De repente, acabaram-se os almoços em família, as viagens e as idas ao cinema. Fazíamos reuniões por Zoom, pão caseiro e à noite víamos o Bicho de Bruno Nogueira no Instagram. Com o número de casos de Covid-19 a aumentar, há cinco anos (18 de março de 2020) o então primeiro-ministro António Costa declarava o estado de emergência em Portugal, o que obrigou ao encerramento de escolas, bares, discotecas, lojas, restaurantes, algumas empresas e restringiu a circulação de pessoas. Sem sabermos por quanto tempo, confinámo-nos em casa. Numa primeira fase, as máscaras e o desinfetante escasseavam, levando-nos às filas nas farmácias e ao distanciamento social. Acabaram-se os almoços em família, as viagens, as idas ao restaurante, ao ginásio, ao shopping, ao cinema, ao teatro ou a concertos. Habituámo-nos a acompanhar os boletins diários da DGS – em que Graça Freitas, então diretora-geral da Saúde, e a ministra Marta Temido, nos revelavam os números de infetados e de óbitos. Recorde algumas das novas rotinas dos confinamentos – hoje, e olhando para trás, não há muitas coisas que parecem estranhas? (Sábado, texto da jornalista Sónia Bento)
Sem comentários:
Enviar um comentário