O ministro das Finanças, Fernando Medina, reconheceu que os elevados níveis de inflação têm “um impacto muito forte" nas empresas e nas famílias, particularmente nas mais vulneráveis, defendendo ser esta noção que tem dirigido a ação do Governo. “[A inflação] É obviamente um elemento com impacto muito forte do ponto de vida das famílias, de vários segmentos de rendimento, em especial dos mais vulneráveis. É também naturalmente uma área com fortíssimo impacto no andamento da economia, na vida das empresas, na forma como a atividade económica se desenvolve”, disse esta quinta-feira numa audição conjunta da Comissão de Assuntos Europeus e da Comissão de Orçamento e Finanças, no parlamento. Perante os deputados, Fernando Medina defendeu que “é precisamente na base desse reconhecimento que toda a ação do Governo tem sido dirigida”, garantindo, em resposta às questões colocadas várias vezes sobre o impacto no dia a dia, que “em circunstância alguma" desvalorizou o “impacto que a atual situação traz para as famílias”. O governante recordou ainda as previsões da Comissão Europeia, divulgadas esta quinta-feira, que preveem uma taxa de inflação para Portugal de 6,8% este ano, para salientar que ainda assim se situa abaixo dos 7,6% previstos para a zona euro. “Relativamente à inflação, Portugal apresenta também uma inflação abaixo da zona euro, aliás, é um dos países com inflação mais baixa da zona euro, apesar do valor bastante acima do que estamos habituados”, vincou (CNN-Portugal)
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