Entrámos no mês em que grande parte da população portuguesa tira férias, embora uma parte significativa não tenha a possibilidade de passar férias fora da sua residência habitual. 35% dos portugueses não consegue pagar uma semana de férias fora da sua residência, uma percentagem muito superior à média da UE (27%). Pior do que Portugal, apenas estão Roménia, Grécia, Bulgária e Hungria.
A taxa de esforço para pagar as férias é bastante diferente consoante o país de origem. São precisos, em média, cerca de 16 dias de trabalho para cada português auferir um rendimento suficiente para conseguir pagar uma semana de férias num destino de férias de praia no Mediterrâneo. O cálculo tem em conta os rendimentos líquidos em cada país e considera o custo da gama média (sete dias ao valor médio de cerca de 170€/dia, o que inclui hotel, refeições, transportes, atrações turísticas, etc.). O custo dos voos não é considerado.
A taxa de esforço em Portugal não tem paralelo nos restantes países da Europa Ocidental e equipara-se às economias de leste (com salários baixos). Nos países do centro e norte da Europa basta uma semana de trabalho (5 dias) ou pouco mais para fazer face aos encargos das férias. Em Portugal, são necessárias mais de três semanas de trabalho (Mais Liberdade, Mais Factos)
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