Conhecimento de questões de defesa é o que menos se valoriza, apesar de Gouveia e Melo ser o nome mais bem colocado. Uma liderança forte é a caraterística que os portugueses mais valorizam num Presidente da República. De acordo com uma sondagem realizada pela Pitagórica para a TVI, CNN Portugal, TSF, JN e O Jogo, 42% dos inquiridos valorizam esta caraterística, numa altura em que a personalidade mais bem colocada na corrida a Belém parece ser um militar, mais precisamente o almirante Henrique Gouveia e Melo, que continua a adiar um esclarecimento sobre uma eventual candidatura. Integridade e ética e capacidade de tomar decisões difíceis são, logo de seguida, as duas caraterísticas mais valorizadas, com ambas a reunirem 31% das respostas dos inquiridos. Não estando diretamente ligados a um militar, são traços que exigem uma personalidade mais forte e com caráter de liderança.
Curiosamente, se as caraterísticas mais valorizadas parecem apontar para uma figura da autoridade, aquela que os portugueses menos valorizam também parece falar a Gouveia e Melo. Conhecimento em questões de defesa, com apenas 4% de preferências, é essa caraterística, mesmo num cenário de guerra na Europa e com a ameaça de que o conflito se estenda.
Caraterística - Percentagem
Liderança forte 42%
Integridade e ética 31%
Capacidade de tomar decisões difíceis 31%
Capacidade de comunicação 28%
Experiência política 27%
Capacidade de unir diferentes grupos 25%
Transparência na gestão 19%
Habilidade em resolução de conflitos 17%
Compromisso com a educação 14%
Empatia e sensibilização social 11%
Visão inovadora 10%
Conhecimento de políticas de saúde 8%
Flexibilidade e adaptabilidade 6%
Foco em sustentabilidade e meio ambiente 5%
Conhecimento em questões de defesa 4%
Outras 7%
Não sabe / não responde
Ficha técnica
Sondagem realizada pela Pitagórica para a TVI, CNN Portugal, TSF, JN e O Jogo, com o objetivo de avaliar a opinião dos Portugueses sobre temas relacionados com as eleições presidenciais e com a atualidade do país. O trabalho de campo decorreu entre os dias 28 de dezembro de 2024 e 05 de janeiro de 2025, foram recolhidas 400 entrevistas telefónicas a que corresponde uma margem de erro máxima de +/- 5,00% para um nível de confiança de 95,5%. A amostra foi recolhida de forma aleatória junto de eleitores Portugueses recenseados e foi devidamente estratificada por género, idade e região. A Taxa de resposta foi de 65,36% e a direção técnica do estudo é da responsabilidade de Rita Marques da Silva. A ficha técnica completa, bem como todos os resultados, foram depositados junto da Entidade Reguladora da Comunicação Social que os disponibilizará para consulta online (CNN-Portugal, texto do jornalista António Guimarães)
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