Os novos Secretários Regionais estão escolhidos, há alguma inexperiência governativa da parte de alguns deles - experiência governativa ao mais alto nível, clarifico - mas o segredo destas "coisas" reside na habilidade, na competência e na inteligência que os nomeados depois mostram ao escolheram para os diferentes sectores que vão tutelar, pessoas que tenham reconhecida competência, que dominem bem essas diferentes áreas de intervenção e seus "dossiers", e que obviamente tenham uma interligação pessoal e institucional com quem os escolhe e nomeia. A eficácia dos governos muitas vezes começa a edificar-se e reside nas chamadas segundas linhas, onde ocorre muito do trabalho de bastidores, parte essencial no processo de decisão, e onde trabalho preliminar assume particular relevância, deixando para os políticos e para o Conselho de Governo as decisões finais para cada processo, tal como lhes compete. Portanto nada de juízos pessoais, as escolhas estão feitas, um governo nunca é uma extensão obrigatória de um partido, nem tem que ser, por isso os partidos viram-se para a sociedade em geral e escolhem pessoas que dão garantias técnicas que, desde logo quem as vai liderar, acha que estão garantidas, por serem essenciais. Se com o tempo as coisas precisarem de acertos, lá estará o presidente do Governo para as formalizar, sem pressões, mas com convicção. Isso se, repito, caso se revele necessário, porque nesta fase o que queremos todos é o sucesso de quem vai ser empossado. Para bem de todos nós. Por isso, não alimento especulações analíticas, na certeza porém que o PS e demais partidos da oposição - sobretudo o maior derrotado das regionais de Março de 2025 - que optem por uma avaliação pessoal dos escolhidos, façam juízos avaliativos negativos, como se apresentassem alguma vez alternativas mais válidas. Por isso perderam nas urnas, perdem sistematicamente nas urnas. Para satisfação e sucesso de outros (LFM)
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