Os jovens imigrantes desempregados conseguem trabalho mais rápido em relação aos jovens em geral. Segundo um estudo do ISCTE, divulgado pelo Jornal Público, a razão está na disponibilidade em aceitarem trabalhos menos desejados. O peso dos imigrantes no mercado de trabalho português é cada vez maior e são sobretudo os jovens que rapidamente conseguem o 1.º emprego em Portugal. “Se compararmos com a globalidade dos jovens, enquanto estes demoram cinco meses a inserir-se, a média dos jovens em geral é 11 meses, portanto, é uma diferença muito grande”, diz Paulo Marques, coordenador do Observatório do Emprego Jovem. Segundo um estudo do Observatório do Emprego Jovem, divulgado pelo Jornal Público, a razão é simples. Os jovens imigrantes estão disponíveis para aceitar os trabalhos menos desejados e que exigem poucas qualificações, mesmo quando são licenciados. “Por um lado, alojamento e restauração. As colocações dos imigrantes neste setor têm uma percentagem muito acima daquilo que é a globalidade dos jovens, depois aquilo que são os serviços de apoio e estamos a falar de limpezas, seguranças, call centers, agências de trabalho temporário”, explica Paulo Marques.
O estudo feito a partir de dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) mostra que as ciências sociais, comércio e direito são as áreas onde os jovens com formação superior têm mais dificuldade em arranjar emprego, seguidas pelas artes e humanidades. As engenharias, as tecnologias da informação e as áreas da saúde são os setores que oferecem melhores remunerações e onde não se sente tanto o desemprego (SIC Notícias)
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