João
Pedro Louro tem sido cada vez mais pressionado para abandonar a liderança da
Juventude Social Democrata (JSD) menos de um mês após ter sido eleito para o
cargo, avança esta terça-feira o ‘Diário de Notícias’: recorde-se que o jovem
responsável ficou marcado pelas acusações de abandono do avô e acaba de perder
um dos principais elementos da sua direção.
Bruno Bessa, um dos atuais cinco vice-presidentes da JSD, demitiu-se por ter sido “afastado dos processos de decisão” depois de ter defendido que a estrutura devia voltar a votos “devido aos danos reputacionais e políticos” decorrentes do escândalo sobre o abandono a que João Pedro Louro deixou o avô e tio, que viviam rodeados de lixo numa casa da família, em Odivelas.
“Depois
de ter apresentado esta estratégia para a atual situação política da JSD, teve
início, de dentro para fora, uma descaracterização deliberada da minha pessoa e
do meu bom nome. E isso, para além de ser profundamente injusto, é ilegítimo”,
referiu Bessa, presidente da Distrital do Porto da JSD, numa carta enviada aos
militantes neste domingo.
Mesmo admitindo que João Pedro Louro está a ver “o seu nome manchado na comunicação social de uma forma questionável e eticamente reprovável”, o agora ex-vice-presidente da JSD realça que “as notícias vindas a público têm, naturalmente, impacto na credibilidade e reputação da nossa estrutura e devem merecer uma clara, transparente e perentória resposta política”. Assim, a resposta passa por “devolver o poder às bases e permitir que os militantes se pronunciem”. A direção da juventude social-democrata já negou a possibilidade de os órgãos da JSD se demitirem em bloco, para quem o “dano reputacional e político em apreço deve ser dirimido em exclusivo pelo visado no foro privado” – já o pai, Pedro Louro, demitiu-se da presidência da Concelhia de Alcochete do PSD (Executive Digest)
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