Miguel Albuquerque afirmou que o Ministério Público
tem que respeitar as liberdades e os direitos dos cidadãos e evitar
linchamentos na praça pública. Relativamente à entrevista dada pela procuradora-geral
da República, que falou sobre vários casos mediáticos, inclusive o da alegada
corrupção na Madeira, Miguel Albuquerque considera que “temos de trabalhar nas
reformas necessárias no sentido de conseguir duas coisas: a independência do
poder judicial e que os direitos, liberdades e garantias do cidadão sejam
salvaguardados. É nesse balanço que a justiça funciona e não para fazer
circos”. “A única maneira de credibilizarmos o regime é que a Justiça actue de
forma eficaz com respeito pelo núcleo central dos direitos, liberdades e
garantias dos cidadãos, como existe no Estado Democrático, e que as pessoas que
são averiguadas não sejam linchadas na praça pública para promoção, muitas
vezes de egos ou promoção de determinadas forças políticas ou para ajudar
jornais e revistas que vivam do sensacionalismo”, acrescentou (DN-Madeira)
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