Segundo o Económico, o "Presidente do BCE mantém que países com dívida elevada não podem descurar rigor orçamental. O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, defendeu hoje que os governos devem fazer da redução dos impostos uma prioridade. A declaração de Mario Draghi foi feita num discurso em Roma, citado pela Bloomberg, onde o presidente do BCE disse que os executivos devem mitigar o efeito recessivo da austeridade. No entanto, o responsável máximo da autoridade monetária considerou que as políticas orçamentais devem manter-se num padrão sustentável e os países com elevados níveis de dívida precisam de manter o rigor no défice orçamental. Draghi justificou que a falta de credibilidade nas finanças públicas pode penalizar os bancos. O presidente do BCE afirmou ainda que os obstáculos a um mercado de trabalho único na União Europeia devem ser reduzidos. Draghi acrescentou que os riscos em torno do desemprego jovem causam perturbação social. Apesar de reconhecer que o modelo europeu de Estado Social impediu que a crise fosse pior, o presidente do BCE admitiu que o modelo deve ser actualizado. O presidente da autoridade monetária do euro justifica ainda o corte nas taxas de juro decidido na semana passada. "A fragilidade macroeconómica propagou duas partes da zona euro onde até agora a transmissão da política monetária nunca tinha sido questionada", disse Draghi, acrescentando que se necessário o BCE voltará a actuar ao nível da política monetária, para a manter acomodatícia. A 2 de Maio, o BCE cortou a taxa de juro em 25 pontos base para 0,5%"
