quarta-feira, junho 01, 2022

Nota: Afinal o que é que querem mesmo que aconteça na Ucrânia?


Quando olho para estes títulos na imprensa de hoje, quando tenho presente o crescente (e perigoso) impacto social da guerra e do ricochete das sanções na vida dos europeus - que começam a mostrar sinais de saturação e de oposição a certas medidas de Bruxelas que reconheceu que algumas delas não foram devidamente estudadas antes - interrogo-me sobre se, afinal, a ideia é mesmo acabar com a guerra ou continuá-la? Ou será que temos duas potencias a transformarem a Ucrânia numa espécie de laboratório para-militar ou mais ainda do que isso?

Mas quem é que confia na palavra dos ucranianos nesta fase das guerra, ainda por cima com armas nas mãos e o desejo natural de vingança ou ajuste de contas por tudo o que o bandalho do Putin tem feito ao pais? Por que cortam as pernas ao envolvimento da ONU em negociações de paz?

Vamos aos títulos esclarecedores

- Entrega de armas à Ucrânia: Rússia avisa EUA para risco de confronto militar entre os dois países

- Blinken sobre envio de armas à Ucrânia: Kiev deu “garantias” de que não vai atacar território russo. O secretário de Estado norte-americano assegurou que existe uma grande confiança entre a Ucrânia e os EUA.

- Rússia admite encontro entre Putin e Zelensky, EUA vão enviar armas mais sofisticadas para a Ucrânia

- Moscovo “não confia nas promessas da Ucrânia” e afirma que os EUA estão “deliberadamente a deitar achas na fogueira”

- EUA enviam mais armamento para a Ucrânia mas com uma condição

- Embargo ao petróleo: “Não prejudica tanto a Rússia, prejudica muito mais os clientes que não têm o produto”, ou seja, os europeus (LFM)


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