sábado, junho 11, 2022

Nomeação de adjunta da ministra da Defesa Nacional levanta dúvidas de “apadrinhamento político”

A Organização Transparência e Integridade considera que o caso pode “suscitar questões no âmbito de um sistema de patronage (apadrinhamento político)”.A adjunta da ministra da Defesa Nacional, Helena Carreiras, saiu de um gabinete do ministro para uma empresa pública da tutela para um ano depois regressar ao mesmo gabinete com uma ministra diferente. De acordo com o “Diário de Notícias”, a organização Transparência e Integridade considera que o caso levanta dúvidas de “apadrinhamento político”. Como a nova adjunta foi anteriormente Diretora de Relações Internacionais da IdD-Portugal Defence, acabou por optar pelo salário de origem da IdD. Com esta decisão, ficou a ganhar cerca de mais 300 euros por mês que os colegas na mesma categoria: ela aufere os 4089,14 € e os restantes adjuntos 3732,76 €. Este vencimento é pago integralmente pelo gabinete. Os quadros superiores sujeitos a concursos públicos para a progressão na carreira olharam para este "vaivém" da adjunta como uma "injustiça" e "favorecimento". Segundo as declarações prestadas pelo vice-presidente da organização Transparência e Integridade, Nuno Cunha Rolo, esta sucessão de acontecimentos pode “suscitar questões no âmbito de um sistema de patronage (apadrinhamento político)” (Expresso)

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