quinta-feira, setembro 21, 2023

Sondagem: PS e PSD crescem nas intenções e liberais mais próximos do Chega


O Partido Socialista (PS) termina o verão reforçado e abre a sessão legislativa com mais intenções de voto. Nem a crise da habitação nem a inflação elevada fizeram o partido descer na sondagem da Intercampus para o CM/CMTV e ‘Jornal de Negócios’. PS e PSD crescem nas intenções e liberais mais próximos do Chega. Se as eleições legislativas fossem hoje, o PS sairia vencedor, mas seguido de muito perto pelo PSD, que reforçou as intenções de voto no último mês. Aliás a direita (com exceção do Chega), melhorou os resultados face a agosto e com todos os partidos juntos (PSD, Chega e IL) já teria uma maioria.

É o que mostra a mais recente sondagem da Intercampus para o Correio da Manhã: O PS sobe para 28,8% das intenções de voto (crescimento de 2,2% face a agosto), enquanto o PSD atingiu os 24,6% (subida de 2,1%). Já o Chega caiu 0,4%, para 11% das intenções de voto, e a Iniciativa Liberal subiu 1%, para 8% das intenções de voto. O Bloco de esquerda perdeu terreno face a agosto, caindo para os 5,5% (descida de 1,3%), enquanto a CDU está em sentido contrário, crescendo 0,6% para 3,7%. Livre e PAN estão também em tendência de descida: no primeiro caso reduziu as intenções de voto em0,4%, para os 2%, enquanto o PAN teve uma queda ainda maior, de 1,1%, para os 1,8%. Nota ainda para o CDS-PP, sem assento parlamentar, que desceu 0,2% nas intenções de voto face a agosto, para os 0,7%. Olhando à imagem que os portugueses têm das instituições políticas nacionais, Marcelo sai prejudicado, mas ainda assim com uma nota positiva: desceu para os 3,2 ( de 0 a um máximo de 5). O primeiro-ministro também caiu para os 2,5 de nota, com avaliação negativa, o mesmo resultado registado pelo Governo.

Já quanto a líderes partidários, a sondagem aposta para uma descida das avaliações (face a agosto) de Luís Montenegro (2,7), António Costa (2,6), Inês Sousa Real (2,5), Paulo Raimundo (2,3) e Nuno Melo (2,4%). Os restantes líderes mantiveram a avaliação do mês anterior: Rui Rocha com 2,7; Mariana Mortágua com 2,7; Rui Tavares com 2,7 e André Ventura com 2,2. Nenhum dos líderes partidários tem nota positiva. Quando ao Governo, 9% dos portugueses concorda que José Luís Carneiro, ministro da Administração Interna é o melhor ministro, enquanto o pior avaliado é João Galamba. O ministro das Infraestruturas é considerado o pior ministro por 21,2% dos inquiridos (Executive Digest)

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