segunda-feira, julho 11, 2022

Uma curiosidade pós-40º Congresso nacional do PSD


Nas eleições para o Conselho Nacional do PSD (70 mandatos eleitos fora inerências), no 40º Congresso Nacional recentemente realizado no Porto, concorreram 6 listas. Uma oficial (A), apadrinhada por Luís Montenegro, que obteve 404 votos, 91,2% e elegeu 42 mandatos, 60%. Uma outra (B) liderada pelo ex-secretário-geral de Passos Coelho, Matos Rosa, que obteve 101 votos e elegeu 10 conselheiros, 14%. Uma outra (C) atribuída a ex-deputados laranjas em São Bento que somou 63 votos e elegeu 6 conselheiros. A lista D de ex-elementos da distrital de Lisboa, ficou-se pelos 35 votos e 3 mandatos. A lista I rotulada de lista do "interior" não foi além de 15 votos e 1 mandato. Já a lista J liderada pelo líder da JSD de Aveiro totalizou 66 votos e 6 mandatos no Conselho Nacional. Finalmente a lista V, da estrutura social-democrata da Guarda, somou 25 votos e elegeu 2 mandatos. Em números absolutos, votaram para o Conselho Nacional 721 delegados, dos quais nove brancos e três nulos. Ou seja as listas ditas mais basistas num partido supostamente basista viram afinal o que vale o basismo (18 dos 70 mandatos eleitos). Porque o "elitismo" corporativista nos partidos, mais ou menos rafeiro, continua a ser muito forte, cada vez mais, esmagando se necessário quem não alinhar pelo mesmo dispasão (LFM)

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