domingo, janeiro 12, 2025

Sondagem CNN Portugal: André Ventura atrás de Ana Gomes, Rio ou Cotrim nas preferências para as Presidenciais

A publicação é de 8 de setembro de 2020, quando André Ventura estava já na corrida presidencial que Marcelo Rebelo de Sousa viria a vencer meses depois, derrotando todos os oponentes na primeira volta. O já então presidente do Chega, ali um partido com apenas um deputado (o próprio), prometia que iria apresentar a demissão do cargo caso Ana Gomes ficasse à sua frente. "Não vai acontecer", prometeu André Ventura. Mas aconteceu: a 24 de janeiro de 2021, longe dos 60,70% de um vitorioso Marcelo Rebelo de Sousa, Ana Gomes ficou em segundo com 12,97%. Atrás dela ficou o presidente do Chega, com 11,90%. André Ventura não se demitiu, como tinha sugerido na rede social que entretanto mudou de nome para X. Agora, e sabendo-se que volta a ser candidato, questiona-se sobre qual será o objetivo do líder do Chega.

Caso esse objetivo passe por ficar à frente de Ana Gomes, política da ala do PS que não anunciou nenhuma candidatura, as coisas podem voltar a não correr bem. É que, de acordo com uma sondagem realizada pela Pitagórica para a TVI, CNN Portugal, TSF, JN e O Jogo, André Ventura fica atrás de várias personalidades, incluindo a própria Ana Gomes.

Com efeito, o presidente do Chega obteve apenas 11% na resposta "votaria de certeza", numa altura em que há mais por saber sobre quem será candidato a Belém do que outra coisa. Dos 19 candidatos incluídos na sondagem da Pitagórica, André Ventura fica atrás de 13, igualando-se a António Vitorino. À sua frente ficam, para além de Ana Gomes, nomes como João Cotrim Figueiredo ou Paulo Portas, por exemplo. Se em 2021, e mesmo ficando atrás de Ana Gomes, o resultado parecia bom, obter algo semelhante desta vez significa ficar aquém das expectativas para um partido que tem, agora, 50 deputados na Assembleia da República e conseguiu 18,07% nas últimas eleições legislativas.

Ficha técnica

Sondagem realizada pela Pitagórica para a TVI, CNN Portugal, TSF, JN e O Jogo, com o objetivo de avaliar a opinião dos Portugueses sobre temas relacionados com as eleições presidenciais e com a atualidade do país. O trabalho de campo decorreu entre os dias 28 de dezembro de 2024 e 05 de janeiro de 2025, foram recolhidas 400 entrevistas telefónicas a que corresponde uma margem de erro máxima de +/- 5,00% para um nível de confiança de 95,5%. A amostra foi recolhida de forma aleatória junto de eleitores Portugueses recenseados e foi devidamente estratificada por género, idade e região. A Taxa de resposta foi de 65,36% e a direção técnica do estudo é da responsabilidade de Rita Marques da Silva (CNN-Portugal, texto do jornalista António Guimarães)

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