Infelizmente parece que alguns acham que é
"chique" a agressividade contra Ventura e o Chega em espaços
públicos, incluindo a televisão, quando a deontologia obriga a que os
jornalistas sejam isentos (respeitando a sua liberdade de pensamento e opções
partidárias), mesmo que discordem do entrevistado e das suas ideias ou
propostas. A RTP voltou a dar um mau exemplo depois da TVI24 o ter feito
semanas antes, em ambos os casos tendo Ventura candidato presidencial como
visado. Desconfio que essas entrevistas revelaram-se mais-valias para ele,
graças à postura tonta dos entrevistadores. Não é por essa via que se combate o
extremismo na política portuguesa nem as ideias mais radicais de Ventura.
Combate-se tudo isso construindo um país mais justo e mais eficaz, não dando
razões nem motivos para que Ventura e o Chega tenham o discurso que têm, façam
as propostas que fazem ou abordem o quotidiano dos portugueses com a
contundência populista e demagógica que o fazem. O sucesso desses
entrevistadores revela-se nas sondagens desta semana:
- Ventura aguenta 72% dos votos que obteve nas
legislativas, não os perdendo para Marcelo;
- Ana Gomes continua em segundo lugar, com 13% das
intenções de voto, mas o candidato do Chega, André Ventura segura o 3º lugar
com 8% e sobe... (LFM)
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