sábado, setembro 23, 2023

Sondagem: Mais de metade dos adeptos aponta Benfica como favorito a ganhar a Liga

O Benfica é o favorito a ganhar a Liga portuguesa de futebol de 2023/24. Na sondagem realizada pela Aximage, para o DN, JN e TSF, e que decorreu entre os dias 14 e 18 deste mês, mais de metade dos inquiridos (51%) indicam as águias como a equipa com mais hipóteses de garantir o título, no final da prova. O FC Porto, com 22%, é a segunda equipa com mais citações, enquanto o Sporting reúne 16% dos votos. O Sporting de Braga, com 4%, fecha o quarteto, sendo que 1% dos inquiridos ainda refere a possibilidade de um quinto clube, não identificado no questionário, ser capaz de se sagrar campeão. Na distribuição geográfica, o Benfica reúne o maior número de citações no Centro do país (63%) e na Área Metropolitana de Lisboa (62%), enquanto na Área Metropolitana do Porto o favoritismo dos encarnados baixa para os 29%. Já os dragões têm mais citações na região portuense (55%), caindo a pique no meio lisboeta, só com 5% de referências. Entretanto, o Sporting não é citado em primeiro lugar em nenhuma região do país, embora no Centro fique à frente dos portistas como o segundo clube com mais hipóteses de ser campeão (20% contra 12%), tal como em Lisboa (21% contra 5%), e no Sul e ilhas (19% contra 17%).

O Sporting de Braga, que é o quarto clube nas apostas para o título, apenas consegue ser terceiro no Norte do país, com 14% de indicações, à frente do Sporting, com 10%. O Benfica reúne o favoritismo em ambos os sexos, em todos os grupos etários e na generalidade das classes sociais. Quando a questão passa a ser quem construiu o melhor plantel, o Benfica volta a ser o mais mencionado (49%), seguido pelo Sporting (13%), FC Porto (11%) e Sp. Braga (5%). Porém, mais de um quinto (22%) não sabe indicar. Na distribuição geográfica, o Benfica é o que tem mais referências em todo o país, inclusivamente na Área Metropolitana do Porto (37% de respostas, contra 22% do F.C. Porto).

Por outro lado, à questão sobre qual é o melhor reforço/jogador desta época no futebol nacional, mais de um terço (36%) indica tratar-se de Di María, do Benfica. O argentino supera Gyokeres, reforço sueco do Sporting, que se fica pelos 12%. Kokçu, outra aquisição dos encarnados, teve 6% de indicações. O FC Porto, através dos reforços Alan Varela e Iván Jaime, tem 4% e 3% de resposta dos inquiridos. Já João Moutinho, do Sp. Braga tem 3%, tal como Nico González, do F.C. Porto.

Mais descontos não estão a entusiasmar

Uma das medidas novas que mais tem despertado a atenção nos jogos é o período de compensação que os árbitros estão a dar, nos finais da primeira e da segunda parte dos encontros, com o intuito de corrigir vários períodos em que não se joga, como na comemoração de golos, substituições e lesões, entre outros motivos.

No entanto, a maior parte dos inquiridos nesta sondagem não concorda com o aumento do número de minutos que tem sido concedido pelos árbitros, para lá dos 90 minutos. Um total de 42% rejeita esse acréscimo, enquanto 35% concorda com a medida. Na pesquisa, 23% não manifestam opinião.

É no Sul do país e nas ilhas (47%) que se encontram os maiores críticos do aumento do tempo extra nos jogos. No sentido oposto, é na Área Metropolitana do Porto (39%), que há mais opiniões favoráveis, sobre a medida implementada.

Se em ambos os sexos não há números muito díspares, em termos de grupos etários é no mais elevado (acima de 65 anos) que se encontram as opiniões mais desfavoráveis ao aumento da compensação (48%). Já se se falar em classes, o segmento C2 (45%) é o que mais rejeita o crescimento do tempo extra, enquanto o escalão mais baixo (D) é o que mais está de acordo com a medida, reunindo 37% de respostas favoráveis.

Atuação dos árbitros e do VAR igual ao que era

Mais de um terço dos inquiridos nesta sondagem é da opinião de que a atuação dos árbitros e do VAR, relativamente à temporada passada, situa-se num nível equivalente. Para 36% das pessoas que responderam ao inquérito está tudo igual em termos de arbitragem, embora o número de pessoas que acredita que o nível baixou e os juízes, assistentes e videoárbitro estão a errar mais não seja muito inferior (31%). Clara é a indicação sobre eventuais melhorias. Só 12% refere que os árbitros e o VAR estão a errar menos, sendo que 21% não sabe responder sobre isto.

É na Área Metropolitana de Lisboa (34%) que se encontram mais pessoas que acham que a arbitragem está a errar mais. Os mais otimistas em relação ao desempenho situam-se no Centro do país (14%), enquanto a opinião de que está tudo igual tem mais menções no Norte (44%). Os homens afiguram-se como mais exigentes, com 41% a sentirem que a arbitragem portuguesa está a errar mais, o que só é subscrito por 22% das mulheres. O grupo etário mais jovem (18-34 anos), é o que mais acha que está tudo igual (40%). Ao nível social, as opiniões mais negativas surgem na sondagem através das citações da classe C1 (34%), enquanto é a classe mais baixa (D), é a que se mostra com maior benevolência, com 13% a entender que houve uma evolução favorável.

Ficha técnica

Sondagem de opinião realizada pela Aximage para DN/JN/TSF/O JOGO. Universo: Indivíduos maiores de 18 anos residentes em Portugal. Amostragem por quotas, obtida a partir de uma matriz cruzando sexo, idade e região. A amostra teve 804 entrevistas efetivas: 696 entrevistas online e 108 entrevistas telefónicas; 380 homens e 424 mulheres; 181 entre os 18 e os 34 anos, 210 entre os 35 e os 49 anos, 225 entre os 50 e os 64 anos e 188 para os 65 e mais anos; Norte 281, Centro 177, Sul e Ilhas 123, A. M. Lisboa 223. Técnica: Aplicação online (CAWI) de um questionário estruturado a um painel de indivíduos que preenchem as quotas pré-determinadas para os indivíduos com 18 ou mais anos; entrevistas telefónicas (CATI) do mesmo questionário ao subuniverso utilizado pela Aximage, com preenchimento das mesmas quotas para os indivíduos com 50 e mais anos e outros. O trabalho de campo decorreu entre 14 e 18 de setembro de 2023. Taxa de resposta: 71,52%. O erro máximo de amostragem deste estudo, para um intervalo de confiança de 95%, é de +/- 3,5%. Responsabilidade do estudo: Aximage, sob a direção técnica de Ana Carla Basílio (DN-Lisboa, texto do jornalista João Faria)

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