O plano do Governo de Espanha será para os próximos
cinco anos. Os quatro mil milhões de euros servirão para estabelecer um novo
acordo laboral, além de uma aposta na diversificação e reposicionamento do
negócio. Governo espanhol prepara-se
para injetar quase quatro mil milhões de euros nos Correos durante os próximos
cinco ano, para evitar que os serviços postais abram falência. A notícia é
avançada pelo “El Economista“, citando que esta injeção monetária serve para
compensar o acumular de resultados financeiros negativos ao longo da década,
que já ultrapassam mais de 940 milhões de euros.
Entre as novidades, Moncloa concordou com os sindicatos UGT e CCOO um novo quadro laboral para atualizar as condições de trabalho dos mais de 50 mil colaboradores da empresa. Este plano prevê a manutenção da empresa pública como operadora do Serviço Postal Universal para todo o território espanhol a partir de 2025. Está assegurado um aumento do financiamento para este serviço que cubra os seus custos e que adapte a empresa a um novo modelo digital. Para executar esta estratégia existirão 1.050 milhões de euros, refere a publicação espanhola.
O acordo inclui ainda um reposicionamento da atividade dos Correos através do planeamento de uma nova rota que inclua a prestação dos chamados Serviços de Interesse Económico Geral (SIEG), que sejam de interesse público para os cidadãos, como por exemplo procedimentos administrativos ou serviços financeiros básicos, explica a publicação espanhola. Este plano inclui também um foco nos serviços postais onde a empresa perdeu um terço do volume de negócios e viu a sua quota de mercado cair de 97% para 85%. O mesmo aconteceu com as encomendas onde a quota desceu dos 37% para os 21%, refere o “El Economista”.
Para além disso o plano quer apostar na diversificação do negócio para áreas como por exemplo a logística. Será feita uma aposta na transformação tecnológica e digital, a que se junta um novo plano de investimentos ou a internacionalização da atividade. Para isto estão previstos 1.350 milhões de euros. Para a execução de um novo quadro laboral, onde se inclui reformas antecipadas, um novo acordo coletivo que vai atualizar as condições de trabalho e salariais, e uma jornada de trabalho de 35 horas semanais, vão existir 1,5 mil milhões de euros (Jornal Económico, texto do jornalista Ruben Pires)
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