sábado, julho 20, 2024

Nota: a rafeirice dos crápulas do costume

A tática é conhecida e vem nos manuais mais recentes da chamada política de sarjeta. Frustrados com a votação de determinado partido dito extremista - mas com o qual sonhavam, sem o assumirem, para viabilizar uma jogada de bastidores de conquista do poder que acabou ridicularizada, e ainda nem sabemos os custos políticos futuros dessa aldrabice falhada – alguns, poucos, partidos locais que sonhavam com outro desfecho, desencadearam imediata campanha, no espaço mediático e nas redes sociais, contra o tal partido que lhes "lixou” a vida, usando um discurso reforçadamente ainda mais agreste e punitivo que é apenas o reflexo dos efeitos do oportunismo frustrado. Falhadas as tentativas de assalto ao  poder regional, por via de trocadilhos matemáticos, onde todos cabiam, incluindo os alegados inimigos políticos – mas que acabam sempre por servir em determinadas ocasiões.... - as insignificantes hordas de apoiantes desses personagens e partidos, frustrados com os desfechos de votações, com as quais ainda sonharam como se fossem uma espécie de última migalha de pão no prato de duas bocas esfomeadas, ambas subscritoras de uma farsa casamenteira e de fachada, condenada ao fracasso por falta de condições – e sem falar das conhecidas e crescentes desconfianças entre os noivos falhados, algo que tem o genes em divergências parlamentares num passado não tão longínquo como parece e que alguns parecem querer esconder – ei-los a optarem pela acostumada invasão cobarde e anónima das redes sociais disponíveis - hoje de projecção insignificante - contando com a cumplicidade de espaços que acham que o anonimato é chique e tolerável, pelo menos até que não lhes entre pela casa dentro ou lhes toque na família. Nesse caso censuram e deitam no lixo tudo o que lhes for enviado, também sob o anonimato cobarde, mesmo que denunciando "pecadores" e "pecados" praticados por exemplares rafeiros de uma "virgindade" santarrona e de pacotilha que nem ao diabo serve mas que amparam toda a porcaria anónima desde que lhes sirva os seus interesses ocultos.

Então temos, voltando à política, uma certa esquerda, que sempre diabolizou e disse mal do Chega, a reforçar ainda mais esse seu discurso anti-Chega, apenas porque a expectativa de que uma votação diferente - que poderia servir os interesses e os sonhos desses manhosos que se movem no esgoto nojento da política e das redes sociais, sem a coragem de darem a cara, no fundo para não se poder identificar o lixo que são e o perfil rafeiro que caracteriza esses bandalhos - saiu furada. Portanto, Chega e PAN serão por mais algum tempo os alvos preferenciais – a IL beneficia agora de um estado de graça temporário... - dessa escumalha frustrada e derrotada que quando chegar a altura vai ter que explicar aos eleitores qual a verdadeira diferença entre S e J quando, supostamente, os eleitores de J não terão votado em S porque não queriam nada com essa gentinha. E mesmo que tenham saído frustrados, há esboços de intenções casamenteiras tentadas, de contornos nunca esclarecidos, que, repito, a seu tempo terão que ser explicadas aos eleitores por quem de direito, para que eles decidam, sobretudo os milhares de votos úteis que acharam, mal, que votando excepcionalmente em J isso era a garantia de penalização do partido no poder e ao mesmo tempo de afastamento de S do poleiro. Isto promete! (LFM)

Nota: S e J? Cada um que decifre...

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