segunda-feira, julho 22, 2024

Jovens imigrantes conseguem trabalho mais depressa, revela estudo do ISCTE

Os jovens imigrantes desempregados conseguem trabalho mais rápido em relação aos jovens em geral. Segundo um estudo do ISCTE, divulgado pelo Jornal Público, a razão está na disponibilidade em aceitarem trabalhos menos desejados. O peso dos imigrantes no mercado de trabalho português é cada vez maior e são sobretudo os jovens que rapidamente conseguem o 1.º emprego em Portugal. “Se compararmos com a globalidade dos jovens, enquanto estes demoram cinco meses a inserir-se, a média dos jovens em geral é 11 meses, portanto, é uma diferença muito grande”, diz Paulo Marques, coordenador do Observatório do Emprego Jovem. Segundo um estudo do Observatório do Emprego Jovem, divulgado pelo Jornal Público, a razão é simples. Os jovens imigrantes estão disponíveis para aceitar os trabalhos menos desejados e que exigem poucas qualificações, mesmo quando são licenciados. “Por um lado, alojamento e restauração. As colocações dos imigrantes neste setor têm uma percentagem muito acima daquilo que é a globalidade dos jovens, depois aquilo que são os serviços de apoio e estamos a falar de limpezas, seguranças, call centers, agências de trabalho temporário”, explica Paulo Marques.

O estudo feito a partir de dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) mostra que as ciências sociais, comércio e direito são as áreas onde os jovens com formação superior têm mais dificuldade em arranjar emprego, seguidas pelas artes e humanidades. As engenharias, as tecnologias da informação e as áreas da saúde são os setores que oferecem melhores remunerações e onde não se sente tanto o desemprego (SIC Notícias)

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