sábado, setembro 30, 2023

Nota: que os partidos e os políticos retomem a normalidade da política

Na Madeira se o PS e toda a restante esquerda tivessem possibilidades matemáticas de uma geringonça no parlamento regional, ninguém duvide que essa opção teria sido anunciada na própria noite eleitoral e o acordo seria formalizado rapidamente. Por isso a política tem muita hipocrisia junta, sobretudo quando se entra, imitando a escumalha rafeira, nojenta e desregulada que conspurca as redes sociais, pela via do insulto fácil e da invenção e fabricação de falsas notícias e informações, impedindo os debates sérios que podem e devem ser feitos de forma construtiva e séria na nossa sociedade, substituindo-os pela via do insulto fácil, ofensivo, mentiroso e indiscriminado, do  populismo de esquerda e da demagogia manipuladora. É a política refém destes bandalhos, de canalhada sem escrúpulos, de cretinos, de gentinha que se comporta pior que baratas prontas a ser esmagadas - lixo sem escolaridade, sem formação, sem educação, sem valores, sem princípios, sem berço, que usa as redes sociais de forma leviana, destruindo-as - e os indicadores de abandonos são inequívocos - baratas miseráveis, muitas vezes até familiares umas das outras, que valem zero na sua rafeirice imutável e nojenta, e que são esmagadas nas urnas.

Em resumo, uma coisa é, por exemplo, haver partidos que discordam de estratégias de outros partidos - e estão no seu direito - outra coisa é andarem com um discurso idiota que esconde a derrota, tentando disfarçar a frustração da rejeição e da humilhação, partidos esses que nunca assumem o seu próprio descalabro eleitoral - veja-se o que se passou com o PS-Madeira que foi, indiscutivelmente, repito, indiscutivelmente o grande derrotado das regionais de 2023 na Madeira mas que em vez de dar exemplo reclamou da parte dos vencedores atitudes que o próprio PS-Madeira poderia e deveria ter sido o primeiro a dar o exemplo. O PS-Madeira perdeu mais de 22 mil votos e caiu mais de 14% na votação obtida e ficou sem 7 deputados. Um desfecho destes, que em situações normais, caso a política também obrigasse à lisura discursiva e comportamental, retirava ao derrotado qualquer autoridade moral para perorar sobre o que os outros fazem ou deixam de fazer. Pensem nisso e tragam de novo a tranquilidade, a seriedade, a ética, o respeito, o diálogo à política regional para que as pessoas não se afastem ainda mais das urnas, realidade que muitos tentam ridiculamente disfarçar com "matemáticas" oportunistas destinadas a dar maior legitimidade àquela que realmente aconteceu nas urnas. E não vamos desenvolver muito o tema, porque ainda caímos na discussão sobre o financiamento de autarquias e porventura suscitando dúvidas sobre a veracidade de valores que servem de base ao apuramento dos montantes transferidos anualmente pelo OE. Fica claro?

A abstenção existe, quando existe, porque os partidos e os políticos falham, porque se revelam incapazes de mobilizar os cidadãos, porque criam entre eles a desilusão e a frustração de não acreditarem em quem deviam acreditar. Apenas isso. (LFM)

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