas para promover “um Acordo de Salvação Nacional que especifique as datas e as condições eleitorais, com a pressão diplomática da comunidade internacional”. As próximas eleições presidenciais venezuelanas deverão realizar-se em finais de 2024. Em 28 de junho, a aliança opositora Plataforma Unitária, reuniu-se com uma delegação do Governo dos Estados Unidos que esteve na Venezuela.
O encontro, segundo a oposição, teve como propósito “coordenar esforços para restabelecer o processo de negociação” com o Governo do Presidente Nicolás Maduro. Após o encontro, a oposição anunciou que estava na disposição de retomar “imediatamente” o diálogo com o Governo, suspenso desde 2021. Em 4 de julho, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, disse que Moscovo estava na disposição de apoiar o diálogo entre o chavismo e a oposição (Expresso)
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