A avaliação que os portugueses fizeram da atuação do
Presidente da República no caso do ucraniano morto às mãos do SEF. Um em cada
três portugueses avalia de forma negativa a atuação do Presidente da República
no processo do imigrante ucraniano morto nas instalações do SEF. É o resultado
da sondagem TVI/Observador/Pitagórica, que mostra também que a maioria dos
inquiridos considera que Marcelo Rebelo de Sousa devia ter exigido a demissão
do ministro da Administração interna e devia ter telefonado à família do
cidadão ucraniano.
Só 18 por cento dos inquiridos defendem que a atuação do Presidente neste caso foi boa ou muito boa, 29% acredita que Marcelo esteve mal ou muito mal e 49% avalia a atuação do Presidente como meramente razoável.
Mas há mais críticas a Marcelo Rebelo de Sousa: a
maioria dos inquiridos, 59%, diz que o presidente devia ter feito um telefonema
à família e uma maioria ainda mais esmagadora, 69%, vai mais longe e responde
que o Presidente devia ter exercido a sua influência para o Estado indemnizar
mais cedo a família do imigrante ucraniano.
Em matéria de consequências políticas, há 50% a defender que o Presidente da República devia ter exigido a demissão do ministro da Administração Interna e 42% que não defende esta tomada de posição.
Sobre a indemnização propriamente dita, a grande
maioria está de acordo e considera que o Governo tomou uma boa decisão: 74%
manifesta-se nesse sentido, contra 9, que diz ser uma má decisão.
Esta sondagem foi feita pela Pitagórica para a TVI e
jornal Observador, entre os dias 17 e 27 de dezembro, com 629 entrevistas
telefónicas. O grau de confiança é de 95,5%, para uma margem de erro de 3,99%.
A Ficha técnica completa, bem como todos os resultados, foram disponibilizados junto da Entidade Reguladora da Comunicação Social que os disponibilizara oportunamente para consulta online (TVI24-Observador, texto da jornalista Joana Reis)
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