quinta-feira, junho 10, 2021

Sondagem: Rio foi o líder partidário que mais desceu na avaliação dos portugueses

 


António Costa também caiu, mas é o único com saldo positivo, de acordo com a sondagem da Aximage para o JN, DN e TSF. Catarina Martins (BE) e João Cotrim de Figueiredo (liberais) a subir. André Ventura é o mais criticado. Rui Rio foi o líder partidário que mais perdeu este mês no barómetro da Aximage para o JN, o DN e a TSF. Quando se pede uma avaliação aos portugueses, o líder do PSD tem agora um saldo negativo de 26 pontos (a diferença entre as notas positivas e as negativas). A queda do social-democrata entre abril e maio (16 pontos) supera inclusive a de António Costa (que caiu 12 pontos). Sendo que o socialista tem o conforto de ser o único líder partidário com saldo positivo.

Costa consegue uma percentagem de avaliações positivas acima da média entre os que residem na região de Lisboa (54%), entre as mulheres (mais sete pontos do que os homens) e entre os socialistas (87%). E este é o maior contraste com Rui Rio, que não convence nem os que votam no PSD: 35% dos eleitores sociais-democratas dão-lhe nota negativa e apenas 33% dão nota positiva.

A avaliação de Rio também é particularmente negativa entre o eleitorado mais à Direita (Iniciativa Liberal e Chega). O que pode ser também uma consequência da sua insistência em colocar o partido ideologicamente ao Centro, como voltou a fazer no chamado "congresso das direitas", que decorreu em maio passado.

Bloquista e liberal estão a subir

No barómetro deste mês há dois líderes que se destacam pela positiva: Catarina Martins e João Cotrim de Figueiredo conseguem equilibrar a sua avaliação e chegar a saldo zero. A bloquista ganha quatro pontos e o liberal sete, de abril para maio. No fundo da tabela continua André Ventura, do Chega. A avaliação negativa de uma fatia considerável de portugueses já se tornou a norma. A rejeição do líder da direita radical é mais visível na Área Metropolitana do Porto (66%), nos que têm entre 50 e 64 anos (68%), nos que têm maiores rendimentos (70%) e no eleitorado bloquista (86%) (Jornal de Notícias, texto do jornalista Rafael Barbosa)

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