Segundo o Dinheiro Vivo, "a "TSU dos pensionistas" constará no menu de medidas a apresentar à 'troika' para fechar a 7ª avaliação, mas com uma nota específica dizendo que o Governo procurará medidas alternativas para que não venha a ser necessário aplicá-la. A nuance permitiu o acordo entre Passos Coelho e Portas, depois de um domingo em que tanto PSD como CDS temeram que o Governo caísse. O que está em causa é uma contribuição de solidariedade para ser aplicada por todas as pensões (quer sejam pagas pela CGA ou pela egurança social) em moldes semelhantes à atual Contribição Extraordináia de Solidariedade (CES). Quando apresentou as linhas gerais do plano de cortes ao pais, Passos Coelho referiu mesmo que esta contribuição de solidariedade usaria a base da CES, indiciando que é para ser aplicada para reformas a partir de 1350 euros e com um esquema de taxas semelhante. Recorde-se que a CES prevê um esquema de taxas que começa nos 3,5% podendo ir, no patamar mais elevados (ou seja para os valores de refromas na parte que excedem os 7545 euros), até aos 40%. Esta semelhança de valores e de taxas justifica que o encaixe estimado com a CES e a nova CVonstribuição de Solidariedade (também apelidada de TSU de reformados) fosse semelhante: 421 milhões e 436 milhões de euros respectivamente. No fim de semana passado Paulo Portas afirmou que não poderia deixar ir em frente a Constribuição de Solidariedade, mas no debate quinzenal, na passada sexta-feira, Passos Coelho recusou dar a medida como extinta, afirmando que o Governo iria fazer tudo para encontrar poupanças alternativas de modo a minimizar o mais possível o seu impacto. Num plano diferente está a medida que tem por objetivo a convergência da fórmula de cálculo das pensões pagas pela CGA (sistema público) com as do Centro Nacional de Pensões da Segurança Social (que paga aos reformados do sector privado). Neste caso os visados pelos cortes são apenas os funcionários públicos que entraram na adminustraçõa púlica antes de 1993 e, segundo indicam as declarações de Passos Coelho na passada sexta-feira, também os atuais reformados da CGA que viram parte da sua pensão calculadas com as regras em vigor até 2005, segundo as quaisse passava à aposentação com uma reforma equivalente a 89% do último salário. Com esta medida, o Governo espera uma poupança que estima em mais de 700 milhões de euros por ano".